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Neste dia 26 de agosto de 2015, o Rugby Union comemora seus 20 anos de profissionalismo. Em 26 de agosto de 1995, dois meses após o fim da Copa do Mundo daquele ano e das célebres imagens de Nelson Mandela e François Pienaar, o International Rugby Board (World Rugby atual) se reuniu para deliberar sobre a nova realidade vivida pelo esporte. Cada vez mais presente na mídia, com seu Mundial cada vez maior e muitos interesses comerciais pressionando clubes e federações e tentando seduzir atletas.

 

O sensato foi feito. Ironicamente exatos 100 anos depois do Grande Cisma, que levou à divisão, em 1895, entre Rugby Union e Rugby League, por conta da vontade de clubes do Norte da Inglaterra em liberar pagamentos e pela recusa da Rugby Football Union inglesa em aceitar a proposta, o Rugby Union tomou o caminho que outrora o fez rachar. Até 1995, o IRB mantinha entre suas diretrizes a obrigatoriedade do amadorismo, proibindo no mundo todo quaisquer tipos de beneficiamento material a atletas por participarem do esporte. Receber para jogar era ilegal e punível com a exclusão para o resto da vida do rugby.

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O profissionalismo levou a uma revolução posterior. Aliado à reintegração da África do Sul às competições internacionais, pelo fim do apartheid, nasceu a SANZAR e, com ela, o Super Rugby – repaginado a partir do recente Super 10 – e o Tri Nations (hoje The Rugby Championship). Na Europa, surgiu a ERC e com ela a Heineken Cup, hoje transformadas em EPCR e Champions Cup.

 

Numa perspectiva histórica, é um tempo muito curto. E as transformações seguem em ritmo acelerado.

 

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