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A Confederação Brasileira de Rugby lamenta profundamente o falecimento do empresário Michel Claude Julien Etlin (1924-2021), ocorrido ontem (dia 9), na cidade de São Paulo. Cabe neste momento destacar que Michel viveu intensamente os valores cultivados pelo rugby e dedicou sua vida ao crescimento da modalidade no país e deixa muitas saudades na comunidade rugbier. Seus colegas e amigos da CBRu manifestam sentidos pêsames e desejam força a todos da família, em especial ao seu filho Jean-Marc Etlin, membro do Conselho Consultivo da entidade.
“Somos eternamente gratos a Michel Etlin, que foi um dos grandes apoiadores do nosso esporte. Apostou como poucos no crescimento do rugby brasileiro, ajudando a formar grandes atletas e melhores cidadãos. Seu nome será sempre reverenciado”, destacou Martín Jaco, presidente do Conselho de Administração da CBRu.
A Bolsa Michel Etlin é um dos exemplos do que ele construiu ao longo da vida que trouxe impacto a nossa comunidade e à sociedade brasileira. Instituída e financiada pelo empresário, a bolsa premia jovens talentos com potencial para figurar nas Seleções Brasileiras de Rugby e leva, a cada ano, atletas promissores entre 18 e 20 anos para intercâmbio na Nova Zelândia e em outros países protagonistas do rugby. O objetivo é que no período de cinco meses aprendam a língua inglesa, aprimorem os diversos aspectos do jogo de rugby e colham boas experiências em país estrangeiro estruturado e potência no esporte.
Desde 2014, onze atletas já usufruíram do Bolsa Michel Etlin, dentre os quais Cleber “Gelado” Dias, que entrou para a dinastia dos Tupis. Em parceria com instituições como English New Zeland, Canterbury Rugby Football Union e Crusaders, franquia mais bem-sucedida da história do Super Rugby, o Bolsa Michel Etlin custeia ainda a hospedagem e alimentação dos atletas em casa de famílias neozelandesas, que adotam os atletas auxiliando na adaptação deles ao programa de intercâmbio. O processo seletivo avalia, além do rendimento em campo, o bom desempenho desses atletas nos estudos, avaliação de familiares, questões psicológicas, entre outros quesitos.
Texto: Brasil Rugby