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Há anos o Curitiba utiliza do esporte como ferramenta de desenvolvimento humano e desportivo. Com o sucesso dos projetos, em 2019 o clube resolveu estender ainda mais e iniciou a implementação de um projeto para contemplar crianças que possuem algum tipo de deficiência neuromotora, o Quad Touros Kids.
O QTK é destinado a crianças e adolescentes independente de precisarem ou não utilizar a cadeira de rodas no seu dia a dia.
O projeto utiliza o esporte como forma de fazer com que crianças com dificuldade motora possam praticar uma atividade física divertida e que traga benefícios para a saúde, que além do bem estar da atividade física, possam desenvolver um grau de autonomia maior.
Vale ressaltar que o rugby em cadeira de rodas só pode ser jogado de forma competitiva por maiores de 18 anos, assim para as crianças ele é utilizado de forma lúdica e segura para melhorar as habilidades motoras, concentração e raciocínio através das brincadeiras que são realizadas nas cadeiras especiais para este esporte.
Como é jogado o Quad Rugby?
O Rugby em cadeira de rodas nasceu em 1977, no Canada, devido a insatisfação de atletas do basquete em cadeira de rodas que, pelo alto grau de comprometimento motor, passavam os jogos no banco de reserva sem jogar.
O quad rugby é praticado em uma quadra de basquetebol com cadeiras próprias e combina elementos do rugby de sete, basquetebol, futebol americano e hockey no gelo.
A bola do rugby em cadeira de rodas apresenta cobertura macia semelhante a uma bola de voleibol. A bola pode ser carregada, driblada ou passada em qualquer direção e conduzida por no máximo 10 segundos. O gol é marcado quando um atleta com posse da bola cruzar a linha de pontuação. O jogo tem a duração de 32 minutos divididos em 4 tempos de 8.
As equipes são formadas por 4 atletas em quadra e até 8 no banco de reservas. Os atletas são alocados em uma das sete classes esportivas que variam de 0.5 a 3.5. A atribuição da classe é baseada nos tipos de nos tipos de comprometimento associado com condições neuromuscular e musculoesquelético, bem como forca muscular e comprometimento do membro e deficiências severas, afetando as atividades fundamentais relacionadas ao esporte, independentemente do nível de habilidade técnica ou de treinamento do atleta.