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ATUALIZADO EM 20/10/2015 – Esta é a seção do site elaborada para sanar as dúvidas que você possa ter sobre o vocabulário usado no rugby
Rugby – termo usuado quase no mundo todo para se referir ao rugby union, contudo pode fazer referência também ao rugby league ou a ambos.
Rúgbi – termo no português do Brasil para o rugby.
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Râguebi – termo no português de Portugal para o rugby.
Rugby Football – nome completo do esporte até a cisão entre rugby union e rugby league. Usado até hoje por muitos para se referir ou ao rugby union ou ao rugby league.
Rugby Union – o mais difundido entre os dois esportes chamados de rugby. Possui duas modalidades principais: a tradicional com 15 jogadores de cada lado (15-a-side ou XV) e o seven-a-side, com 7 jogadores por equipe. Por ser o mais praticado e assistido no mundo, é comum o rugby union ser chamado apenas de rugby.
Rugby League – o outro esporte chamado de rugby. Jogado por 13 jogadores de cada lado, o rugby league também é chamado de rugby de XIII. O league tem a mesma origem do rugby union, sendo que ambos eram o mesmo esporte no século XIX. A divisão se deu em 1895, quando os defensores do profissionalismo se retiraram da RFU (Rugby Football Union) e fundaram a NRU (Northern Rugby Union), depois rebatizada de RFL (Rugby Fooball League). A RL modificou muitas das regras do jogo ao longo do tempo, criando um esporte novo. A divisão entre profissionais (league) e amadores (union) durou até 1995, quando o rugby union liberou o profissionalismo. Além da modalidade de 13 jogadores, o rugby league pode ser jogado por 7 jogadores (rugby league sevens) ou por 9 jogadores (rugby league nines).
Sevens (seven-a-side) – modalidade do rugby union jogada por 7 jogadores de cada lado. Possui as mesmas regras do jogo de 15 jogadores, com algumas pequenas alterações: 7 jogadores de cada lado, dois tempos de 7 minutos e scrum com 3 jogadores por equipe.
Tens (ten-a-side) – modalidade pouco difundida do rugby union. Também segue as mesmas regras do jogo de 15 jogadores, com algumas pequenas alterações, a exemplo do sevens.
Beach Rugby – é o rugby de areia, ou rugby de praia. Possui regras diferentes das usadas no rugby union de campo.
Touch Rugby – uma variante muito comum do rugby (tanto do union como do league) sem tackles, isto é, sem a possibilidade de se levar um jogador ao solo. É normalmente utilizado em treinos para evitar contatos mais agudos, mas também existem competições específicas de touch rugby.
Test match – qualquer partida oficial entre seleções, tanto jogos de campeonato como amistosos.
Try (ensaio) – forma de pontuação máxima do rugby. Para anotar um try, um jogador deve alcançar ou ultrapassar a linha de in-goal do adversário (a linha de fundo) e apoiar a bola contra o solo, sendo necessário o contato simultâneo voluntário entre o atleta, a bola e o chão. Um try vale 5 pontos, e dá direito a um chute a gol (a conversão) para o time que pontuar. Em português, a tradução para “try” é “ensaio”.
Conversão – após anotar um try, a equipe tem direito a um chute a gol valendo 2 pontos. O local de onde o chute será dado deverá ser em qualquer local de uma linha imaginária paralela às laterais e perpendicular ao local onde o try foi anotado (isto é, onde a bola foi apoiada no chão).
Try Convertido – se diz que um try foi convertido quando o chutador acertou a conversão, totalizando 7 pontos na jogada (5 do try + 2 da conversão).
Penalty Try (try/ensaio de penalidade) – quando um jogador é impedido de anotar um try certo por meio de um penal, o árbitro pode anotar um pentaly try, isto é, validando um try para a equipe que sofreu o penal. O local do chute de conversão de um penal try é sempre exatamente em uma posição frontal aos postes.
Chute de Penalidade (penal) – após faltas graves, de ação deliberada, o árbitro poderá anotar um penal contra a equipe infratora. A equipe que sofreu o penal poderá optar por um chute a gol do local onde a penalidade foi cometida. Um chute de penalidade certeiro vale 3 pontos. Outras opções que uma equipe que sofreu um penal tem são: escolher chutar a bola (que pode ser chutada para a lateral, com o arremesso lateral sendo cobrado pela equipe que chutou a bola para a lateral) e escolher um scrum a seu favor.
Obs: para um chute a gol ser considerado certeiro e valer pontos, a bola deverá passar entre as traves laterais (verticais) e acima do travessão (horizontal).
