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O Top 14, o Campeonato Francês, será a primeira liga europeia a dar a largada para a sua temporada 2017-18, com o pontapé inicial marcado para esse sábado, dia 26 de agosto! Liga mais rica do mundo, o Top 14 promete muito após grandes reforços aportarem na terra dos vinhos e o equilíbrio vem sendo a tendência nos últimos anos, com praticamente uma dezena de candidatos a título, todos sedentos por levantarem o Bouclier de Brennus (o nome da taça francesa) no dia 2 de junho, quando a grande final será disputada no Stade de France, em Paris.
O sistema de disputas deste ano mudou levemente. Os 14 times seguem duelando em jogos de ida e volta, totalizando uma temporada regular de 26 rodadas. Os 2 primeiros colocados estarão garantidos nas semifinais, ao passo que os times do terceiro ao sexto lugar jogarão uma Repescagem para as duas outras vagas nas semifinais. Os seis primeiros colocados ainda terão vaga na Champions Cup 2018-19, a Copa Europeia. A única mudança é que não haverá mais dois times rebaixados diretamente. O último colocado seguirá sendo rebaixado, mas o 13º colocado terá uma chance em uma repescagem contra o vice campeão da Pro D2, a segunda divisão.
O rugby francês tem ainda outra importante particularidade: o ponto bônus. Os franceses não usam o mesmo modelo de ponto bônus de outros países. Na França, a vitória por diferença de 3 tries ou mais vale 5 pontos (isto é, vencer marcando 3 tries a mais que o oponente), ao passo que a vitória por diferença de até 2 tries vale 4 pontos na classificação. O empate sempre vale 2 pontos, ao passo que a derrota por diferença de no máximo 5 pontos (e não 7, como é usual no mundo) vale 1 ponto na tabela. Derrotas por 6 ou mais pontos de diferença não valem pontos.
O Top 14 francês deverá ter apenas algumas partidas exibidas para o Brasil, pela TV5 Monde, a confirmar.
Quem são os favoritos?
Na temporada 2016-17, o Clermont quebrou seu jejum e faturou o título em uma grande final contra o poderoso Toulon. Sem dúvida, ambos seguem na lista dos favoritos, assim como os milionários Montpellier (que jamais foi campeão) e Racing (campeão de 2016). Na temporada passada, o Top 14 viu a sensação La Rochelle, clube humilde que jamais levantou a taça francesa e não contava com grandes astros, dominou a competição, para cair nas semifinais.
Os gigantes Toulouse (que viveu um pesadelo em 2016-17) e Stade Français espreitam mais de longe os favoritos, envoltos por muitas dúvidas. Forças recentes, Bordeaux e Castres não impressionaram nas contratações, diferente de Lyon e Pau, que seguem como candidatos a seguirem os passos do La Rochelle, enquanto o Brive manteve sua política do “bom e barato”.
Os retornos da temporada são o tradicional Agen e o pequeno Oyonnax, que se impuseram na segunda divisão e terão muito trabalho para seguirem vivos na elite. O desafio está dado e o Top 14 elevará ao limite a condição de liga mais equilibrada da Europa.
Entre os reforços de grife, Louis Picamoles (ídolo francês que estava no rugby inglês) Aaron Cruden (All Blacks) e Jan Serfontein (Springboks) desembarcaram no Montpellier, enquanto Rene Ranger e Kerr-Barlow (All Blacks) chegaram para o La Rochelle. Já o escocês Greig Laidlaw reforçou o Clermont, enquanto o argentino Ramiro Herrera estará no Stade Français. Após perder Giteau, Halfpenny, Drew Mitchell, entre outros, o poderoso Toulon contratou o astro inglês Chris Ashton, o argentino Facundo Isa e o neozelandês Malakai Fekitoa, enquanto o também All Black Charlie Faumuina vestirá o manto do Toulouse. O Racing, por sua vez, confirmou o ponta fijiano dos Bleus Virimi Vakatawa, que estava na seleção de sevens do país.
1ª rodada
Dia 26/08 – Oyonnax x Toulouse
Dia 26/08 – Brive x La Rochelle
Dia 26/08 – Montpellier x Agen
Dia 26/08 -Stade Français x Lyon
Dia 26/08 – Racing x Castres
Dia 26/08 – Bordeaux x Clermont
Dia 27/08 – Toulon x Pau
Clique aqui para acessar o calendário completo do Top 14 2017-18.
