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No final do ano passado, a Editora Intermeios publicou a obra “Entre Jogos e Copas: reflexões de uma década esportiva”, uma coletânea de obras acadêmicas organizada pelos antropólogos Enrico Spaggiari e Giancarlo Machado e pelo professor de Educação Física e Esporte da Unicamp Sérgio Gglio, refletindo o esporte no país no período que antecedeu os Jogos Olímpicos, pelo ponto de vista das ciências humanas. Entre os textos selecionados há um trabalho de antropologia sobre rugby, do professor da Universidade Federal de Alfenas Leonardo Turchi, “Mulheres e rúgbi: desafios e negociações de uma conjugação possível”. Conversamos com Turchi sobre seu trabalho e sobre os trabalhos que vem sendo desenvolvidos sobre rugby.
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Portal: O texto “Mulheres e rúgbi: desafios e negociações de uma conjugação possível” vai na esteira de outros trabalhos seus sobre rugby e gênero. Poderia comentar mais sobre essa produção?
Turchi: O texto “Mulheres e rúgbi:desafios e negociações de uma conjugação possível” é uma das publicações de um projeto desenvolvido entre 2013-2014 e que se chamava “Pedagogias do Rugby: feminilidades e corporeidades em jogo”. Nesse projeto tentei entender como as praticantes mulheres percebiam a própria feminilidade em um jogo de contato corporal extremo. Tentei entender, também, quais eram as estratégias para construir um corpo adequado para a pratica do esporte. Tudo isso em uma perspectiva antropológica.