Sipi Tau de Tonga! Os tonganeses tiveram seus momentos contra os ingleses. Foto: World Rugby - Handout/World Rugby via Getty Images)

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Durante todo o Mundial vamos avançando com um detalhe (ou detalhes) que marcaram cada Ronda da fase de grupos e fase a eliminar, sejam pontapés inesperados, tackles soberbos, tries recheados de virtuosismo e muito mais!

Nesta semana começamos com um detalhe que foi comum a dois países durante os seus jogos… falamos claro de Fiji e Tonga, que ofereceram carícias do mais agressivo possível ao seu adversário, levando o público ao êxtase total!

Recorda aqui como foram e o que implicaram estas autênticas pauladas nos corpos dos jogadores da Austrália e Inglaterra!

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ATENÇÃO, ATENÇÃO, O PORTA-AVIÕES TUISOVA ACABOU DE LIMPAR JUSTIN BIEBER AUSTRALIANO

Tuisova… como parar Tuisova? O potente ponta/centro fijiano tem sido um terror constante para qualquer adversário, seja a defender ou a atacar, e que o digam Reece Hodge ou James O’Connor. Se o ponta aussie foi alvo sistemático na 1ª parte de Tuisova, tendo chegado a cair para trás por duas ocasiões – numa delas abriu caminho para o primeiro ensaio de Fiji – já O’Connor sofreu o mesmo destino quando tentou placá-lo mas de uma forma… banal.

O centro, que retornou ao rugby australiano em Junho, foi tentar (e é talvez a melhor palavra para descrever a postura e técnica do Wallaby) placar o seu antigo colega de equipe e acabou completamente arremessado para o lado. Um voo que deu asas ao sonho fijiano de chegar à vitória, mas que só duraria até aos 60 minutos de jogo, altura em que os Wallabies começaram a apresentar outra qualidade de jogo.

Mas ficam para a história os vários atropelaços de Josua Tuisova, diminuindo a dignidade australiana a cada novo embate!

O QUE VUNIPOLA E WATSON TÊM EM COMUM? A PALAVRA TONGA!

O Inglaterra-Tonga foi tudo menos um bom jogo de rugby, uma vez que os ingleses fecharam e optaram por uma estratégia mais de contenção, de ir aos postes quando tiveram oportunidade (e pontuação suficiente de diferença) para ir ao alinhamento ou formação-ordenada e Tonga nunca foi competente para montar boas movimentações ou princípios de ataque minimamente interessantes e que desbloqueassem a defesa inglesa.

Para além dos momentos oferecidos por Manu Tuilagi (e é tão bom ter o centro de volta ao seu melhor), o que valeu foram as placagens armadas por Zane Kapeli e Sione Kalamafoni, mostrando aquela monumentalidade física defensiva própria dos jogadores das Ilhas do Pacífico. Kapeli “só” pegou em Billy Vunipola e empurrou-o para trás como se fosse… bem como se fosse um saco de algodão, ouvindo-se gritos, risos e aplausos tanto da bancada como de dentro de campo (o próprio nº8 da Inglaterra riu-se logo depois).

E Kalamafoni? O asa surgiu à frente de Watson no momento em que o ponta ia receber a oval… o ponta talvez percebendo o seu destino, deixou-a escapar mas não deixou de levar um “agrafo” que o pôs completamente estendido no chão. Placagem legal, Watson voltou a pôr-se de pé e a Inglaterra voltou a ganhar uma dose de respeito pelo adversário.

Terias coragem para te pôr à frente de Kapeli ou Kalamafoni?

Texto: Francisco Isaac/Fair Play