Foto: NRL

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ARTIGO COM VÍDEOS – O segundo jogo do State of Origin 2020 manteve a série viva, com New South Wales obtendo grande vitória por 34 x 10 sobre Queensland! O State of Origin é o grande evento do Rugby League (o rugby de 13 jogadores) da Austrália, que opõe as seleções dos dois principais estados do país para a modalidade – um verdadeiro jogo das estrelas! Na primeira partida, Queensland havia vencido e, com isso, a decisão da série de 3 partidas será em Brisbane, casa dos Maroons.

O jogo foi em Sydney, casa dos Blues (NSW), mas foram os Maroons (Queensland) que começaram com tudo com o primeiro try do jogo, de Xavier Coates, voando.


Porém, os Blues dominaram o restante da primeira etapa e viraram o marcador com tries do halfback inteligente Cody Walker (em lindo dummy), do capitão James Tedesco e do artilheiro Addo-Carr (a Raposa!), para abrirem 18 x 04 confortáveis.

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O impacto foi sentido pelos Maroons e o segundo tempo foi aberto com try dos Blues, com o experiente Jack Wighton. Nocaute. Aos 52, o veterano Daniel Tupou cravou outros try para os anfitriões.

Josh Papalii ainda fez um try de consolação para os Maroons, mas, aos 64′, “The Fox” Addo-Carr correu para seu segundo try, liquidando a partida. 34 x 10!


O último e decisão duelo será na próxima quarta-feira.

State of Origin Logo

State of Origin 2020

New South Wales 34 x 10 Queensland, em Sydney

New South Wales

Tries: Addo-Carr (2), Walker, Tedesco, Wighton e Tupou

Conversões: Cleary (4)

Penais: Cleary (1)

1 James Tedesco (c) (Roosters), 2 Daniel Tupou (Roosters), 3 Clint Gutherson (Eels), 4 Jack Wighton (Raiders), 5 Josh Addo-Carr (Storm), 6 Cody Walker (Rabbitohs), 7 Nathan Cleary (Panthers), 8 Daniel Saifiti (Knights), 9 Damien Cook (Rabbitohs), 10 Payne Haas (Broncos), 11 Angus Crichton (Roosters), 12 Tyson Frizell (Dragons), 13 Jake Trbojevic (Sea Eagles);

Interchange: 14 Dale Finucane (Storm), 15 Junior Paulo (Eels), 16 Nathan Brown (Eels), 17 Isaah Yeo (Panthers);

Queensland

Tries: Coates e Papalii

Conversões: Holmes (1)

1 Valentine Holmes (Cowboys), 2 Xavier Coates (Broncos), 3 Kurt Capewell (Panthers), 4 Dane Gagai (Rabbitohs), 5 Phillip Sami (Titans), 6 Cameron Munster (Storm), 7 Daly Cherry-Evans (c) (Sea Eagles), 8 Dunamis Lui (Raiders), 9 Jake Friend (Roosters), 10 Josh Papalii (Raiders), 11 Felise Kaufusi (Storm), 12 Jadyn Su’A (Rabbitohs), 13 Tino Faasuamaleaui (Storm);

Interchange: 14 Ben Hunt (Dragons), 15 Lindsay Collins (Roosters), 16 Jai Arrow (Titans), 17 Moeaki Fotuaika (Titans);

 

O que é o Rugby League

O Rugby League é uma modalidade do rugby que nasceu em 1895 no Norte da Inglaterra. Na época, o rugby (o Rugby Union) proibia o profissionalismo no mundo todo, mas um grupo de clubes ingleses se opôs à proibição de pagamentos a jogadores e romperam com a federação inglesa, formando uma liga independente. A fim de mudar a dinâmica do jogo e torná-lo mais aberto, a liga passou a promover mudanças nas suas regras, criando uma modalidade distinta, jogada com regras diferentes. O League, no entanto, se difundiu fortemente apenas no Norte da Inglaterra e na Austrália, onde é mais popular que o Union. O esporte ganhou popularidade ainda na Papua Nova Guiné (país da Oceania onde é o League e não o Union quem reina) e, em menor dimensão, na Nova Zelândia e em algumas partes da França.

As entidades que organizam o Rugby League no mundo não têm ligações com as entidades do Rugby Union. A federação internacional do League é a International Rugby League (IRL) – Federação Internacional de Rugby League. No Brasil, a entidade que organiza o League é a CBRL – Confederação Brasileira de Rugby League.

Quais as principais diferenças do League para o Union?

  • O League é jogado por 2 times de 13 jogadores cada, com 4 reservas, sendo que um atleta que foi substituído poderá retornar a campo. A modalidade reduzida principal é o Nines, de 9 jogadores de cada lado;
  • No League, o try vale 4 pontos, a conversão 2, o penal 2 e o drop goal (chamado também de field goal) 1 ponto;
  • Não existem rucks. Quando um atleta sofre o tackle, é seguro e vai ao chão o jogo é parado. O atleta com a bola é liberado, rola a bola com os pés para trás e o jogo é reiniciado. É o chamado “play the ball”;
  • Cada equipe tem direito a realizar 5 vezes o play the ball e, na sexta vez que um atleta é derrubado, a posse da bola troca de equipe. É a chamada “Regra dos 6 tackles”. Com isso, é comum após o 5º tackle a equipe com a posse da bola chutá-la;
  • Se a equipe defensora tocar na bola entre um play the ball e outro a contagem de tackles é zerada. Quando uma equipe com a posse de bola comete um erro de manuseio e a bola troca de posse o primeiro tackle é considerado “tackle zero” e a contagem se inicia apenas após ele;
  • Não há lineouts. A reposição da bola que saiu pela lateral é feita a partir de um scrum. Penais chutados para a lateral são cobrados com free kick;
  • Na prática, os scrums não possuem disputas, pois a equipe que introduz a bola na formação pode introduzi-la diretamente no pé de sua segunda linha. Porém, a equipe sem a bola pode tentar empurrar a formação para roubar a bola (o que é raro de acontecer);
  • Não existe o mark. Com isso, chutes no campo ofensivo são frequentes;
  • Um chute dado atrás da linha de 40 metros do campo de defesa que saia pela lateral após a linha de 20 metros do campo ofensivo é chamado de “40/20” e premia a equipe chutadora com a manutenção da posse da bola e com a contagem de tackles zerada;
  • A numeração dos atletas no League muda. Os números mais altos são para os forwards e os números menos são para a linha. O fullback é o camisa 1 e o pilar o 13, por exemplo;