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No domingão tem muito mais Copa do Mundo! Duas partidas fecham a rodada, e ambas têm muito valor, pois são cruciais na briga pelas vagas no mata-mata. Primeiro, a Argentina enfrenta Tonga, em partida que os Pumas precisam vencer para sacramentarem a classificação às quartas de final pelo Grupo C, enquanto na sequência Irlanda e seu jogo mais difícil até aqui no Grupo D, contra a Itália, que joga sua vida. Tudo com transmissão ao vivo da ESPN+, seguidas do programa Scrum, às 18h00.

 

Pumas com um pés nas quartas

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A Argentina enfrenta Tonga nesse domingo pensando nas quartas de final. Os argentinos acumularam até aqui uma vitória e uma derrota, enquanto a seleção do Pacífico Sul foi derrotada pela Geórgia, mas venceu a Namíbia e joga agora suas últimas fichas na competição.

 

Para a primeira partida na história entre as duas seleções, a Argentina teve sete mudanças com relação ao time que derrotou os georgianos. As trocas mais sensíveis estiveram na dupla de centros, com Moroni e De La Fuente entrando nas posições de Hernández e Bosch, poupados. No pack, o pilar Tetaz Chaparro dará lugar a Ramiro Herrera, voltando a formar o trio preferido de Daniel Hourcade para a primeira linha, ao lado de Creevy e Ayerza. Essencial para um embate esperadamente físico contra Tonga. Guido Petti, Tomas Lavanini, Pablo Matera e Leonardo Senatore também retornam à segunda e terceira linha, depois de serem também poupados contra a Geórgia. Mais força para a Argentina no breakdown, no scrum e no lateral.

 

Tonga também efetuou muitas trocas, seis no total, com a primeira linha sofrendo duas alterações: Halani ‘Aulika e Elvis Taione entraram no time e formarão ao lado do gigante Tonga’uiha, tendo o poderoso Sona Taumalolo no banco – e guardado pelo técnico Mana Otai para o segundo tempo, quando poderá causar um impacto sensível. Tukulua Lokotui também volta à segunda linha e poderá melhorar o lateral dos ‘Ikale Tahi, que é uma deficiência do time da Oceania. Já na terceira linha o capitão Nili Latu volta ao time para exercer grande pressão contra a competente terceira linha argentina. Tonga terá seu elenco mais velho da história das Copas, com média de 31 anos.

 

Os Pumas sabem que contra Tonga o jogo terá características próximas daquele que foi bem vencido contra a Geórgia. A chave do jogo estará no embate físico e, se a Argentina se impuser sobre Tonga nas formações, a vitória estará encaminhada. Sobretudo pela idade do time tonganês, que deve cair de rendimento na segunda etapa. Na linha, mesmo com as trocas no centro, a Argentina é muito superior a Tonga, que peca na mobilidade de seu time, apesar de contar com ótimos pontas nas figuras de Veainu e Vainikolo. Se a bola chegar neles com qualidade, os vermelhos levarão perigo. Mas, se a ligação tiver dificuldades para ocorrer, a Argentina terá vida mais tranquila e uma linha que poderá levar muito mais trabalho ao oponente, além de um jogo de chutes muito superior.

 

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10h30 – Argentina x Tonga, em Leicester

Árbitro: Jaco Peyper (África do Sul)

Assistentes: Glen Jackson (Nova Zelândia) e Mike Fraser (Nova Zelândia) / TMO: Ben Skeen (Nova Zelândia)

 

Argentina: 15 Joaquin Tuculet, 14 Santiago Cordero, 13 Matias Moroni, 12 Jeronimo De La Fuente, 11 Juan Imhoff, 10 Nicolas Sánchez, 9 Martín Landajo, 8 Leonardo Senatore, 7 Juan Martín Fernández Lobbe, 6 Pablo Matera, 5 Tomás Lavanini, 4 Guido Petti, 3 Ramiro Herrera, 2 Agustín Creevy (c), 1 Marcos Ayerza.

Suplentes: 16 Julian Montoya, 17 Lucas Noguera, 18 Juan Pablo Orlandi, 19 Matias Alemanno, 20 Juan Manuel Leguizamón, 21 Tomas Cubelli, 22 Santiago Gonzalez Iglesias, 23 Horacio Agulla.

 

Tonga: 15 Vungakoto Lilo, 14 Telusa Veainu, 13 Siale Piutau, 12 Sione Piukala, 11 Fetu’u Vainikolo, 10 Kurt Morath, 9 Sonatane Takulua, 8 Viliami Ma’afu, 7 Nili Latu (c), 6 Sione Kalamafoni, 5 Joseph Tuineau, 4 Tukulua Lokotui, 3 Halani ‘Aulika, 2 Elvis Taione, 1 Soane Tonga’uiha.

Suplentes: 16 Aleki Lutui, 17 Sona Taumalolo, 18 Sila Puafisi, 19 Sitiveni Mafi, 20 Opeti Fonua, 21 Samisoni Fisilau, 22 Latiume Fosita, 23 David Halaifonua.

 

Histórico: nunca se enfrentaram;

 

Sergio Parisse volta e duelo do Six Nations poderá ser melhor que a encomenda

Irlanda e Itália fazem o primeiro dos grandes jogos do Grupo D na primeira fase. A Itália joga sua vida na competição pois, após perder para a França, precisará de qualquer forma de uma vitória sobre a Irlanda para, pela primeira vez na história, chegar às quartas de final da Copa do Mundo. A Irlanda, por sua vez, depois de passar por Canadá e Romênia com 100% de aproveitamento, tem seu jogo mais complicado agora contra a Itália, antes de enfrentar no fim de semana que vem a França.

