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No último sábado, 30 de julho, SPAC e Pasteur fizeram tradicional clássico paulista pela terceira rodada do Super 8. Originalmente, o mando de jogo seria do Pasteur, mas a inversão acabou sendo feita a medido dos Galos e quem acabou levando a melhor foi o SPAC, que conquistou dura vitória por 17 x 10 e pulou para o terceiro lugar geral, sendo o melhor paulista da competição antes dos Jogos Olímpicos. Por conta dos Jogos, o campeonato será paralisado e retorna somente em 20 de agosto (o duelo entre Band Saracens e Farrapos, adiado na rodada passada, acontece nessa semana).
A partida começou com atraso por conta da demora da ambulância, tendo seu kick-off a poucos minutos do prazo máximo para seu início. O primeiro tempo começou com o Pasteur comandando as primeiras iniciativas, com intensidade física no ataque. Não demorou muito para que o time tricolor forçasse um penal a seu favor. O scrum-half Pedro di Pilla se encarregou de ir para a cobrança do chute de penal, mas não teve êxito em função dos fortes ventos, com a bola saindo do lado esquerdo do H. Logo depois foi a vez do SPAC ir ao ataque com o ponta Diego Zuza, que depois de se enganar com o quique da bola conseguiu quebrar a marcação de três defensores e correu até o meio de campo. Com mais algumas fases do pack de forwards, o SPAC arrancou seu penal, mas o chute de Raj não foi certeiro.
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O SPAC logo teve nova oportunidade, com boa sequência de fases até cometer penal por bola retida no chão. O Pasteur não se deixou abater pelo domínio inicial do SPAC e respondeu com belo contra-ataque, com um ótimo chute colocado de Gu próximo ao in-goal. Com uma sequência de fases, Di Pila habilitou-se para um drop goal de aproximadamente 10 metros, mas foi bem abafado pelo primeira linha da casa, Abud. Na sequência, o segunda linha Ricardo Mendonça, do SPAC, recebeu cartão amarelo e deu os espaços para o Pasteur aproveitar e largar na frente. Os Galos aproveitaram o momento para chegarem ao primeiro try da partida com o hooker Jean Ferrarini, em boa sequência de fases na base, algo que já vinha sendo seu forte desde o inicio. O scrum-half Di Pilla converteu com tranquilidade o chute, 7 x 0.
O Pasteur seguiu melhor com o homem a mais e Ronaldo realizou ótima corrida recebendo um chute alto de costas para o in-goal e percorrendo mais de meio campo para servir Gu, que por pouco não chegou ao try. Os anglo-brasileros responderam no último lance da primeira parte, com Raj aplicando belo dummy na saída do ruck para cair para o primeiro try dos mandantes com facilidade. Ele mesmo foi para o chute de conversão, mas não conseguiu empatar a partida, levando o duelo ao intervalo em apertados 7 x 5 para o PAC. Destaque pelos bons tackles do estreante Gelado do SPAC.
O segundo tempo começou com um ânimo extra para o SPAC, após pontuar no final do primeiro tempo. Di Pilla foi para um box kick, mas foi abafado pelo abertura Michael, do SPAC, que caiu no in-goal. No entanto, o árbitro Henrique Platais – em seu último jogo antes do Rio 2016 – invalidou o lance. Isso não diminuiu a intensidade do SPAC no ataque. Em lineout a favor do SPAC, Diegão, do Pasteur, recebeu cartão amarelo por tackle em jogador que estava no ar, no elevador. Com vantagem no scrum, os donos da casa aproveitaram a vantagem para levarem a melhor nas formações e no jogo de contato. Assim, a bola sorriu mais para a linha e o abertura Michael não tardou a quebrar a marca para correr para o segundo try do SPAC, convertido por Raj. Virada no placar, ficando Pasteur 7 x 12 SPAC.
A vantagem numérica seguiu favorecendo o SPAC em momento crucial da partida. Aproveitando os espaços, Raj liberou a bola rápido para seus backs e Torosso inverteu até a ponta oposta, com o pilar Abud atropelando em velocidade para o terceiro try do SPAC, aumentando a diferença na partida para 17 x 7. Raj não concretizou o chute de conversão.
Diegão voltou ao gramado e logo recebeu boa bola para correr na diagonal. O Pasteur levou a jogada até a ponta e conseguiu precioso penal, que Di Pilla não desperdiçou, voltando a deixar a diferença em um try. Na última bola da partida, o Pasteur colocou pressão total para arrancar o empate e após muitas fases cometeu knock-on, desperdiçando sua última chance. Fim de papo e 17 x 10 para o SPAC.
Placar final: SPAC (05) 17 X 10 (07) Pasteur
Pasteur
Try: Jean Ferrarini
Conversão: Pedro di Pilla (1)
Penal: Pedro di Pilla (1)
SPAC
Try: Michael, Rafael “Raj” e Abud
Conversão: Rafael “Raj” (1)
Texto e foto por: Bruno Ruas
Clube | Cidade (UF) | P | J | V | E | D | 4+ | -7 | PP | PC | SP |
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Desterro | Florianópolis (SC) | 62 | 14 | 13 | 0 | 1 | 10 | 0 | 437 | 198 | 239 |
Curitiba | Curitiba (PR) | 49 | 14 | 10 | 0 | 4 | 7 | 2 | 374 | 246 | 128 |
São José | São José dos Campos (SP) | 48 | 14 | 10 | 0 | 4 | 7 | 1 | 412 | 288 | 124 |
Farrapos | Bento Gonçalves (RS) | 33 | 14 | 6 | 0 | 8 | 4 | 5 | 329 | 287 | 42 |
Pasteur | São Paulo (SP) | 29 | 14 | 5 | 0 | 9 | 2 | 7 | 210 | 227 | -17 |
SPAC | São Paulo (SP) | 23 | 14 | 5 | 0 | 9 | 2 | 1 | 230 | 437 | -207 |
Niterói | Niterói (RJ) | 22 | 14 | 4 | 0 | 10 | 3 | 3 | 279 | 451 | -172 |
Band Saracens | São Paulo (SP) | 21 | 14 | 3 | 0 | 11 | 3 | 6 | 300 | 437 | -137 |
Empate = 2 pontos;
Derrota = 0 pontos;
Fazer 4 ou mais tries = 1 pontos extra;
Derrota por 7 ou menos pontos de diferença = 1 ponto extra;
- Dois primeiros colocados = classificação à final