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Nesta quarta-feira, mais duas partidas rolam pela Copa do Mundo. Primeiro, a África do Sul busca fechar a primeira fase em alta enfrentando os Estados Unidos, enquanto na sequência a Geórgia mede forças com a Namíbia, valendo para os georgianos a classificação antecipada à Copa do Mundo de 2019.

 

Michal Hooper suspenso por uma semana e Folau é dúvida

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Nesta terça-feira, a Austrália lamentou a suspensão do asa Michael Hooper. Após entrada ilegal em ruck na partida contra os ingleses, Hooper foi julgado e recebeu uma semana de suspensão. Com isso, os Wallabies não terão seu terceira linha na partida diante de Gales, que vale a primeira posição do Grupo A. Para piorar, o fullback Israel Folau é dúvida para a partida após sofrer lesão.

 

Springboks duelam com Eagles para confirmarem primeiro lugar

Depois do trágico começo no Mundial, a África do Sul navega já em mares menos turbulentos e encerra sua participação na primeira fase nessa quarta enfrentando os Estados Unidos, lanterna da chave. Caso os Boks vençam com ponto-bônus já estão na primeira posição, independente dos demais resultados do grupo.

 

Para a partida, Heyneke Meyer escalou uma formação forte, com alguns desfalques, tendo Fourie Du Preez como capitão. A novidade é a entrada do pilar Frans Malherbe no lugar de Jannie Du Plessis, enquanto Bismarck Du Plessis manteve a titularidade com a camisa 2. Na ponta, Lwazi Mvovo ganha o lugar do lesionado JP Pietersen. Etzebeth e De Jager seguem segundo a dupla de segundas linhas, enquanto Handré Pollard ganhou de vez a confiança do treinador para vestir a 10.

 

Os Estados Unidos, por outro lado, trocaram doze atletas desde a derrota para a Escócia, sendo que apenas Phil Thiel, Samu Manoa (nomeado capitão pela primeira vez na carreira) e Blaine Scully permaneceram no XV titular. O motivo é a opção do treinador Mike Tolkin em poupar atletas para jogar todas as suas fichas no jogo de domingo contra o Japão, quando as Águias buscarão a vitória de honra no certame. Destaque para a presença dos irmãos Suniula no time, ambos naturais da Samoa Americana.

 

Com as opções dos dois técnicos, a tendência é que a partida se torne um passeio sul-africano, superior em todos os setores. Para os Boks, o desafio do jogo está em manter o foco e a seriedade e dar seu máximo em campo, mesmo sabendo da inferioridade do oponente. Justamente o que não ocorreu contra o Japão, quando os Boks não foram capazes de realizar um jogo digno das expectativas. Uma vitória expressiva contra os EUA daria a tranquilidade e a confiança necessárias para os verdes irem fortes ao mata-mata, sobretudo tendo mais dias de descanso até as quartas de final que Austrália ou Gales.

 

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12h45 – África do Sul x Estados Unidos, em Estádio Olímpico, Londres – ESPN AO VIVO

Árbitro: Pascal Gaüzère (França)

Assistentes: Nigel Owens (Gales) e Mike Fraser (Nova Zelândia) / TMO: George Ayoub (Austrália)

 

África do Sul: 15 Willie le Roux, 14 Bryan Habana, 13 Jesse Kriel, 12 Damian de Allende, 11 Lwazi Mvovo, 10 Handre Pollard, 9 Fourie du Preez (c), 8 Duane Vermeulen, 7 Schalk Burger, 6 Francois Louw, 5 Lood de Jager, 4 Eben Etzebeth, 3 Frans Malherbe, 2 Bismarck du Plessis, 1 Tendai Mtawarira.

Suplentes: 16 Schalk Brits, 17 Trevor Nyakane, 18 Coenie Oosthuizen, 19 Pieter-Steph du Toit, 20 Willem Alberts, 21 Rudy Paige, 22 Morne Steyn, 23 Jan Serfontein.

 

Estados Unidos: 15 Blaine Scully, 14 Brett Thompson, 13 Folau Niua, 12 Andrew Suniula, 11 Zach Test, 10 Shalom Suniula, 9 Niku Kruger, 8 Samu Manoa (c), 7 John Quill, 6 Danny Barrett, 5 Matthew Trouville, 4 Louis Stanfill, 3 Chris Baumann, 2 Phil Thiel, 1 Oli Kilifi.

Suplentes: 16 Joe Taufetee, 17 Zach Fenoglio, 18 Mate Moeakiola, 19 Titi Lamositele, 20 Cam Dolan, 21 Al McFarland, 22 Mike Petri, 23 Chris Wyles.

