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ARTIGO COM VÍDEOS – Fim de semana decisivo no sevens masculino mundial! Em Paris, o Stade Jean Bouin recebeu pela primeira vez desde 2006 uma etapa da Série Mundial de Sevens! E logo uma etapa decisiva, a penúltima da temporada, que teve participação do Brasil como convidado.

 

Não foi desta vez que os Tupis conseguiram quebrar o tabu e sair de um torneio do circuito com alguma vitória. O Brasil acabou derrotado por Austrália, África do Sul, Inglaterra, Escócia e Portugal e se despediu com o último lugar, mas com alguns bons momentos.

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Na briga pelo título, quem levou a melhor foi Samoa, que mostrou grande crescimento na reta final do circuito e conquistou seu primeiro torneio na temporada, batendo o rival Fiji na final de virada em partida emocionante. Fiji, no entanto, também comemorou, terminando o torneio acima de África do Sul e Nova Zelândia e colocando uma mão na taça da temporada.

 

Com os resultados de Paris, Fiji abriu 14 pontos de vantagem sobre a vice líder África do Sul e só um desastre tira o campeonato dos fijianos. A última etapa ocorre no próximo fim de semana, em Londres.

 

A briga também ferveu contra o rebaixamento, com a Rússia mais uma vez terminando na frente de Portugal. Os russos irão à Inglaterra com 6 pontos de frente sobre os portugueses, sendo que o último colocado será rebaixado.

 

O fim de semana na Cidade Luz ainda contou com a presença da Seleção Brasileira Feminina, que levou um elenco próximo de força máxima para a capital francesa para realizar amistosos contra as seleções da França e da África do Sul. As Yaras, no entanto, acabaram derrotadas nos seis jogos realizados contra as adversárias.

 

Austrália vence sem maiores problemas

As ações do Paris Sevens começaram nesta sexta com os jogos da primeira rodada. Nenhuma surpresa foi registrada na largada do torneio, ficando os destaques maiores para a boa vitória da África do Sul sobre a Inglaterra, com incríveis 4 tries do artilheiro da temporada Senatla, e para o atropelo da França sobre o Canadá, 42 x 5, levantando a torcida. O Brasil, por sua vez, largou com derrota esperada para a Austrália, 38 x 0. Os Tupis foram amplamente dominados e começaram o jogo cometendo erros individuais, que deram maior conforto aos australianos na busca pelos espaços. Stannard fez 2 tries para os aussies, enquanto Clark, Jenkins, Hutchinson e Kingston também cruzaram o in-goal.

 

Sábado se encerra sem surpresas

No sábado, cada seleção encarou mais duas partidas. O Brasil foi derrotado tanto por África do Sul como por Inglaterra. Contra os Boks, placar de 30 x 7, mas com destaque para o belo try de Boy, interceptando passe nas 22 de defesa e correndo o campo inteiro para levantar o estádio. Já contra a Inglaterra o marcador ficou em 38 x 12 para os ingleses, com Lucas Muller e Alemão fazendo os tries brasileiros em belas arrancadas. Nos jogos decisivos do Grupo C, a Austrália passou pela Inglaterra em jogo apertado, 24 x 19, decidido com try de McCutcheon, para tirar as chances inglesas de classificação. A África do Sul confirmou seu favoritismo com uma vitória irrepreensível de 31 x 0 sobre os australianos.

No Grupo A, a Nova Zelândia, mais uma vez, venceu na última bola, derrotando o Quênia por 19 x 17 com try de Kaka, aproveitando bobeada da defesa queniana em penal cobrado rapidamente. O Quênia avançou em segundo lugar, enquanto no duelo dos desesperados a Rússia bateu Portugal.

Fiji, por sua vez, venceu com contundência o Grupo B, com Leone Nakarawa fazendo estrago, enquanto Samoa avançou no segundo lugar. E pelo Grupo D quem falou mais alto foi a dona da casa, a França, que levantou a torcida com grandes vitórias sobre Estados Unidos (24 x 12, com direito a magia de Vakatawa) e Argentina (26 x 14). Os Pumas passaram em segundo lugar.

 

Brasil se despede novamente sem vitórias

Ainda não foi desta vez que o Brasil quebrou o tabu de vitória na Série Mundial de Sevens Masculina. Os Tupis abriram domingo com derrota para a Escócia por 38 x 14 nas Quartas de Final do Bowl. Fleming foi o nome do jogo para os escoceses, anotando 3 dos 6 tries da equipe, enquanto Rambo e Stefano fizeram os tries do Brasil, chegando a reduzir o placar para 21 x 14, antes dos escoceses abrirem a diferença.

 

Na na Semifinal do Shield, o Brasil novamente foi dominado por Portugal, em partida que tinha a melhor chance de vitória brasileira. Ameaçado seriamente de rebaixamento, Portugal dominou por completo a partida e negou quase totalmente a posse de bola aos Tupis na primeira etapa, com Duarte Moreira, Nuno Guedes e Pedro Leal fazendo os tries que deram frente de 19 x 0 aos lusos. Rambo descontou para o Brasil no começo do segundo tempo, mas Moreira fez seu segundo try e definiu o trunfo português.

