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O Brasil foi tomado de preto! A amarelinha da Austrália não conseguiu defender seu título na segunda etapa da Série Mundial Feminina de Sevens, realizada nesse fim de semana na Arena Barueri, região metropolitana de São Paulo. O duelo reviveu a final do ano passado, porém no lugar da chuva torrencial, um Sol de rachar, que testou a resistência física de atletas de todas as seleções.
Não deixe de ver todos os vídeos (legendados) com incríveis entrevistas que fizemos durante o evento. Nosso próximo prêmio está lá!
Fotos do primeiro dia, por Bruno Ruas
Fotos do primeiro dia, por Diego Gutierrez
No grupo A, a Nova Zelândia reinou absoluta, deixando Estados Unidos e França na briga pela segunda vaga. A Espanha, muito abaixo e consciente de seu nível atual, não foi páreo para as duas seleções em ascensão. E as francesas ficaram com a segunda posição, em uma vitória sensacional por apenas uma conversão de vantagem.
No grupo C, o Canadá não deixou dúvidas de que é a terceira força do Seven a side mundial hoje e venceu a chave. Rússia e Inglaterra lutar ponto a ponto e no empate entre ambas prevaleceu a campanha inglesa para alcançar a segunda colocação.
Sarah Goss, capitã neozelandesa disse em entrevista no primeiro dia. Os jogos da fase de grupos e as decisões são completamente diferentes. E assim foi. Encarando novamente os Estados Unidos, as Ferns tiveram uma dificuldade imensa, e quase sofreram uma virada histórica, não fosse a grande Victoria Folayan, depois de furar o meio da defesa kiwi, dar um knock on dentro do ingoal. No final, veio o troco e a Nova Zelândia se manteve na luta pelo título, para tristeza das norte-americanas.
O Brasil poderia alcançar um novo patamar, chegando à disputa da Cup pela primeira vez, mas não foi em casa que a seleção alcançou essa marca. Diante de uma França envolvente, as Tupis não conseguiram conter as infiltrações e com alguns erros não forçados, caíram para a Taça Prata. O Canadá se manteve firme e venceu a Rússia, enquanto a Austrália também fez seu papel ao derrotar a Inglaterra, em ambos jogos muito equilibrados, apesar de prevalecer a maior experiência de Canucks e Wallaroos.
Fotos do segundo dia, por Diego Gutierrez
Nas semis, mais um sufoco e um jogasso! A França jogou de igual para igual contra as Black Ferns, que se garantiram na final com uma vitória magra e sofrendo pressão, um cenário que não se vê todo dia. Mesmo caso de Austrália e Canadá, dois times praticamente iguais tecnicamente, mas a maior agressividade australiana compensou e deu a vitória para as atuais campeãs, que reeditariam assim o encontro de um ano atrás, e mais que isso, manteve as disputas idênticas à Dubai, a rodada anterior.
O Brasil, na disputa da Plate, caiu diante dos Estados Unidos, uma seleção ainda mais sólida, e posteriormente, diante da Rússia, finalizando sua participação na oitava colocação, uma posição de certa forma cada vez mais constante, o que mostra que o Brasil está subindo a passos pequenos, mas sólidos, na escada da elite mundial.
Irreconhecíveis, Espanha e China não mostraram a agressividade de sempre, e ficaram na bronze. A Leoas ainda chegaram à decisão, mas cairam diante de Fiji, que foi o campeão Bronze. Para Bárbara Pla, e cia, resta focar no Europeu, para tentar uma vaga nos Jogos de 2016, pois as quatro vagas da Série Mundial, estão cada vez mais longe.
Na final, tudo o que se espera quando entram em campo as melhores jogadoras do mundo. Um início forte da Nova Zelândia, que abriu dois tries de vantagem e uma reação firme da austrália, que poderia ter passado à frente, não fosse uma conversão de frente para os postes desperdiçada por Caslick, mantendo o jogo empatado. O momento era melhor para a Austrália, que tinha mais posse de bola e subia com mais perigo até os minutos finais, mas com alguns erros de decisão, acabou não convertendo a pressão em pontos. Em um contra ataque fulminante, a bola chegou até a ponta de Portia Woodman, que correu 80m para o try do título, para delírio da pequena torcida que acompanhou ao vivo a competição.
O título estava nas mãos da Nova Zelândia, que vencem sua segunda etapa e abrem vantagem frente as Wallaroos, que seguem em segundo. O Canadá, mais uma vez terceiro, e a França em quarto, seguem de perto essa briga quase particular entre os países da Oceania.