 

Histórico: 3 jogos e 3 vitórias para a África do Sul. Último jogo: África do Sul 64 x 15 Estados Unidos, em 2007 (Copa do Mundo);

 

Lelos querem carimbar passaporte para 2019

Geórgia e Namíbia fecham o dia em partida muito aguardada pelos torcedores dos dois lados. Se vencer, a Geórgia sacramentará sua melhor campanha na história dos Mundiais e garantirá sua classificação antecipada ao Mundial de 2019. A Namíbia, por sua vez, parte em busca de sua primeira vitória na história da competição, ou ao menos seu primeiro ponto, já que jamais conseguiu sequer um bônus em Mundiais. Contra Tonga, faltou muito pouco para os Welwitschias quebrarem o tabu, mas não conseguiram tirar o zero de sua classificação. Os Lelos também precisar quebrar um tabu, pois jamais a Geórgia venceu duas partidas em uma mesma Copa do Mundo.

 

Milton Haig, técnico da Geórgia, fez dez mudanças no time que perdeu para a Nova Zelândia, quando o treinador optou por colocar em campo um time misto, poupando alguns atletas para o jogo contra a Namíbia. Mamuka Gorgodze é o único forward que segue no XV titular com relação àquele jogo. Ao lado de Gorgodzilla na temível terceira linha caucasiana está Viktor Kolelshvili, do Clermont, um dos grandes tacleadores do certame, e o bom e jovem Giorgi Tkhilaishvili. Na primeira linha, os Lelos comemoram o retorno o poderoso trio Davit Zirakashvili, Jaba Bregvadze e Mikheil Nariashvili, enquanto a segunda linha tem Konstantin Mikautadze e Giorgi Nemsadze, dando estabilidade ao scrum, arma genuína da Geórgia.Também promessa do time, o scrum-half Vasil Lobzhanidze retorna ao time.

 

A Namíbia terá seis mudanças no time derrotado por Tonga, com as entradas de Johny Redelinghuys, pilar que chega a 50 jogos com a seleção e se torna o atleta com mais partidas pelos Welwitschias, PJ Van Lill, na segunda linha, Eugene Jantjies, de scrum-half, Darryl de la Harpe, no centro, e David Philander, na ponta. O grande nome do time africano está na terceira linha, Jacques Burger, que travará um duelo de titãs com o oitavo Gorgodze, fazendo do jogo de rucks um espetáculo à parte e de alto nível nesse embate, com superioridade para os Lelos, pelo conjunto.

 

A Geórgia é superior no scrum, mas a Namíbia é melhor no lateral e equilibra as ações na linha, que não é o forte de nenhum dos lados. Porém, os Welwitschias contam com um muito bom abertura, Theuns Kotzé, competente no jogo de chutes, mas capaz de abrir rápido a bola para a linha. Se a Namíbia tiver a capacidade de ganhar os laterais e fazer a bola viajar na linha, poderá criar espaços para a surpresa. Para os Lelos, o jogo fechado de base lhes é favorável e se mantiverem a bola sob controle a vitória estará encaminhada.

 

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16h00 – Geórgia x Namíbia, em Exeter – ESPN AO VIVO

Árbitro: George Clancy (Irlanda)

Assistentes: Romain Poite (França) e Stuart Berry (África do Sul) / TMO: Shaun Veldsman (África do Sul)

 

Geórgia: 15 Merab Kvirikashvili, 14 Tamaz Mchedlidze, 13 Davit Kacharava, 12 Merab Sharikadze, 11 Alexander Todua, 10 Lasha Malaguradze, 9 Vasil Lobzhanidze, 8 Mamuka Gorgodze (c), 7 Viktor Kolelishvili, 6 Giorgi Tkhilaishvili, 5 Konstantin Mikautadze, 4 Giorgi Nemsadze, 3 Davit Zirakashvili, 2 Jaba Bregvadze, 1 Mikheil Nariashvili.

Suplentes: 16 Shalva Mamukashvili, 17 Karlen Asieshvili, 18 Anton Peikrishvili, 19 Levan Datunashvili, 20 Lasha Lomidze, 21 Giorgi Begadze, 22 Giorgi Aptsiauri, 23 Beka Tsiklauri.

 

Namíbia: 15 Chrysander Botha, 14 David Philander, 13 Danie Van Wyk, 12 Darryl de la Harpe, 11 Russel van Wyk, 10 Theuns Kotze, 9 Eugene Jantjies, 8 Renaldo Bothma, 7 Tinus du Plessis, 6 Jacques Burger (c), 5 Tjiuee Uanivi, 4 PJ van Lill, 3 Raoul Larson, 2 Torsten Van Jaarsveld, 1 Johnny Redelinghuys.

Suplentes: 16 Louis van der Westhuizen, 17 Jaco Engels, 18 Johannes Coetzee, 19 Wian Conradie, 20 Rohan Kitshoff, 21 Johan Tromp, 22 Damian Stevens, 23 Heinrich Smit.

 

Histórico: 4 jogos, 3 vitórias da Geórgia e 1 vitória da Namíbia. Último jogo: Geórgia 23 x 18 Namíbia, em 2011 (Copa das Nações).

 

SeleçãoJogos 2014-16Pontos 2015-16Pontos 2014-16
Luxemburgo82036
Eslovênia81428
Sérvia81018
Áustria80511
Dinamarca80508