 

A vitória acabou dando um ânimo extra a Portugal, que derrotou na sequência Gales na decisão do Shield, 24 x 19, reduzindo o prejuízo que teve na etapa. No Bowl, a Rússia não passou das semis, caindo diante da Inglaterra. O título (9º lugar) coube à Escócia, que despachou os decepcionantes Estados Unidos, na semi, e Inglaterra, na final.

 

Samoa também solta o grito de campeã

O domingo de Paris largou com surpresas nas Quartas de Final da Cup. Em um jogão, a Argentina derrotou a Nova Zelândia e pôs fim ao sonho de título dos All Blacks – que, claramente, estão mais pensando no Rio 2016 do que na atual temporada do circuito. 19 x 17 foi o placar para os Pumas, com Etchart fazendo o try da vitória a 1 minuto do fim. Já a África do Sul também entregou de bandeja para Fiji o título mundial sucumbindo diante de Samoa por 21 x 10. Fidow, Tapili e Salesele cravaram os tries dos azuis, que já prenunciavam uma forma de campeões.

 

A França fez a alegria da torcida e derrotou o campeão de Singapura, o Quênia, por 24 x 5, enquanto Fiji confirmou seu favoritismo e despachou a Austrália em jogo sofrido, com Viriviri cruzando o in-goal no apagar das luzes. O queniano Collins Injera não conseguiu bater a marca do argentino Santiago Gómez Cora como o maior anotador de tries da história do circuito, restando ao queniano ainda 3 tries a fazer na etapa de Londres.

 

Nas disputas do Plate, quem levou melhor foi a África do Sul, que venceu a Nova Zelândia 29 x 19, em grande jogo, que teve Rieko Ioane anotando dois tries para os neozelandeses e o artilheiro da temporada Senatla dando o troco com dois tires para os Boks. Na decisão, os sul-africanos ainda passaram pela Austrália, reduzindo o prejuízo. 17 x 7.

 

Nas Semifinais da Cup, Tuatagaloa frustrou a torcida argentina e fez o try no segundo tempo que deu a vitória por 14 x 12 para Samoa, que avançou à sua primeira final em 2015-16. Já Fiji derrubou a anfitriã França 22 x 5, com Kolinisau deixando dois tries e Jasa Veremalua se agigantando nas assistências. Os franceses, inspirados, ainda deram um prêmio de consolação à torcida vencendo o 3º lugar contra a Argentina, 26 x 17, fechando em alto um torneio que teve Terry Bouhraoua e Virimi Vakatawa inspirados.

 

Na grande final, Fiji parecia que construiria uma vitória fácil ao abrir 21 x 0 no começo do jogo, com tries de Katonibau, Nakarawa e Tuwai. O inspirado Tuatagaloa reduziu para Samoa, mas Tuwai ainda fez mais um para Fiji, abrindo confortáveis 26 x 7 no intervalo. Porém, Fiji e Samoa é um clássico de grande rivalidade e a reviravolta dos polinésios veio no segundo tempo. O excelente Mealoi não perdoou o ritmo menor de Fiji e os muitos erros do oponente e cravou dois tries em sequência na volta da pausa e, restando 3 minutos, Asofolau cruzou o in-goal para deixar Samoa a um try da vitória. E ele veio no minuto final, com Selesele. 29 x 26. Encerrado? Não! Fiji teve ainda a última bola e foi para cima, mas Tuatagaloa salvou Samoa levando Fiji e um knock-on na hora de definir o try da vitória. Festa samoana na França!

 

O título foi ainda mais significativo para Samoa porque o país não está garantido até o momento no Rio 2016. Os samoanos irão encarar em junho, em Mônaco, o Pré-Olímpico Mundial, que vale a última vaga nos Jogos Olímpicos, e desde já se colocam como os grandes favoritos.

 

SWS 2015-16 logo

Paris Sevens – 9ª etapa da Série Mundial de Sevens Masculina 2015-16 – em Paris, França

Grupo A: Quênia, Nova Zelândia, Portugal e Rússia

Grupo B: Fiji, Samoa, Escócia e Gales

Grupo C: África do Sul, Austrália, Inglaterra e Brasil

Grupo D: França, Argentina, Estados Unidos e Canadá

 

*Horários de Brasília

Sexta-feira, dia 13 de maio

Das 14h00 às 17h00

Quênia 29 x 14 Portugal

Nova Zelândia 35 x 10 Rússia

Fiji 38 x 12 Escócia

Samoa 52 x 10 Gales

Argentina 36 x 00 Estados Unidos

França 42 x 05 Canadá

África do Sul 24 x 07 Inglaterra

Austrália 38 x 00 Brasil

Sábado, dia 14 de maio

Das 05h30 às 11h40

Quênia 22 x 07 Rússia

Nova Zelândia 31 x 00 Portugal

Fiji 35 x 14 Gales

Samoa 17 x 12 Escócia

Argentina 28 x 07 Canadá

França 24 x 12 Estados Unidos

África do Sul 30 x 07 Brasil

Austrália 24 x 19 Inglaterra

 

