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ARTIGO COM VÍDEO – Campeão! Desde 2013 a torcida galesa esperava o retorno de sua seleção ao topo da Europa e ele ocorreu neste ano, com uma campanha sólida e inabalável de 5 vitórias em 5 jogos, que renderam a Gales o 27º título da história e seu 12º Grand Slam (agora apenas 1 atrás da Inglaterra, sendo o segundo maior campeão do torneio). O título veio em casa contra a badalada campeã de 2018, a Irlanda, que em pleno St. Patricks foi absolutamente dominada pelo Dragão e agora tem questões a resolver em seu time pensando em Mundial. Ano de Copa do Mundo e 14ª vitória consecutiva para Gales, que sonha alto, sem dúvida.
Desde o primeiro tempo o jogo foi amplamente galês. Logo no início, Gareth Anscombe mostrou por que a camisa 10 é sua e chutou alto para o in goal, pegando a Irlanda desordenada para Hadleigh Parkes apanhar no ar e cravar o primeiro try da partida.
O que se viu na sequência foi uma impressionante dominação galesa no contato físico. O breakdown e o lateral falaram mais alto do lado vermelho e os irlandeses entregaram penais sem apresentarem recursos para fugirem ao sistema defensivo impenetrável e agressivo do técnico Warren Gatland. Anscombe chutou penal aos 17′ de longa distância e deixou a pressão do lado verde. No fim, a Irlanda desandou e entregou 2 penais que deixaram o placar em 16 x 00.
O segundo tempo largou com mais dois penais cedidos pelos verdes, para Anscombe não perdoar, abrindo 22 x 00. A Irlanda chegou a pressionar, tendo mais território e posse de bola na segunda parte, mas parando na magnífica defesa galesa – grande trunfo dos vermelhos no torneio todo. Com fatais 18 turnovers cedidos seguidos, os irlandeses não conseguiram sustentar a pressão e, aos 69′, Anscombe chuto mais um penal para não deixar dúvidas de que o título seria galês.
No fim, a Irlanda pôs pressão e conseguiu um try de honra com Larmour. Ainda assim, vitória maiúscula por 25 x 00 para o Dragão, o novo dono da Europa. E comprovando a profecia do técnico Warren Gatland, que prometeu o título antes do torneio começar.
2500
Gales 25 x 00 Irlanda, em Cardiff
Árbitro: Angus Gardner (Austrália)
Gales
Try: Parkes
Conversão: Anscombe (1)
Penais: Anscombe (6)
15 Liam Williams, 14 George North, 13 Jonathan Davies, 12 Hadleigh Parkes, 11 Josh Adams, 10 Gareth Anscombe, 9 Gareth Davies, 8 Ross Moriarty, 7 Justin Tipuric, 6 Josh Navidi, 5 Alun Wyn Jones (c), 4 Adam Beard, 3 Tomas Francis, 2 Ken Owens, 1 Rob Evans;
Suplentes: 16 Elliot Dee, 17 Nicky Smith, 18 Dillon Lewis, 19 Jake Ball, 20 Aaron Wainwright, 21 Aled Davies, 22 Dan Biggar, 23 Owen Watkin;
Irlanda
Try: Larmour
Conversões: Carty (1)
15 Rob Kearney, 14 Keith Earls, 13 Garry Ringrose, 12 Bundee Aki, 11 Jacob Stockdale, 10 Jonathan Sexton, 9 Conor Murray, 8 CJ Stander, 7 Sean O’Brien, 6 Peter O’Mahony, 5 James Ryan, 4 Tadhg Beirne, 3 Tadhg Furlong, 2 Rory Best (c), 1 Cian Healy;
Suplentes: 16 Niall Scannell, 17 Dave Kilcoyne, 18 Andrew Porter, 19 Quinn Roux, 20 Jack Conan, 21 Kieran Marmion, 22 Jack Carty, 23 Jordan Larmour;
Seleção | Jogos | Pontos | |
---|---|---|---|
Gales | 5 | 23 | |
Inglaterra | 5 | 18 | |
Irlanda | 5 | 14 | |
França | 5 | 10 | |
Escócia | 5 | 9 | |
Itália | 5 | 0 |
- Vitória = 4 pontos;
- Empate = 2 pontos;
- Derrota = 0 pontos;
- Anotar 4 ou mais tries = 1 ponto extra;
- Perder por diferença de 7 pontos ou menos = 1 ponto extra;
Histórico
País | Títulos totais | Títulos desde 2000 | Grand Slams | Tríplices Coroas | Colheres de Pau | Participações | % títulos/participações | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Inglaterra | 29 (10) | 7 | 13 | 26 | 25 | 124 | 23,4% | |
Gales | 28 (12) | 6 | 12 | 22 | 21 | 126 | 22,2% | |
França | 17 (8) | 5 | 9 | - | 18 | 91 | 18,7% | |
Escócia | 15 (9) | 0 | 3 | 10 | 33 | 126 | 11,9% | |
Irlanda | 14 (9) | 4 | 3 | 11 | 36 | 126 | 11,1% | |
Itália | 0 | 0 | 0 | - | 16 | 22 | 0% |
- Até 1988, quando duas ou mais equipes terminavam empatadas em primeiro lugar em número de pontos o título era dividido entre essas duas ou mais seleções. A partir de 1989 critérios de desempate foram adotados para definir apenas um campeão por ano;
- Grand Slam = Quando uma equipe vence todas as partidas do torneio;
- Tríplice Coroa (Triple Crown) = Quando Inglaterra, Escócia, Gales ou Irlanda derrotam todos as demais nações dos Ilhas Britânicas. França e Itália não disputam a Tríplice Coroa;
- Colher de Pau = Quando uma seleção perde todas as partidas na competição;
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Histórico:
1883 - 1909 - Home Nations Championship (Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda);
- Inglaterra não participou em 1888 e 1889; 1885, 1897 e 1898 não foram terminados;
1910 - 1914 - Five Nations Championship (Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda e França);
1915 - 1919 - Interrupção pela Primeira Guerra Mundial;
1920 - 1931 - Five Nations Championship (Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda e França);
1932 - 1939 - Home Nations Championship (Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda);
1940 - 1946 - Interrupção pela Segunda Guerra Mundial;
1947 - 1999 - Five Nations Championship (Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda e França);
- 1972 não foi terminado por crise política na Irlanda;
- 2000 - hoje - Six Nations Championship (Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda, França e Itália);