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A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) decidiu que irá promover o passado indígena do Brasil nas novas camisas usadas pelas seleções nacionais em competição. O símbolo de um guerreiro tupi passará a fazer parte do uniforme brasileiro e as equipes também vão promover o passado indígena do país nos jogos.
Eleito o mascote do time, o guerreiro Tupi foi elaborado tendo como parâmetro os símbolos de times nacionais de rúgbi, como os Pumas (Argentina), os All Blacks (Nova Zelândia) e os Springboks (África do Sul). A ideia da CBRu é fazer com que seja criada uma identidade para a equipe brasileira. A ideia de fazer o Tupi tem relação com o fato de o time ser “guerreiro”.
“Virtude, força, coragem, respeito e humildade são valores comuns do povo Tupi, do brasileiro e do rugbier. Com esse símbolo levamos ao mundo nossos princípios e valores a partir dessa marca”, disse Victor Duarte, gerente de marketing da CBRu.
O projeto foi elaborado pela agência de publicidade Talent. O conceito de criar um mascote para o rúgbi partiu de João Livi, diretor de criação da agência e que se consagrou no esporte com a elaboração da campanha publicitária para a Topper, que brincava com o status do rúbgi no país.
“Esse símbolo representa a força do Tupi brasileiro para enfrentar adversidades. Para nossa marca é muito importante fornecer uniformes para o rúgbi, porque dentro dos valores desse esporte, temos valores da nossa marca, como o respeito e a integridade”, afirmou German Pipeti, gerente de negócio da Topper, que é a fabricante do uniforme.
A estreia da nova camisa é feita pelo time M-19 (menores de 19 anos) do Brasil, que disputa o Campeonato Sul-Americano Juvenil de Rugby até o próximo dia 21 de setembro, em São José dos Campos (SP). Argentina, Chile e Uruguai também disputam a competição.