Portugal 10 x 17 Rússia

Quênia 17 x 19 Nova Zelândia

Escócia 35 x 07 Gales

Fiji 42 x 05 Samoa

Estados Unidos 33 x 12 Canadá

Argentina 14 x 26 França

Inglaterra 38 x 12 Brasil

África do Sul 31 x 00 Austrália


Classificação

Grupo A: 1 Nova Zelândia, 2 Quênia, 3 Rússia, 4 Portugal

Grupo B: 1 Fiji, 2 Samoa, 3 Escócia, 4 Gales

Grupo C: 1 África do Sul, 2 Austrália, 3 Inglaterra, 4 Brasil

Grupo D: 1 França, 2 Argentina, 3 Estados Unidos, 4 Canadá

 

Domingo, dia 15 de maio

Das 04h45 às 13h45

Quartas de final Bronze (Bowl)

Rússia 33 x 00 Canadá

Inglaterra 17 x 12 Gales

Estados Unidos 19 x 17 Portugal

Escócia 38 x 14 Brasil

 

Quartas de final Ouro (Cup)

Nova Zelândia 17 x 19 Argentina

África do Sul 10 x 21 Samoa

França 24 x 05 Quênia

Fiji 17 x 15 Austrália

 

Semifinais Estímulo (Shield)

Canadá 12 x 17 Gales

Portugal 24 x 05 Brasil

 

Semifinais Bronze (Bowl)

Rússia 07 x 19 Inglaterra

Estados Unidos 12 x 14 Escócia

 

Semifinais Prata (Plate)

Nova Zelândia 19 x 29 África do Sul

Quênia 07 x 26 Austrália

 

Semifinais Ouro (Cup)

Argentina 12 x 14 Samoa

França 05 x 22 Fiji

 

Final Estímulo (Shield)

Gales 19 x 24 Portugal

 

Final Bronze (Bowl)

Inglaterra 10 x 28 Escócia

 

Final Prata (Plate)

África do Sul 17 x 07 Austrália

 

3º lugar

Argentina 17 x 26 França

 

Final Ouro (Cup)

Samoa 29 x 26 Fiji

 

ClubeCidadeJogosPontos
OyonnaxOyonnax3090
AgenAgen3087
MontaubanMontauban3086
Mont-de-MarsanMont-de-Marsan3083
BiarritzBiarritz3081
PerpignanPerpignan3079
ColomiersColomiers3078
AurillacAurillac3070
CarcassonneCarcassonne3064
BéziersBéziers3063
VannesVannes3061
NarbonneNarbonne3061
AngoulêmeSoyaux-Angoulême3061
DaxDax3059
AlbiAlbi3057
BourgoinBourgoin-Jallieu3017
- Vitória com 3 ou mais tries de diferença = 5 pontos;
- Vitória com menos de 3 tries de diferença = 4 pontos;
- Empate = 2 pontos;
- Derrota por 5 pontos ou menos pontos = 1 ponto;
- Derrota por mais 6 pontos ou mais = 0 pontos;
- 1º lugar: promoção ao Top 14
- 2º ao 5º lugares: mata-mata de promoção ao Top 14
- 15º e 16º lugares: rebaixamento

 

Jogos exibição – Feminino:

Sexta-feira, dia 13 de maio

Brasil 07 x 14 África do Sul, em Marcoussis

França 22 x 07 Brasil, no Stade Jean Bouin

 

Sábado, dia 14 de maio

França 15 x 07 Brasil, em Marcoussis

África do Sul 19 x 14 Brasil, em Marcoussis

 

Domingo, dia 15 de maio

Brasil 14 x 20 África do Sul, em Marcoussis

França 14 x 05 Brasil, no Stade Jean Bouin

 

Brasil – Masculino:

André Luiz Silva “Boy” (SPAC);

Felipe Claro “Alemão” (SPAC);

Felipe Sancery (São José);

Gustavo Albuquerque “Rambo” (Curitiba);

Juliano Fiori (Richmond, Inglaterra);

Laurent Bourda Couhet (Band Saracens);

Lucas Muller (Desterro);

Lucas Domingues “Sábados” (Curitiba);

Lucas Duque “Tanque” (São José);

Martin Schaefer (SPAC);

Moisés Duque (São José);

Stefano Giantorno (NaFor);

 

Brasil – Feminino:

Luiza Campos (Charrua);

Angélica Gevaerd “Binha” (SPAC);

Beatriz Futuro Muhlbauer “Baby” (Niterói);

Edna Santini (São José);

Haline Leme Scatrut (Curitiba);

Isadora Cerullo (Niterói);

Julia Albino Sardá (Desterro);

Juliana Esteves Santos “Juka” (Band Saracens);

Juliana Michelle Carneiro (Curitiba);

Maira Bravo Behrendt (SPAC);

Paula Ishibashi (SPAC);

Raquel Kochhann (Charrua);

Tais Balconi “Tatá” (Desterro);

Mariana Nicolau da Silva (São José).

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