Foi um fim de semana mágico para Portia Woodman. Além do try do título, a jogadora conquistou o prêmio de melhor jogadora da etapa e se tornou a primeira jogadora a romper a marca dos 50 tries na Série Mundial Feminina de Sevens, uma marca que a coloca entre as grandes do esporte.
Grupos
Grupo A: Nova Zelândia, Estados Unidos, França e Espanha
Grupo B: Austrália, Fiji, Brasil e China
Grupo C: Canadá, Inglaterra, Rússia e África do Sul
Sábado, dia 7 de fevereiro
11h00 – Fiji 33 x 7 China
11h22 – Brasil 0 x 40 Austrália
11h44 – França 28 x 7 Espanha
12h06 – Nova Zelândia 35 x 12 Estados Unidos
12h28 – Inglaterra 31 x 5 África do Sul
12h50 – Canadá 20 x 7 Rússia
13h44 – Austrália 38 x 7 China
14h06 – Brasil 26 x 14 Fiji
14h28 – Nova Zelândia 36 x 7 Espanha
14h50 – França 14 x 12 Estados Unidos
15h12 – Canadá 26 x 5 África do Sul
15h34 – Inglaterra 17 x 17 Rússia
16h28 – Austrália 38 x 7 Fiji
16h50 – Brasil 24 x 14 China
17h12 – Nova Zelândia 54 x 0 França
17h34 – Estados Unidos 26 x 7 Espanha
17h56 – Canadá 24 x 17 Inglaterra
18h18 – Rússia 40 x 0 África do Sul
Domingo, dia 8 de fevereiro
11h00 – Quartas-de-final – Nova Zelândia 28 x 17 Estados Unidos
11h22 – Quartas-de-final – Brasil 0 x 31 França
11h44 – Quartas-de-final – Canadá 22 x 10 Rússia
12h06 – Quartas-de-final – Austrália 29 x 10 Inglaterra
12h28 – Semifinais Bowl (9º a 12º lugares) – Fiji 24 x 22 África do Sul
12h50 – Semifinais Bowl (9º a 12º lugares) – China 5 x 7 Espanha
14h06 – Semifinais Plate (5º a 8º lugares) – EUA 19 x 0 Brasil
14h28 – Semifinais Plate (5º a 8º lugares) – Rússia 12 x 22 Inglaterra
14h50 – Semifinais Cup (1º a 4º lugares) – Nova Zelândia 12 x 5 França
15h12 – Semifinais Cup (1º a 4º lugares) – Canadá 7 x 12 Austrália
15h34 – Disputa pelo 11º lugar – África do Sul 17 x 31 China
16h36 – Final Bowl (disputa pelo 9º lugar) – Fiji 17 x 12 Espanha
17h06 – Disputa pelo 7º lugar – Brasil 5 x 12 Russia
17h28 – Final Plate (disputa pelo 5º lugar) – EUA 5 x 14 Inglaterra
17h58 – Disputa pelo 3º lugar – França 0 x 19 Canadá
18h20 – Final Cup (disputa pelo 1º lugar) – Nova Zelândia 17 x 10 Austrália
Melhores momento
Jogos na íntegra
Entrevistas
Sábado
Primeira rodada
Jen Kish (Canadá)
Sarah Goss (Nova Zelândia)
Sharni Williams (Austrália)
Paula Ishibashi (Brasil)
Fim da fase de grupos
Charlotte Caslick (Austrália)
Kayla McAllister (Nova Zelândia)
Charity Williams (Canadá) – jogadora mais jovem da competição
Patrícia Garcia (Espanha)
Kelly Griffin (Estados Unidos)
Baby Futuro (Brasil)
Domingo
Quartas de final
Sarah Goss (Nova Zelândia)
Emilee Cherry (Austrália)
Bianca Farella (Canadá)
Thays Cruz (Brasil)
Pós campeonato
Júlia Sardá (Brasil)
Victoria Folayan (Estados Unidos)
Ghislaine Landry (Canadá)
Abigail Chamberlain (Inglaterra)
Brasil
Júlia Sardá (Desterro)
Luiza Campos (Charrua)
Juliana Esteves “Juka” (Band Saracens)
Karina Godói (São José)
Mariana Ramalho (SPAC)
Paula Ishibashi (SPAC)
Thaís Rocha “Xuxu” (SPAC)
Haline Scatrut (Curitiba)
Amanda Araújo (Recife)
Beatriz Futuro “Baby” (Niterói)
Bruna Lotufo (Band Saracens)
Raquel Kochhann (Charrua)