Clubes
Sporting Union Agen Lot-et-Garonne
Cidade/Estádio: Agen – Stade Armandie (14 mil lugares);
Títulos: 8 títulos do Campeonato Francês (1930, 1945, 1962, 1965, 1966, 1976, 1982, 1988);
2016-17: Vice campeão da 2ª divisão (promovido);
Maiores perdas: Taylor Paris (para o Castres);
Maiores reforços: Akapusi Qera (fijiano, ex Montpellier), Facundo Bosch (argentino, ex Jaguares) e Ricky Januaire (sul-africano, ex La Rochelle);
2017-18: Um dos maiores campeões franceses da era amadora, o Agen retorna neste ano à primeira divisão, apenas um ano após seu rebaixamento. O técnico Philippe Sela, um dos maiores jogadores da história da França, sabe que o objetivo é apenas permanecer na elite, mas as chances de uma campanha surpresa do Agen estão abertas;
Union Bordeaux-Bègles
Cidade/Estádio: Bordeaux – Stade Chaban Delmas (34 mil lugares);
Títulos: 11 títulos do Campeonato Francês (9 títulos do Stade Bordelais, 1899, 1904, 1905, 1906, 1907, 1909, 1911, e 2 títulos do Bègles, 1969, 1991);
2016-17: 11º lugar;
Maiores perdas: Adam Ashley-Cooper (para o Kobelco Steelers, Japão), Lionel Beauxis (para o Lyon) e Ian Madigan (para o Bristol);
Maiores reforços: Leroy Houston (australiano, ex Reds) e Tian Schoeman (sul-africano, ex Bulls);
2017-18: Dono de uma das maiores médias de público do mundo do rugby, o Bordeaux se reforçou muito nas temporadas passadas e só decepcionou seu torcedor. Para 2017-18, a realidade é outra e o time entro em desmanche, contratando pouco e contendo gastos. Será que o Union brigará contra o rebaixamento? Dor de cabeça a frente para o ex técnico da seleção italiano Jacques Brunel;
Club Athlétique Brive Corrèze Limousin
Cidade/Estádio: Brive – Stade Amédée-Domenech (16 mil lugares);
Títulos: 1 título da Heineken Cup/Champions Cup (1997);
2016-17: 8º lugar;
Maiores perdas: nenhuma grande baixa;
Maiores reforços: Sila Puafisi (tonganês, ex Glasgow) e James Johnston (samoano, ex Worcester);
2017-18: Bom e barato. Com essa fórmula, o Brive quase alcançou o mata-mata na temporada passada e seguirá com a mesma filosofia. A base do time é a mesma e o objetivo é o passo adiante, no trilho do sucesso do La Rochelle;
Castres Olympique
Cidade/Estádio: Castres – Stade Pierre Fabre (11,5 mil lugares)
Títulos: 4 títulos do Campeonato Francês (1949, 1950, 1993, 2013)
2016-17: Eliminado na Repescagem – 5º lugar na temporada regular
Maiores perdas: Rémy Grosso (para o Clermont), Antoine Dupont (para o Toulouse) e Horacio Agulla (para o Hindú, da Argentina);
Maiores reforços: Taylor Paris (canadense, ex Agen) e Ludovic Radosavljevic (francês, ex Clermont);
2017-18: Sempre forte em casa, mas sem o mesmo orçamento dos rivais das cidades maiores, o Castres aposta na força de seu elenco para seguir indo longe. Mas, sempre as dúvidas pairam sobre o CO, que quase foi rebaixado em 2015. No comando, o Castres tem o técnico Christophe Urios, que sabe bem extrair o máximo de elencos humildes, e o ânimo é bom pelos lados da Occitânia;
Association Sportive Montferrandaise Clermont Auvergne
Cidade/Estádio: Clermont-Ferrand – Parc des Sports Marcel Michelin (18 mil lugares)
Títulos: 2 títulos do Campeonato Francês (2010 e 2017) / 2 títulos da Challenge Cup (1999, 2007)
2016-17: Campeão – 2º lugar na temporada regular
Maiores perdas: Thomas Domingo (para o Pau), Vincent Debaty (para o Oyonnax) e Adrien Plante (para o Pau);
Maiores reforços: Greig Laidlaw (escocês, ex Gloucester), Rabah Slimani (francês, ex Stade Français) e Peter Bethan (australiano, ex Leicester);
