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A vitória sobre os Springboks elevou o rugby a uma nova condição no Japão. E o efeito já está sendo verificado. Na última partida da seleção japonesa, contra Samoa, nada menos que 25 milhões de telespectadores ficaram ligados na TV para ver os Brave Blossoms conquistarem mais uma vitória no Mundial. Isto é, aproximadamente 1/5 da população do país e 64% de toda a audiência da TV japonesa naquele horário.

 

O número é um recorde mundial para uma partida de rugby em um só país. Até então, o recorde era dos franceses, que, em 2007, quando a França caiu nas semifinais contra a Inglaterra, registraram audiência de cerca de 21 milhões.

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Atleta italiano admite possibilidade de playoff de rebaixamento no Six Nations

Enquanto japoneses festejam, italianos começam a se preocupar. Depois da derrota da Itália para a Irlanda pela Copa do Mundo, o pilar italiano Dario Chistolini admitiu em entrevista à Press Association Sport que deveria sim haver um playoff de rebaixamento no Six Nations, abrindo o torneio máximo da Europa a mais nações.

 

Segundo o atleta, seria positivo haver um playoff anual entre o último colocado do Six Nations e o campeão do Europeu de Nações (chamado informalmente de Six Nations B), abrindo a possibilidade para alguma equipe ser rebaixada e outra ser promovida. Chistolini reconheceu que somente assim as seleções menores do continente, como Geórgia e Romênia, poderão evoluir, pois sem que possam enfrentar as seleções mais fortes não há evolução. Além disso, o italiano ponderou que a Itália precisa aprender a vencer e que nos últimos anos vem se focando demais em enfrentar seleções mais fortes, quando, na verdade, seria positiva enfrentar com regularidade equipes mais fracas, para inclusive poder subir no Ranking do World Rugby.

 

Palmas a Chistolini.

4 COMENTÁRIOS

  1. O único problema de “abrir” o Six Nations seria de convencer as demais Uniões de Rugby que formam a joint-venture que controla o torneio, já que do contrário que muitos pensam, o Six Nations é uma liga controlada por seus participantes, e não uma liga organizada pela FIRA-AER (essa sim, que controla e organiza o Europeu de Nações); e por conta do Six Nations ser organizado pelas uniões, muitas outras questões estão envolvidas além do critério técnico, como o tamanho do mercado que substituiria a Itália, por exemplo – na minha opinião, levando isso em consideração, a Rússia é um país muito mais atrativo economicamente do que Geórgia e Romênia, apesar de nem terem ido para a #RWC desse ano.

    E parabéns ao Japão pelo apoio da população! Isso é merecido por todo o trabalho que vem sendo desenvolvido a muitos anos já!

  2. Na minha opinião, o ideal é um Eight Nations de dois grupos, tal qual sugerido por um colunista deste site um tempo atrás. Para não afrontar os fundadores do Six Nations, se disputaria rebaixamento apenas entre Itália e as duas nações emergentes do 6NB (provavelmente ROM e GEO). Esse formato seria politicamente viável e se encaixaria no calendário das seleções