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ARTIGO COM VÍDEOS – A primeira viagem do Brasil ao exterior neste ano terminou com derrota para os Estados Unidos. Jogando em Austin, Texas, as Águias curiosamente conquistaram sua primeira vitória na história sobre o Brasil, igualando o histórico curto entre os dois países. A vitória foi esperada e bastante contundente. As Águias dominaram os Tupis por completo do início ao fim, fazendo valer a sua superioridade para fecharem o embate em 51 x 03, sem sustos.
O primeiro try dos estadunidenses nasceu logo no começo, com o abertura Magie forçando o chute, sendo seguido de bom trabalho de mãos até a ponta, para Spike Davis finalizar o try inaugural.
USA breaks bread first! Trytime from side to side! #USAvBRA live on https://t.co/WvDb86D55C pic.twitter.com/ONwekSFteR
— The Rugby Channel (@TheRugbyChannel) 12 de fevereiro de 2017
Aos 13′, Magie teve penal de longa distância e não titubeou, ampliando a vantagem para 8 x 0, antes que o Brasil tivesse algum bom momento ofensivo. A situação se complicou rapidamente, com Monstro recebendo amarelo, o que jogou o Brasil ainda mais para o campo defensivo. Os Estados Unidos, no entanto, não souberam capitalizar com um homem a mais, enquanto o Brasil ainda conseguia manter o embate físico do jogo, apesar de mostrar alguns problemas nas formações já no começo, com lateral perdido pouco depois.
Aos 25′, Magie perdeu penal. Porém, o domínio norte-americano uma hora seria premiado, o que ocorreu aos 27′, com os Tupis sendo punidos por chute de alívio errado. Os EUA trocaram bem os passes e Eloff arrancou na ponta para o segundo try.
JP Eloff pulls away for a Try in the corner of Dell Diamond Stadium. #USAvBRA live on https://t.co/WvDb86D55C pic.twitter.com/kISVQd6H4f — The Rugby Channel (@TheRugbyChannel) 12 de fevereiro de 2017
Os Tupis ainda mantiveram o ataque norte-americano contido no restante do primeiro tempo, com o domínio territorial favorecendo os donos da casa. 13 x 00 no intervalo.
Na segunda etapa, os EUA logo deram as cartas. Aos 43′, as Águias tiveram lateral, emplacaram um maul e na sequência da fase Lamborn (que joga na Nova Zelândia) caiu no pick and go para o try, explorando a falta de proteção brasileira na base do ruck.
USA takes Lineout, rolls the Maul and then Picks’n Goes for a TRY! pic.twitter.com/jJWnM887q2
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Aos 49′, o Brasil reduziu com penal de Moisés, em chute ousado de 50 metros, 18 x 3.
Brazil gets on the board with booming 50 meter kick for Points. pic.twitter.com/Qc02Twxuba — The Rugby Channel (@TheRugbyChannel) 12 de fevereiro de 2017
A fórmula do terceiro try foi novamente usada pelos mandantes, que conquistaram o bônus ofensivo aos 58′. Maul, fase e pick and go, agora explorando a qualidade de Cameron Dolan, do Cardiff Blues.
Cam Dolan gives USA the Bonus Point vs Brazil! Great sequence by USA. pic.twitter.com/a4Luz4t4Bq
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O Brasil ainda teve seu momento e pressiona aos 62′ na base do contato, não consegue o apoio para o try. O scrum brasileiro nas 22 foi momento de oportunidade clara para os Tupis, mas Nick teve seu passe interceptado por Te’o. Pouco depois, Augspurger quebrou o tackle brasileiro na velocdade e Lamborn correu para seu segundo try no jogo, com estilo, levando o Brasil ao nocaute. Os EUA ainda trocaram o chutador, com Cima convertendo, após Magie ter perdido quatro conversões seguidas.
USA’s Backs and Forwards are making magic happen! Lamborn for a Try! pic.twitter.com/2DmAwTZPuy — The Rugby Channel (@TheRugbyChannel) 12 de fevereiro de 2017
O fim de jogo foi todo das Águias, com os Tupis já penando para defender. Augspurger novamente arrancou, e Te’o finalizou o contra golpe fulminante em velocidade com mais um try. 37 x 03.
Quick tap penalty by Augspurger opens the field, sets up Te’o for Try! #USA 37- 0 #Brazil after Cima conversion. pic.twitter.com/QzWEr3TsF3
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Aos 77′, foi a vez de Campbell interceptar passe e arrancar para o sétimo try norte-americano.
Bryce Campbell for a “pick’n 5” for a Try! #USA 44 – 3 #Brazil pic.twitter.com/zCPdYMVeHi — The Rugby Channel (@TheRugbyChannel) 12 de fevereiro de 2017
E Tiberio, no lance final, definiu a vitória elástica do USA Eagles com mais um try. 51 x 03, números finais em Austin. Vitória incontestável dos Estados Unidos, em jogo que teve um lado absolutamente dominante.