Drop goal (pontapé de ressalto) – a qualquer momento da partida, um jogador poderá tentar um drop goal. Para um drop goal ser validado, a bola deverá ter tocado o chão imediatamente antes de ser chutada, em um movimento de “bate pronto”. Um drop goal certeiro vale 3 pontos.
“H” (paus) – termo usado para o gol do rugby, que possui o formato da letra “H”.
Kick-off (pontapé inicial) – chute dado a partir do meio campo para o lado do campo do time adversário, que marca o início ou o reinício de uma partida. Após sofrer pontos, a equipe fará um chute de kick-off para o adversário. No seven-a-side, ocorre o contrário: a equipe que anotou pontos dará o kick-off. Um kick-off é dado com um chute de “bate pronto”. A bola deve no mínimo percorrer 10 metros.
Linha de 22 metros (linha das 22) – última linha que vai de uma lateral à outra antes do in-goal de cada time.
Linha dos 10 metros – as linhas tracejadas que sucedem em cada lado a linha do meio campo. Delimitam a distância mínima que a bola deve percorrer após um kickoff .
Forwards (avançados) – jogadores de frente, que vestem as camisas de números 1 a 8.
Pack – termo frequente para o conjunto dos forwards.
Tight 5 – termo usado para designar o conjunto dos atletas de primeira e de segunda linha no scrum.
Pilar – prop, em inglês, referente aos jogadores com as camisas 1 (pilar aberto, ou loosehead prop) e 3 (pilar fechado, ou tighthead prop). Fazem parte da chamada primeira linha do scrum.
Hooker (talonador) – referente ao jogador que veste a camisas 2. Faz parte da chamada primeira linha do scrum.
Segunda linha – lock, em inglês, referente aos jogadores que vestem as camisas 4 e 5.
Asa – flanker, em inglês, referente aos jogadores que vestem as camisas 6 (asa cego, ou blindside flanker) e 7 (asa aberto, ou openside flanker). Faz parte da chamada terceira linha do scrum.
Oitavo – referente ao jogador que veste a camisa 8. Faz parte da chamada terceira linha.
Backs (linha) – jogadores que vestem as camisas de 9 a 15.
Scrum-half (médio-scrum, médio-de-formação) – referente ao jogador que veste a camisa 9.
Abertura (médio-de-abertura) – fly-half, outside-half ou first five-eighth em inglês, referente ao jogador que veste a camisa 10.
Halfbacks – referente ao conjunto de scrum-half e abertura.
Pontas – wings, em inglês, referente aos jogadores que vestem as camisas 11 (ponta esquerdo) e 14 (ponta direito).
Centros – centres, em inglês, referente aos jogadores que vestem as camisas 12 (primeiro centro) e 13 (segundo centro). O termo second five-eight para o primeiro centro e inside centre para o segundo centro são usados.
3/4s – sinônimo para o conjunto de centros e pontos.
Fullback – referente ao jogador que veste a camisa 15.
Nota: os atletas reservas vestem camisas numeradas a partir do 16.
Knock on – infração cometida por um atleta que permite que a bola se projete para frente.
Forward pass (passe para frente) – quando um atleta passa a bola para um atleta que está à sua frente.
Sin Bin (exclusão temporária) – quando um atleta recebe o cartão amarelo ele é excluído da partida por 10 minutos.
Blood bin (substituição por sangramento) – quando um atleta está sangrando, é obrigado a deixar o campo até estancá-lo. Outro atleta entra provisoriamente em seu lugar.
Tackle (placagem) – movimento que um atleta faz para derrubar o oponente que tem a posse da bola.
Scrum (formação ordenada ou fixa) – formação usada pelos forwards para recomeçar o jogo após algumas jogadas irregulares ou penalidades leves.
Ruck (formação espontânea) – formação muito comum que costuma acompanhar um lance de contato. Após receber um tackle e ir ao solo, o atleta é obrigado a soltar a bola, seguindo-se um ruck, no qual os atletas das duas equipes disputam a posse da bola, que está no chão.
Maul (volante/formação móvel) – formação que segue um lance de contato. Um maul é caracterizado quando três ou mais jogadores estão em contato simultâneo e, em pé, disputam a posse da bola, que não está no chão.
Line-out (alinhamento lateral) – quando a bola sai pela linha lateral, a reposição é normalmente feita por meio de um line-out. Jogadores de cada equipes (os forwards) formam duas fileiras perpendiculares à linha lateral e espaçados de 1 metro. A bola deve ser lançada justamente a meia distância entre as duas fileiras, ocorrendo a disputa entre as equipes.
Set pieces – scrums e lineouts.
Mark (marca) – quando a equipe adversária chuta a bola e o jogador da outra equipe a recebe dentro da sua área de 22 metros, sem deixá-la tocar o chão, ele pode pedir mark ou marca. Ao pedir a marca, o atleta deve cobrar um free-kick, e não poderá ser tocado.
