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ARTIGO COM VÍDEO – O clássico da rivalidade, que no rugby tem sempre que ser saudável. Neste sábado, a terceira rodada do Super 8 teve talvez aquele que é considerado o grande clássico paulista do momento, Pasteur contra São José, no Parque Esportivo do Trabalhador. As duas equipes mais bem sucedidas nos últimos anos do Campeonato Paulista colidiram na Zona Leste paulistana valendo uma posição dentro do grupo dos quatro melhores do campeonato até aqui. O São José estava engasgado com a perda do título estadual e pela derrota no primeiro semestre diante dos Galos e emergiu vitorioso, superando os inúmeros desfalques, da melhor forma possível: fazendo bônus ofensivo e negando o bônus defensivo ao forte oponente. 31 x 19 no marcador.
O São José deteve maior controle da posse de bola no início da partida, mas quem teve a primeira oportunidade de inaugurar o marcador foi o Pasteur, com penal que Di Pilla desperdiçou. A boa chance deu ânimos aos donos da casa, que trabalharam bem a bola no campo ofensivo até Di Pilla arriscar o drop goal, mas, novamente, sem sorte. A vantagem do São José se provava no pack e a equipe valeparaibana não tardou a ter sua primeira chance, mas Pedrinho também não foi feliz no primeiro arremate de penal que teve. A resposta do Pasteur veio com outra boa sequência de fases até Lipe furar a defesa joseense e arrancar para o primeiro try da partida para o Pasteur, convertido por Di Pilla.
A resposta joseense foi imediata com Pedrinho convertendo seu primeiro penal na tarde. O scrum do São José voltou a falar mais alto, impondo grande pressão sobre o Pasteur. O clima do jogo esquentou e a primeira confusão não tardou, resultando em um cartão amarelo para cada lado, para dois pilares: Diego, do PAC, e Mariano, do São José. Os Galos tiveram nova chance de penal, mas o dia não era de Di Pilla, que não conseguiu aproveitar. E o São José deu um duro golpe no oponente ao final da primeira etapa, com Henrique Dantas arrancando, colocando com os pés a bola na frente e finalizado com maestria, para dar o 10 x 7 de frente aos visitantes, com Pedrinho ainda convertendo.
O segundo tempo começou melhor para o Pasteur, e com uma virada para levantar o moral. Diegão arrancou, quebrou o tackle joseense e finalizou mostrando a potência característica de seu jogo. Di Pilla converteu e o marcador foi a 14 x 10 a favor do PAC. Mas, a vantagem logo acabaria. O São José trabalhou bem as fases na frente e Henrique achou o espaço pela defesa paulistana. Com a conversão de Pedrinho, o placar subiu a 17 x 14 para os valeparaibanos, que queriam mais. O Pasteur sentiu o golpe e, em grande contra-ataque puxado por Fabinho, Pedrinho correu para o terceiro try da esquadra do interior, que abria já aos 12′ do segundo tempo 22 x 14.
A chance da reação apareceu para o Pasteur aos 24′, com o cartão amarelo para José Francisco. O PAC opta por uma saída pelo lado cego da formação e Ogum mergulha para o try que dava esperanças ao torcedor do Pasteur. Mas, aos 33′, Pedrinho esfriou a reação dos anfitriões com penal, que foi sentido pelo time paulistano. E no fim Rivaldo fez a infiltração e Caio finalizou o quarto e precioso try do São José, que abocanhou um importante bônus fora de casa, mesmo muito desfalcado. 31 x 19, e fim de papo na Arena Paulista de Rugby.
O Portal do Rugby elegeu Henrique Dantas, do São José, como o nome do jogo.
Clique aqui para conferir as fotos da partida, por Ale da Costa.
Placar final: Pasteur 19 (7) x 31 (10) São José
Pasteur
Tries: Lipe, Diegão e Ogum
Conversões: Di Pilla (2)
São José
Tries: Henrique (2), Caio e Pedrinho
Conversões: Pedrinho (4)
Penais: Pedrinho
Equipe | Apelido | P | J | V | E | D | 4+ | -7 | PP | PC | SP |
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Uruguai | Teros | 15 | 3 | 3 | 0 | 0 | 3 | 0 | 113 | 57 | 56 |
Chile | Cóndores | 9 | 3 | 2 | 0 | 1 | 1 | 0 | 92 | 44 | 48 |
Brasil | Tupis | 6 | 3 | 1 | 0 | 2 | 1 | 1 | 94 | 62 | 32 |
Paraguai | Yakarés | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 0 | 0 | 32 | 168 | -136 |