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ARTIGO COM VÍDEOS – Lembra do Global Rapid Rugby? Quando, em 2017, os australianos do Western Force foram excluídos do Super Rugby, nasceu o projeto de criação de uma nova liga profissional na Ásia-Pacífico, com o intuito de prover competição ao Force e iniciar a profissionalização de países da região (Fiji, Samoa, Hong Kong, Malásia, China).
Em 2018 e 2019, apenas séries de amistosos foram disputados, com a liga marcada para começar propriamente em 2020. Seis times foram a campo na primeira rodada de 2020, no dia 14 de março: Western Force (Austrália), Fijian Latui (Fiji), Manuma Samoa (Samoa), South China Tigers (Hong Kong), China Lions (China) e Malaysia Valke (Malásia). Logo que os jogos acabaram, a pandemia obrigou a temporada a ser encerrada.
Nos meses seguintes, a saída dos sul-africanos do Super Rugby permitiu que o Western Force retornasse à competição, agora propriamente uma liga da Oceania. Sem o dinheiro que o Force estava investindo na Global Rapid Rugby, a continuação do projeto se tornou inviável. Já era sabido que o projeto seria encerrado, mas a confirmação veio neste mês, com a federação de Hong Kong anunciando cortes no seu programa de alto rendimento, fazendo com que sua seleção nacional masculina deixe de ser profissional. O profissionalismo havia sido possível com a criação do South China Tigers.
Em seu comunicado oficial, a federação de Hong Kong deixou expresso que o Global Rapid Rugby acabou, confirmando aquilo que, na prática, já era sabido.
Em sua curtíssima existência, o Global Rapid Rugby promoveu testes nas Leis do Rugby. Lembra? Os testes foram:
- Jogos de 70 minutos, com 2 tempos de 35 minutos;
- Limite de 1 minuto para formação do scrum e de 45 segundos para o alinhamento lateral;
- Chutes de trás da linha de 22 metros de defesa para a lateral não valem arremesso lateral para o time chutador;
- Power Try de 9 pontos: um try marcado em jogada iniciada desde as 22 de defesa valerá 9 pontos e não precisará de chute de conversão;