 

A Itália vem de uma vitória sofrida contra o Canadá, apesar de sua péssima atuação. Os Azzurri, contudo, terão um reforço que poderá mudar por completo a cara da equipe na competição: o oitavo Sergio Parisse, que poderá fazer um catado de jogadores se tornar uma equipe competitiva. Na memória está a última vitória italiana sobre a Irlanda, que ocorre há pouco tempo, em 2013, em Roma. O desafio agora é muito maior, mas impossível a tarefa italiana não é. E os azuis já mostraram neste ano que, quando ninguém dava nada por eles, foram capazes de superação, justamente sob a liderança de Parisse, quando venceram a Escócia no Six Nations e se livraram da colher de pau.

 

Parisse terá a seu lado na terceira linha Simone Favaro, que também volta ao XV titular, mas outro líder, o primeira linha Leonardo Ghiraldini, também se lesionou e está fora do time. Outrora uma fortaleza no scrum, a Itália não vem bem nas formações caberá ao jovem hooker Andrea Manici e ao pilar Matías Aguero, que também volta ao time preferido sobre Rizzo, a missão de devolver a vitalidade à formação fixa azzurra. Lorenzo Cittadini será o outro pilar e Castrogiovanni sequer no banco ficará, já sem causar impacto no jogo italiano. Na linha, onde a Itália não se acerta, Michele Campagnaro volta a ter sua chance na vaga de Benvenuti, que foi muito mal contra o Canadá.

 

A Irlanda, que promete levar outro público imenso para o Estádio Olímpico de Londres, comemorou a volta do bom centro Robbie Henshaw, que, recuperado de lesão, assume o posto do agora lesionado Jared Payne. Rob Kearney também está fora por questões físicas e é Simon Zebo, que foi muito bem nas vezes que entrou, quem assume a posição de fullback, com Tommy Bowe ganhando a vaga na ponta depois de grande atuação contra a Romênia. No pack, sem novidades, com a Irlanda apresentando força máxima no setor. O trio a terceira linha é tido como um dos mais fortes do planeta, tendo Heaslip, O’Mahony e O’Brien tendo a missão de neutralizar Parisse e garantir o domínio verde na base dos rucks. McGrath, Best e Ross formam a primeira linha, enquanto a dupla de segundas linhas empolga, com Henderson atuando ao lado de O’Connell. Uma combinação capaz de fazer a Irlanda sobrar nas formações, corrigir suas deficiências no lateral e dominar a Itália onde os Azzurri são fortes.

 

Com a bola em mãos, a Irlanda não terá problemas para criar, contudo com a extraordinária dupla Murray e Sexton e finalizadores da melhor qualidade, que combinam força física – de Bowe – com velocidade – de Zebo ou Dave Kearney. Em condições normais, a Itália dificilmente conseguiria segurar o Trevo. O imponderável está no fator psicológico. Tanto pela revitalização do time italiano com a volta de seu capitão, como pela aproximação das fases agudas, que tradicionalmente impõem problemas à Irlanda em Mundiais. Dificilmente uma tragédia ocorrerá nesta partida que tire a vitória dos verdes. É hora da Irlanda mostrar que favoritismo em Mundial não é problema.

 

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12h45 – Irlanda x Itália, no Estádio Olímpico, em Londres

Árbitro: Jérôme Garcès (França)

Assistentes: Pascal Gaüzère (França) e Angus Gardner (Austrália) / TMO: Graham Hughes (Inglaterra)

 

Irlanda: 15 Simon Zebo, 14 Tommy Bowe, 13 Keith Earls, 12 Robbie Henshaw, 11 Dave Kearney, 10 Johnny Sexton, 9 Conor Murray, 8 Jamie Heaslip, 7 Sean O’Brien, 6 Peter O’Mahony, 5 Paul O’Connell (c), 4 Iain Henderson, 3 Mike Ross, 2 Rory Best, 1 Jack McGrath.

Suplentes: 16 Sean Cronin, 17 Cian Healy, 18 Nathan White, 19 Devin Toner, 20 Chris Henry, 21 Eoin Reddan, 22 Ian Madigan, 23 Luke Fitzgerald.

 

Itália: 15 Luke McLean, 14 Leonardo Sarto, 13 Michele Campagnaro, 12 Gonzalo Garcia, 11 Giovanbattista Venditti, 10 Tommaso Allan, 9 Edoardo Gori, 8 Sergio Parisse (c), 7 Simone Favaro, 6 Francesco Minto, 5 Josh Furno, 4 Quintin Geldenhuys, 3 Lorenzo Cittadini, 2 Andrea Manici, 1 Matias Aguero.

Suplentes: 16 Davide Giazzon, 17 Michele Rizzo, 18 Dario Chistolini, 19 Alessandro Zanni, 20 Mauro Bergamasco, 21 Guglielmo Palazzani, 22 Carlo Canna, 23 Tommaso Benvenuti.

 

Histórico: 24 jogos, 20 vitórias da Irlanda e 4 vitórias da Itália. Último jogo: Itália 3 x 26 Irlanda, em 2015 (Six Nations);

 

SeleçãoJogos 2014-16Pontos 2015-16Pontos 2014-16
Luxemburgo82036
Eslovênia81428
Sérvia81018
Áustria80511
Dinamarca80508

 

Foto: AFP PHOTO / GABRIEL BOUYSGABRIEL BOUYS/AFP/Getty Images