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ARTIGO COM VÍDEOS – Lá vem um Top 7 do rugby nacional que é dos bons. E é para mostrar como o rugby brasileiro precisa ser nacional. Lembramos 7 feitos de clubes de fora do Sul-Sudeste!
É opinativo o artigo, viu! Mas se você achou que faltou algo, comente educadamente para compartilhar a lembrança.
7 – Goianos: vice campeão da Copa do Brasil 2011
Conhecido inicialmente como Goiânia Rugby Clube, o time mais antigo de Goiás tem no currículo um vice campeonato da Copa do Brasil (na época, a segunda divisão do Campeonato Brasileiro), em 2011. Naquele ano, o Pequi Nations (a Copa Brasil Central) era uma fase da Copa do Brasil e o time goiano venceu seus rivais locais para avançar às semifinais, vencendo o FTC/Bahia, caindo apenas na final diante do Ilhabela.
Por sua vez, o feminino do Goianos é presença constante no Super Sevens, tendo boas atuações.
6 – UFG/Xavantes na Colômbia!
Outro time de Goiás que tem uma grande história é a equipe da UFG, que após ser campeã brasileira universitária em 2017 garantiu a chancela da CBDU para representar o rugby brasileiro nos Jogos Sul-Americanos Universitários em Bogotá, na Colômbia. Foi uma viagem épica para o pessoal de Goiânia.
5 – GRUA: o super invicto
Se tem um clube no Brasil que pode se orgulhar de sua invencibilidade no rugby XV é o GRUA, de Manaus, que simplesmente não perde. O clube vencendo de modo invicto todas as edições da Liga Norte (de 2012 e 2018) e e 2019 venceu (mas desta vez não invicto) o Pequi Nations.
De todo modo, o GRUA é um clube de paixão, fundado em 1995 e que por décadas vem fazendo incursões em torneios na Venezuela… viajando de ônibus! A melhor colocação é um terceiro lugar em 2016 em torneio com os melhores clubes do país vizinho.
4 – Orixás: a Bahia na elite nacional
O rugby baiano não nasceu ontem. Em 2007, a seleção do estado, os Orixás, conseguiu um grande feito (o maior do rugby nordestino até então): o vice campeonato da Série B do Campeonato Brasileiro. O time baseado em Salvador derrotou um jovem Jacareí para garantir promoção à primeira divisão nacional (com o BH subindo como campeão).
Em 2008, os baianos se tornaram os primeiros nordestinos na primeira divisão nacional, fazendo boas figuras em derrotas contra São José, Niterói e Curitiba. Mas o rebaixamento acabou inevitável.
O rugby baiano ainda teve sucesso nesse período dando o que falar no sevens masculino, com o FTC/Bahia Rugby Social jogando o Circuito Brasileiro até 2010, com direito a vitórias sobre clubes importantes.
3 – A saga potiguar: Dragons na elite em 2014
O último time nordestino a jogar a primeira divisão do rugby masculino nacional foi o Armstrong Dragons, de Natal, em 2014. A proeza veio após o título da segunda divisão nacional, quando o clube potiguar tinha parceria com o Alecrim, clube de futebol local. O Alecrim ergueu a taça da competição em 2013 vencendo o Rio Rugby nas quartas (53 x 03), o Goianos na semifinal (45 x 00) e o Charrua na decisão (33 x 07).
Na primeira divisão, o Dragons teve um timaço, com brasileiros, argentinos e sul-africanos, e chegou a vencer Band Saracens (29 x 10), Rio Branco (40 x 12) e Niterói (73 x 12), mas foi rebaixado por uso irregular de atletas e seu projeto acabou. O clube chegou a jogar até torneio em Mônaco.
2 – Delta voando alto no Super Sevens
Uma das grandes histórias de superação de nosso rugby é o Delta, do Piauí, que batalhou muito para se tornar uma das 8 grandes equipes do rugby feminino brasileiro. Em 2014, o Delta já brilhava, viajando quase 50h de ônibus para as etapas. Entre os feitos daquele ano estava o 6º lugar de uma das etapas, que já deixava clara a força da equipe de Teresina.
O Delta e em 2015, com direito a dois 3ºs lugares de etapas, o time do Piauí fechou o Super Sevens na 7ª colocação geral. Em 2016, o voo seguiu e o Delta foi 5º colocado geral, com direito a vice campeonato da 3ª etapa, perdendo apenas para o campeão Curitiba.
Em 2017, as piauienses ainda garantiram a classificação para serem uma das 8 equipes centrais do Super Sevens, fechando a temporada em 5º lugar, com mais um 3º lugar na etapa final.
Novamente o Delta assegurou posição como equipe central do Super Sevens para 2018 e atingiu outro 5º lugar geral, com direito a mais um 3º lugar na etapa do SPAC no fim do ano.
1 – Melina vice campeão nacional
Em 2019, no entanto, a bola da vez foi o Melina, de Cuiabá. Fundado em 2016, o clube tem estrutura invejável, com o melhor CT do país, o time matrogrossense já vinha construindo uma trajetória ascendente quando em 2018 seu primeiro grande feito, ao terminar o Super Sevens Feminino em 6º lugar na classificação geral, com direito a épico vice campeonato na 2ª etapa, quando perdeu apenas para o Band.
O Melina conquistou lugar como equipe fixa do Super Sevens 2019 e brilhou. A esquadra roxa foi vice campeã da 1ª e da 2ª etapa e conquistou o inédito título da 3ª etapa do circuito, quando fez a festa em Jundiaí, alcançando a liderança temporária do circuito. No entanto, o vice campeonato diante do Band na etapa final tirou das matogrossenses o título nacional. Vice, mas com uma história que nenhum outro clube de fora do Sul-Sudeste conseguiu até o momento.