2017-18: Atual campeão, livre dos fantasmas do fracasso e reforçado. O Clermont seguirá entre os grandes candidatos ao título francês, mas a tendência é que os Jaunards coloquem como prioridade número 1 quebrar a sina na Copa Europeia e faturar a Champions Cup. Mais uma temporada de grandes expectativas para o Clermont, ainda mais com nomes como Laidlaw e Slimani por lá;
Stade Rochelais – La Rochelle
Cidade/Estádio: La Rochelle – Stade Marcel Deflandre (15 mil lugares)
Títulos: 0
2016-17: Semifinalista – 1º lugar na temporada regular
Maiores perdas: Zack Holmes (para o Toulouse), Ricky Januaire (para o Agen) e Savenaca Rawaqa (para o Bayonne);
Maiores reforços: Tawerra Kerr-Barlow (neozelandês, ex Chiefs), Rene Ranger (neozelandês, ex Blues) e Grégory Lamboley (francês, ex Toulouse);
2017-18: Sensação da temporada passada, o La Rochelle acabou tombando no mata-mata, depois de uma campanha monumental. O pequeno notável deixou para trás a política do bom e barato e contatou dois nomes maiúsculos, os neozelandeses Rene Ranger e Tawera Kerr-Barlow. Uma afirmação de que os Atlânticos seguirão em busca da taça inédita;
Lyon Olympique Universitaire
Cidade/Estádio: Stade Gerland (25 mil lugares)
Títulos: 2 títulos do Campeonato Francês (1932, 1933)
2016-17: 10º lugar
Maiores perdas: Napolioni Nalaga (para o London Irish), Jacques-Louis Potgieter (para o Perpignan) e Julien Bonnaire (aposentado)
Maiores reforços: Lionel Beauxis (francês, ex Bordeaux), Alexis Palisson (francês, ex Toulouse) e Liam Gill (australiano, ex Toulon);
2017-18: O Lyon quer ser grande. O time da terceira maior cidade da França tem um estádio de alto nível, um mercado promissor e agora um elenco top, com as chegadas de nomes fortes como Lionel Beauxis, em fim de carreira, mas ainda querendo mostrar sua qualidade, e Alexis Palisson. Olho no Lyon, pois a ambição é de alcançar o mata-mata;
Montpellier Hérault Rugby
Cidade/Estádio: Montpellier – Altrad Stadium (15 mil lugares)
Títulos: 1 título da Challenge Cup (2016)
2016-17: Eliminado na Repescagem – 3º lugar na temporada regular
Maiores perdas: Nic White (para o Exeter), Akapusi Qera (para o Agen), Pierre Spies (aposentado) e Julian Malzieu (aposentado);
Maiores reforços: Aaron Cruden (neozelandês, ex Chiefs), Jan Serfontein (sul-africano, ex Bulls), Louis Picamoles (francês, ex Northampton), Ruan Pienaar (irlandês, ex Ulster) e Yacouba Camara (francês, ex Toulouse);
2017-18: Ninguém se reforçou tanto como o Montpellier, que para muitos passou a ser o grande favorito ao título junto de Clermont e Toulon. O técnico é Vern Cotter, que marcou época com o Clermont, e os reforços são de cair o queixo, com Aaron Cruden, Jan Serfontein, Louis Picamoles, Ruan Pienaar, entre outros desembarcando no Languedoc. Os azuis são de uma das mais importantes cidades francesas e jamais foram campeões. AGora é a hora;
Union Sportive Oyonnax Rugby
Cidade/Estádio: Oyonnax – Stade Charles Mathon (11,5 mil lugares)
Títulos: 0
2016-17: Campeão da 2ª divisão (promovido)
Maiores perdas: Jamie Cudmore (aposentado);
Maiores reforços: Vincent Debaty (francês, ex Clermont), Ben Botica (neozelandês, ex Montpellier) e Hika Elliot (neozelandês, ex Chiefs);
2017-18: A menor cidade representada no Top 14, Oyonnax construiu uma história bonita no rugby profissional francês, desafiando os grandes do país de frente em 2014-15. O rebaixamento veio em 2015-16, mas o clube dominou a segunda divisão 2016-17 e está de volta à cena. O canadense Jamie Cudmore se aposentou dos gramados para virar o treinador do Oyonnax e agora terá a missão de manter o time na elite do país. A liderança de Vincent Debaty será crucial na nova tarefa;
