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O início do Super 8 não poderia ser mais emocionante para os espectadores que aguardam um incrível ano olímpico. De um lado, o São José, equipe nove vezes campeã do torneio nacional e atual dona do troféu. Do outro, a recém reintegrada equipe do Niterói (mas com respeitáveis seis títulos nacionais), que após uma final de tirar o folego na Taça Tupi do ano passado, garantiu sua vaga na disputa pelo Super 8.
O embate clássico entre fluminenses e paulistas começou cedo, com as equipes femininas disputando um breve amistoso de seven’s. A vitória sorriu as joseenses, porém o embate foi digno de uma acirrada disputa de Super Sevens, tendo em vista que as rubro-negras mal aqueceram antes de jogo.
Após o embate feminino, torcida já alocada e um péssimo clima chuvoso, os atletas entraram em campo. O chute inicial foi do São José, que, como uma avalanche avançaram pouco à pouco até o primeiro try do jogo, logo aos três minutos, com Rafael Dawailibi, convertido por Rafael Morales. A partida não estava decidida e isso incentivou os fluminenses a abusarem dos contra-ataques batendo de ponta a ponta na equipe da casa. Mas o esforço ultrapassou o limite da penalidade, e isso foi agravado com um penal de frente com os postes convertido por Rafael Morales aos doze minutos. No entanto, a reviravolta não tardou a gloriar os rubro-negros que pontuaram ao reinício da partida, com uma ótima escapada pela ponta de Geudsy Abib, que anotou o primeiro try caiçara da partida, convertido por Erick Iglesias.
O placar encostado e o público surpreso obrigaram os joseenses a explorarem suas jogadas, mas, na defesa, pecaram em diversos momentos, e, mesmo atrás do meio de campo, Erick Iglesias, converteu dois penais para o Niterói que passou a frente no placar. A alegria dos visitantes não demorou a desaparecer com um try de Jonathan Alvarenga, que junto a conversão de Rafael Morales voltaram a tomar a ponta no placar. Mesmo com um excelente drop goal de Daniel Gregg, o Niterói permaneceu com seus 16 pontos enquanto o São José, antes do termino da primeira etapa, anotou mais um penal convertido por Rafael Morales, encerrando com 20 pontos.
O reinício foi marcado pela troca constante de jogadores. Todas as energias que os atletas poderiam depositar durante a partida ficaram registradas na primeira etapa. O segundo tempo ficou com dominância centrada, ambas as equipes atacavam e defendiam muito bem, e impulsionados pelos torcedores, os dois lados garantiram uma constante troca no ritmo de jogo. Porém, aos quinze minutos, Raphael Delphino, do Niterói recebeu um amarelo por segurar o adversário. A possível reviravolta no placar para o lado fluminense se transformou numa batalha para não deixar a equipe da casa ampliar o placar, e foram diversas as chances que os caipiras tiveram na segunda etapa, mas sempre terminavam pecando na hora de finalizar.
Já ao fim da partida, e com todos os trinta atletas em campo, a disputa se tornou uma tortura temporária, mas Rafael Morales mostrou uma clássica investida e anotou mais três pontos para os joseenses com um drop goal certeiro. Com o tempo normal já terminado e a posse de bola dos rubro-negros, foi hora de “suar frio”. Daniel Gregg comandou o contra-ataque, de mão em mão a bola alcançou das 5 de defesa às 22 adversárias, porém, a estrutura de forwards joseense recuperou a bola após um ruck mal trabalhado, e a vitória da casa se definiu com o chute de Murilo Rebolo, encerrando em São José 23 contra 16 Niterói.
Placar final: São José 23 x 16 Niterói
Árbitro: Mariano de Goycoechea
Local: CT Ange Guimera – São José dos Campos/SP
São José
Tries: Jonathan Alvarenga, Rafael Dawailibi
Conversão: Rafael Morales(2)
Penais: Rafael Morales(2)
Drop Goal: Rafael Morales
Niterói
Try: Geudsy Abib
Conversão: Erick Iglesias
Penais: Erick Iglesias(2)
Drop Goal: Daniel Gregg
Clube | Cidade (UF) | P | J | V | E | D | 4+ | -7 | PP | PC | SP |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Desterro | Florianópolis (SC) | 62 | 14 | 13 | 0 | 1 | 10 | 0 | 437 | 198 | 239 |
Curitiba | Curitiba (PR) | 49 | 14 | 10 | 0 | 4 | 7 | 2 | 374 | 246 | 128 |
São José | São José dos Campos (SP) | 48 | 14 | 10 | 0 | 4 | 7 | 1 | 412 | 288 | 124 |
Farrapos | Bento Gonçalves (RS) | 33 | 14 | 6 | 0 | 8 | 4 | 5 | 329 | 287 | 42 |
Pasteur | São Paulo (SP) | 29 | 14 | 5 | 0 | 9 | 2 | 7 | 210 | 227 | -17 |
SPAC | São Paulo (SP) | 23 | 14 | 5 | 0 | 9 | 2 | 1 | 230 | 437 | -207 |
Niterói | Niterói (RJ) | 22 | 14 | 4 | 0 | 10 | 3 | 3 | 279 | 451 | -172 |
Band Saracens | São Paulo (SP) | 21 | 14 | 3 | 0 | 11 | 3 | 6 | 300 | 437 | -137 |
Empate = 2 pontos;
Derrota = 0 pontos;
Fazer 4 ou mais tries = 1 pontos extra;
Derrota por 7 ou menos pontos de diferença = 1 ponto extra;
- Dois primeiros colocados = classificação à final
Por: Cauã Ricardo
Foto: São José
Boa materia!! Mas vale comentar ao lado dos 9 títulos do São José, que o Niteroi tem 6, também merece destaque! 🙂
Obrigado!!! Parabéns!!!
Boa materia!! Mas vale comentar ao lado dos 9 títulos do São José, que o Niteroi tem 6, também merece destaque! 🙂
Obrigado!!! Parabéns!!!