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Um clássico sul-americano real. Brasil e Chile farão nesse sábado, dia 5, um duelo que já se consolidou como um embate sem favoritos e de grande rivalidade no cenário sul-americano. A partida desta vez será em São Paulo, no Estádio do Canindé, que não recebia a Seleção Brasileira desde 2015 (quando os Tupis receberam na casa da Portuguesa a Colômbia). Clique aqui para adquirir seu ingresso.

O jogo será às 19h00, com transmissão ao vivo de SporTV 3 e Rádio Gol e Rock, valendo pela abertura do remodelado Sul-Americano Seis Nações de 2018. A partida ainda terá em disputa pontos importantes para o Ranking Mundial: se o Brasil vencer por mais de 14 pontos de diferença sairá de campo uma posição melhor no ranqueamento, em 26º do mundo, mas caso seja derrotado cairá para o 28º lugar (se a derrota for apertada) ou mesmo para o 31º (se a derrota for por diferença superior a 14 pontos).

O Chile vem a São Paulo com um jejum importante de vitórias: os Cóndores não vencem em solo brasileiro desde 2005 ( a na Capital Paulista desde 2002), com o Brasil tendo a chance de pela primeira vez na história alcançar 2 vitórias consecutivas sobre os chilenos, já que os Tupis venceram o último duelo em fevereiro deste ano pelo Americas Rugby Championship (naquela que foi a primeira vitória brasileira sobre o Chile em solo chileno). Nos últimos 3 confrontos em solo brasileiro, o Brasil venceu 2 vezes (em 2014, em Barueri, e em 2017, no Pacaembu) e empatou outra (em 2016, também no Pacaembu).

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Para conseguir quebrar a sequência negativa em terras paulistas, o técnico do Chile, o neozelandês Mark Cross, escolheu um elenco forte para a digressão, mantendo 8 dos jogadores que perderam para os Tupis no início do ano e trazendo algumas peças interessantes, como o atleta de maior destaque do país, o segunda linha Pablo Huete, que joga pelo Bayonne, da França. Além do forte pack de avançados, que contou com o retorno do terceira linha Petrowitsch, que atua em Portugal (na Académica), o Chile tem uma linha de habilidade, com De La Fuente no centro e o chutador Ianiszewski perigoso de fullback jogando com Larenas e Zunino, que já deram trabalho aos Tupis no passado. A dupla de 9 e 10 é uma nova aposta, com Vergara e Fernández – setor que os Cóndores precisam evoluir.

Rodolfo Ambrosio, técnico do Brasil, convocou um grupo forte também, mas mostrando a capacidade de rotatividade do elenco. Com relação à vitória pelo Americas Rugby Championship, permaneceram 14 dos 23 jogadores. Entre as adições na linha, Stefano retornou ao time, enquanto Maranhão ganhou uma chance na equipe adulta, ao passo que entre os avançados destaque para o retorno do veterano Ige, na terceira linha, encaminhando para uma de suas últimas partidas com a seleção. Entre os desfalques, Laurent, Buda e Gelado não enfrentarão desta vez o Chile.

Os 15 titulares deverão ser revelados nesta sexta-feira.

 

versus copiar

19h00 – Brasil x Chile, em São Paulo – SporTV 3 AO VIVO / Rádio Gol e Rock AO VIVO

Árbitro: Joaquín Montes (Uruguai) / Auxiliares: Murilo Bragotto (Brasil) e Victor Hugo Barboza (Brasil)

Histórico: 26 jogos, 21 vitórias do Chile, 3 vitórias do Brasil e 2 empates. Último jogo: Chile 14 x 16 Brasil, em 2018 (Americas Rugby Championship);

Brasil

Avançados: Endy Willian (Curitiba), Yan Rosetti (sem clube), Caique Silva Segura (São José), Jardel Vetoratto (Farrapos), Lucas Abud (Poli), Matheus “Blade” Rocha (Jacareí), Pedro Bengaló (Poli), Wilton “Nelson” Murilo Rebolo (Band Saracens), Gabriel Paganini (Band Saracens), Maurício Canterle (Farrapos), Arthur Bergo (SPAC), João Luiz “Ige” da Ros (Desterro), Matheus Cláudio (Jacareí), Michael “Ilha” de Moraes (Curitiba);

Linha: Daniel “Maranhão” Lima (Poli), Will Broderick (Band Saracens), Josh Reeves (Band Saracens), Felipe Sancery (São José), Moisés Duque (São José), Ariel Rodrigues (Jacareí), De Wet Van Niekerk (Poli), Robert Tenório (Pasteur), Stefano Giantorno (São José), Lucas “Zé” Tranquez (Poli);

Chile: 15 Tomás Ianiszewski, 14 Lucas Westcott, 13 José Ignacio Larenas (c), 12 Francisco de la Fuente, 11 Ítalo Zunino, 10 Rodrigo Fernández, 9 Beltrán Vergara, 8 Ignacio Silva, 7 Anton Petrowitsch, 6 Javier Richard, 5 Mario Mayol, 4 Pablo Huete, 3 José Tomás Munita, 2 Tomás Dussaillant, 1 Oliver Thompson;

Suplentes: 16 Rodrigo Moya, 17 Sebastián Otero, 18 Lucas Bordigoni, 19 Martín Sigren, 20 Alfonso Escobar, 21 Juan Pablo Perrotta, 22 Pedro Verschae, 23 Lucca Avelli;