Section Paloise Béarn Pyrénées – Pau
Cidade/Estádio: Pau – Stade du Hameau (14 mil lugares)
Títulos: 3 títulos do Campeonato Francês (1928, 1946, 1964) / 1 título da Challenge Cup (2000)
2016-17: 9º lugar
Maiores perdas: Santiago Fernández (para o Hindú, Argentina);
Maiores reforços: Thomas Domingo (francês, ex Clermont), Frank Halai (neozelandês, ex Harlequins) e Lourens Adriaanse (sul-africano, ex Sharks);
2017-18: Desde que foi promovido à elite francesa, o Pau vem mostrando solidez em seu trabalho e manteve a base de seu forte elenco, que já contava com Conrad Smith e Steffon Armitage, e agora se reforçou com a experiência de Thomas Domingo, ex capitão da França, e trazendo o excelente sul-africano Lourens Adriaanse. Os Verdes estão com ambição total nesta temporada;
Racing 92
Cidade/Estádio: Paris – Stade Olympique Yves-du-Manoir (14 mil lugares) e U Arena (30 mil lugares);
Títulos: 6 títulos do Campeonato Francês (1892, 1900, 1902, 1959, 1990, 2016)
2016-17: Semifinalista – 6º lugar na temporada regular
Maiores perdas: Virgile Lacombe (para o Lyon), François van der Merwe (para o Lyon) e Chris Masoe (aposentado);
Maiores reforços: Virimi Vakatawa (francês, ex Seleção de Sevens), Census Johnston (samoano, ex Toulouse) e Patricio Albacete (argentino, ex Toulouse);
2017-18: Campeão francês em 2016, o Racing fez um papel frustrante em 2017, mas segue com um poderoso elenco e é candidato a título, seja francês ou europeu. A dupla de técnicos Laurent Travers e Laurent Labit é inteligente e no comando do time há ninguém menos que Dan Carter, que agora poderá municiar o implacável Virimi Vakatawa na ponta. Porém, o astro do Racing neste ano será seu novo estádio, a U Arena, a mais moderna da França, que deverá ser inaugurada em outubro, dando gás extra ao time, ainda mais após a crise extra campo vivida pelo clube por excesso de ambição, quando anunciou sua fusão com o Stade Français;
Stade Français Club Athlétique des Sports Généraux
Cidade/Estádio: Paris – Stade Jean Bouin (20 mil lugares)
Títulos: 14 títulos do Campeonato Francês (1893, 1894, 1895, 1897, 1898, 1901, 1903, 1908, 1998, 2000, 2003, 2004, 2007, 2015) / 1 título da Challenge Cup (2017)
2016-17: 7º lugar
Maiores perdas: Will Genia (para o Rebels), Rabah Sliman (para o Clermont), Hugo Bonneval (para o Toulon), Pascal Papé (aposentado) e Julien Dupuy (aposentado);
Maiores reforços: Ramiro Herrera (argentino, ex Jaguares), Charl McLeod (sul-africano, ex Grenoble), Lorenzo Cittadini (italiano, ex Bayonne) e Terry Bouhraoua (francês, ex Seleção de Sevens);
2017-18: O pesadelo da quase fusão (compra) com o Racing na temporada passada e uma crise financeira grave já ficaram para trás, com o Stade Français dando as boas vindas ao novo investidor, o alemão Hans-Peter Wilde, que promete remodelar o clube parisienses em um dos gigantes do continente. Muitas mudanças ocorreram no elenco após o Stade Français vencer a Challenge Cup mas perder sua vaga na Champions Cup, com Papé e Dupuy se aposentando, Will Genia e Rabah Slimani mudando de ares e o técnico argentino Gonzalo Quesada deixando a equipe. Agora sob o comando do australiano Greg Cooper e ainda liderado pelo capitão eterno Sergio Parisse, o clube de Paris sabe que todo cuidado é pouco em um campeonato tão exigente e que a ambição de agora é ter paz e voltar a trabalhar com os pés no chão;
