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A Confederação Brasileira de Rugby confirmou que não realizará mais neste ano o Super Sevens Feminino, por conta dos desdobramentos da pandemia. A competição máxima do rugby feminino foi cancelada, assim como já havia ocorrido com o Super 12 masculino.
Por conta dos atrasos e das mudanças no sistema do bolsa atleta, não haverá mais o benefício para 2020 especificamente, o que significa que o cancelamento do Super Sevens não terá impacto sobre o bolsa atleta.
O Super Sevens Feminino é organizado anualmente pela CBRu e conta com investimentos de R$ 500 mil, captados em sua totalidade por meio de Lei Federal de Incentivo ao Esporte. A disputa em um calendário menor de meses e jogos poderia comprometer de forma incisiva na prestação de contas ao governo federal e às empresas patrocinadoras.
“O rugby é mais vulnerável ao contágio em razão de ser um esporte de contato. As liberações para a prática dos treinos em fases não são iguais em todos os estados e isso afetaria a competitividade relativa entre os clubes, além de expor as jogadoras a um maior risco de lesão. As liberações em momentos diferentes também inviabiliza a logística de transporte interestadual. Então, o objetivo é permitir uma volta prudente aos gramados sem expor as equipes ao risco de contaminação”, disse o CEO da CBRu, Jean-Luc Jadoul.
Ao todo, oito equipes participariam do Super Sevens Feminino deste ano na primeira divisão e ao menos seis na segunda. Em 2019, o Band Saracens foi o campeão.