Free Kick – após um mark ou uma infração o árbitro pode ordenar um free-kick. As opções de chutes são:
– um punt (um chute longo para o adversário sem deixar a bola tocar antes o solo);
– um drop kick (um chute longo para o adversário deixando antes a bola tocar o solo);
– ou um tap kick (um chute curto para as próprias mãos, possibilitando que a equipe saia jogando com as mãos, e não por meio de um chute ao adversário). Uma equipe pode optar por ter um scrum a favor no lugar de um free-kick.
Up and under – um chute muito alto e para frente, que visa à posse da bola na continuação da jogada. A altura do chute poderá determinar a possibilidade de atleta do time do chutador de alcançar a bola em sua descendente. O atleta que desfere um chute não pode ser obstruído.
Touch-down defensiva – quando um atleta apoia a bola em sua própria área de in-goal defensiva. A jogada não conta pontos para o adversário, que recebe apenas um scrum a seu favor, caso a bola tenha sido introduzida no in-goal pela equipe de defesa. Caso contrário, ocorre uma saída de 22m a favor da equipe defensiva.
Dummy – ato de ludibriar com as mãos um adversário, simulando um falso passe. Trata-se de um drible.
Side step – ato de ludibriar o adversário com os pés, simulando uma falsa mudança de direção. Trata-se de um drible de corpo.
Turnover – quando uma equipe perde a posse da bola após um ruck ou um maul que era a seu favor.
Offside (impedimento) – quando um jogador está em posição de fora de jogo, isto é, quando está à frente da linha da bola (demarcada por meio de uma formação) ou quando está à frente de um atleta que desferiu um chute (no momento do chute).
In-Goal – área do campo onde são anotados os tries.
Touchline – linhas laterais do campo.
In Touch – quando a bola não está em jogo.
TMO – árbitro de vídeo.
Terceiro tempo – momento tradicional do rugby, no qual os atletas das duas equipes confraternizam após uma partida.
Apelidos de algumas seleções pelo mundo:
Os (As) Tupis – Brasil
[British and Irish] Lions – Seleção do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda)
All Blacks – Nova Zelândia
Black Ferns – Nova Zelândia Feminina
Baby Blacks – Nova Zelândia masculina M20
Junior All Blacks – Nova Zelândia A (segunda seleção)
Wallabies – Austrália
Wallaroos – Austrália Feminina
Young Wallabies – Austrália masculina M20
Springboks – África do Sul
Baby Boks – África do Sul masculina M20
Emerging Springboks – África do Sul A (segunda seleção)
Los Pumas – Argentina
Los Pumitas – Argentina masculina M19/20
Jaguares – Argentina A (segunda seleção)
Los Teros (Quero-queros) – Uruguai
Los Teritos – Uruguai masculino M19/20
Los Cóndores (Condores) – Chile
Los Yacarés (Jacarés) – Paraguai
Los Tumis – Peru
Los Tucanes (Tucanos) – Colômbia
Las Orquídeas – Venezuela
Los Ticos – Costa Rica
Los Jaguares – Guatemala
Los Torogoces – El Salvador
Las Serpientes (Serpentes) – México
Calypso Warriors (Guerreiros Calypso) – Trinidad e Tobago
Eagles (Águias) – Estados Unidos
Canucks (Os Azuis) – Canadá
Les Bleus (Os Azuis) – França
Gli Azzurri (Os Azuis) – Itália
Inglaterra – sem apelido – símbolo oficial – Rosa
Saxons (Saxões) – Inglaterra A (segunda seleção)
Escócia – sem apelido – símbolo oficial – Cardo
Irlanda – sem apelido – símbolo oficial – Trevo
Wolfhounds – Irlanda A (segunda seleção)
País de Gales – sem apelido oficial – extraoficial – Dragons (Dragões)
Lobos – Portugal
Linces – Portugal de Sevens
Raposas – Portugal Feminino
Los Leones (Leões) – Espanha
Diables Noirs (Diabos Negros) – Bélgica
Stejarii (Carvalhos) – Romênia
Lelos – Geórgia
Ursos – Rússia
Flores de Cerejeira / Brave Blossoms – Japão
Dragons (Dragões) – Hong Kong
Nômades – Cazaquistão
‘Ikale Tahi (Águias do Mar) – Tonga
Manu Samoa – Samoa
Flying Fijians (Fijianos Voadores) – Fiji
Puk Puks – Papua Nova Guiné
Welwitschias – Namíbia
Sables (Palancas-Negras) – Zimbábue
Les Elephants (Elefantes) – Costa do Marfim
Lions de L’Atlas – (Leões do Atlas) – Marrocos