Rugby Club Toulonnais – Toulon
Cidade/Estádio: Toulon – Stade Mayol (15 mil lugares)
Títulos: 4 títulos do Campeonato Francês (1931, 1987, 1992, 2014) / 3 títulos da Heineken Cup/Champions Cup (2013, 2014, 2015)
2016-17: Vice-campeão – 4º lugar na temporada regular
Maiores perdas: Leigh Halfpenny (para o Scarlets), Matt Giteau (para o Suntory Sungoliath, Japão), Juan Smith (para o Toyota Verblitz, Japão), Ayumu Goromaru (para o Yamaha Jubilo e Sunwolves), James O’Connor (para o Sale Sharks), Maxime Mermoz (para o Newcastle) e Drew Mitchell (aposentado);
Maiores reforços: Chris Ashton (inglês, ex Saracens), Facundo Isa (argentino, ex Jaguares), Malakai Fekitoa (neozelandês, ex Highlanders), Hugo Bonneval (francês, ex Stade Français), Luke McAllister (neozelandês, ex Toulouse), JP Pietersen (sul-africano, ex Leicester) e Semi Radradra (australiano, ex Eels, Rugby League);
2017-18: O Toulon manteve sua tradição de clube que mais investe na França e renovou seu elenco galático, com um porção de nomes de peso saindo (Halfpenny, Giteau, O’Connor) e uma porção de novos astros chegando (Ashton, Isa, Fekitoa, JP Pietersen). Mas, a maior troca foi mesmo de treinador, com a chegada do ídolo francês Fabien Galthié, que buscará transformar tantos nomes de peso em um time de peso e voltar a conquistar o Top 14 e a Champions Cup. Mudança importante de ares para o clube mais ambicioso da Europa;
Stade Toulousain – Toulouse
Cidade/Estádio: Toulouse – Stade Ernest Wallon (20 mil lugares)
Títulos: 19 títulos do Campeonato Francês (1912, 1922, 1923, 1924, 1926, 1927, 1947, 1985, 1986, 1989, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001, 2008, 2011, 2012) / 4 títulos da Heineken Cup/Champions Cup (1996, 2003, 2005, 2010)
2016-17: 12º lugar
Maiores perdas: Luke McAllister (para o Toulon), Christopher Tolofua (para o Saracens), Toby Flood (para o Newcastle), Alexis Palisson (para o Lyon), Yacouba Camara (para o Montpellier), Census Johnston (para o Racing) e Patricio Albacete (para o Racing);
Maiores reforços: Charlie Faumuina (neozelandês, ex Blues), Cheslin Kolbe (sul-africano, ex Stormers) e Zack Holmes (australiano, ex La Rochelle);
2017-18: O maior campeão francês e europeu está se distanciando de sua grandeza. Na temporada passada, o Toulouse fez uma campanha para ser esquecida, flertando até mesmo com um trágico rebaixamento. O gigante, comando pela dupla de treinadores Ugo Mola e Willy Servat, precisa se reinventar com urgência e trouxe alguns bons nomes, como o sul-africano Kolbe e o neozelandês Faumuina, mas ainda não é o suficiente para recolocar os rubronegros na lista dos maiores candidatos a título – nem mesmo aos mais fortes aspirante ao mata-mata. A história do Toulouse foi construída sempre com um forte trabalho na revelação de atletas e os olhos estarão sobre a cantera occitana. A pressão só cresce sobre o Stade Toulousain;
Vencedores do Campeonato Francês
19 títulos – Toulouse
14 títulos- Stade Français
11 títulos- Béziers
9 títulos – Bordeaux
8 títulos – Agen e Lourdes
7 títulos – Perpignan
6 títulos- Racing
5 títulos- Biarritz
4 titulos – Castres e Toulon
3 títulos- Bayonne e Pau
2 títulos- Clermont, Lyon, Narbonne e Tarbes
1 título – Grenoble, Mont de Marsan, Montauban, Vienne, La Voulte, Carmaux, Quillan, FC Lyon (extinto) e Olympique de Pantin (extinto)
Campeões da era profissional
7 títulos – Toulouse
6 titulos – Stade Français
3 títulos – Biarritz
2 títulos – Clermont
1 titulo – Castres, Perpignan, Racing e Toulon