Tiberio’s first Test and minutes later, his first Try! Big tackle by Rookie the Eagle in celebration! USA 51 – 3 Brazil Final pic.twitter.com/wG9HaIDNYm
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No sábado que vem, o Brasil joga novamente fora de casa, em Punta del Este, contra o Uruguai, enquanto os Estados Unidos visitarão seus vizinhos do Canadá, em clássico norte-americano em Vancouver.
5103
Estados Unidos 51 x 03 Brasil, em Round Rock/Austin
Árbitro: Pablo de Luca (Argentina)
Estados Unidos
Tries: Lamborn (2), Davis, Eloff, Dolan, Te’o e Campbell
Conversões: Cima (3)
Penais: Magie (1)
1 Ben Tarr (Glendale Raptors), 2 James Hilterbrand (c) (Manly, Austrália), 3 Dino Waldren (Blackrock College, Irlanda), 4 Nate Brakeley (NYAC), 5 Nick Civetta (Newcastle Falcons, Inglaterra), 6 John Quill (Dolphin, Irlanda), 7 Tony Lamborn (Hawke’s Bay, Nova Zelândia), 8 Al McFarland (NYAC) 9 Shaun Davies (Life University), 10 Will Magie (Glendale Raptors) 11 Nate Augspurger (Old Blue), 12 JP Eloff (Chicago Lions), 13 Bryce Campbell (Indiana University), 14 Spike Davis (Columbus 1823), 15 Mike Te’o (Belmont Shore);
Suplentes: 16 Peter Malcolm (Wheeling Jesuit), 17 Chris Baumann (Wellington, Nova Zelândia), 18 Anthony Purpura (Boston RFC), 19 Cameron Dolan (Cardff Blues, Gales), 20 Todd Clever (Austin Huns), 21 Ben Cima (Rocky Gorge), 22 Peter Tiberio (Seattle Saracens), 23 Deion Mikesell (sem clube);
Brasil
Penal: Moisés Duque (1)
1 Jonatas Paulo “Chabal” (Band Saracens), 2 Yan Rosetti (CUBA, Argentina), 3 Wilton Rebolo “Nelson” (São José), 4 Luiz Vieira “Monstro” (Villefranche-sur-Saône, França), 5 Lucas Piero “Bruxinho” (Desterro), 6 João Luiz da Ros “Ige” (Desterro), 7 André Arruda “Buda” (Desterro), 8 Nick Smith (c) (SPAC), 9 Matheus Cruz (Jacareí), 10 Josh Reeves (Jacareí), 11 Stefano Giantorno (Niterói), 12 Moisés Duque (São José), 13 Felipe Sancery (São José), 14 De Wet van Niekerk (Band Saracens), 15 Daniel Sancery (São José);
Suplentes: 16 Daniel Danielewicz “Nativo” (Desterro), 17 Caíque Silva (Niterói), 18 Pedro Bengaló (Desterro), 19 Diego López (Pasteur), 20 Arthur Bergo (SPAC), 21 Beukes Cremer (Poli), 22 Luan Smanio (Desterro), 23 Guilherme Coghetto (Desterro);
Equipe | Apelido | P | J | V | E | D | 4+ | -7 | PP | PC | SP |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Estados Unidos | Eagles | 23 | 5 | 4 | 1 | 0 | 4 | 0 | 215 | 96 | 119 |
Argentina XV | Argentina XV | 22 | 5 | 4 | 1 | 0 | 3 | 0 | 228 | 62 | 166 |
Uruguai | Teros | 15 | 5 | 3 | 0 | 2 | 2 | 1 | 120 | 125 | -5 |
Brasil | Tupis | 8 | 5 | 2 | 0 | 3 | 0 | 0 | 63 | 179 | -116 |
Canadá | Canucks | 8 | 5 | 1 | 0 | 4 | 2 | 2 | 112 | 127 | -15 |
Chile | Cóndores | 0 | 5 | 0 | 0 | 5 | 0 | 0 | 51 | 200 | -149 |
Foto: Scrum.com
Minha opinião….vimos a cara Real dos americanos….não é atoa são 17 do ranking…Brasil sentiu tamanhos dos caras, a equipe cansou não aguentou o baque…..mas esse é o caminho!
A diferença fisica é visível. O top20 quando joga com os titulares acho que o BR só chegará neles na próxima geração com muita evolução técnica.
mais eu ainda acredito em uma vitoria do brasil na proxima rodada, e quer saber se jogarmos contra os EUA de novo a coisa vai ser diferente
Pareciam com medo, desanimados e acima de tudo ficaram sem reagir. Mudar tudo, escalar novos interessados em jogar de verdade.
.. jogou como ” time de clube”, ante uma equipe professional …,….!