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Bicampeã do mundo, maior vencedora da era amadora e terra onde o rugby mudou de cara para sempre. Esta é a África do Sul, que tem uma das mais complexas histórias do mundo do rugby. Mas também algumas das mais famosas.

Os Springboks caíram no Grupo B do Mundial de 2019 ao lado de Nova Zelândia, Itália, Canadá e Namíbia e estão sedentos por recuperarem a glória. A primeira volta por cima já foi dada em 2019 com o título do Rugby Championship. Enquanto isso, o falecimento de Chester Williams, às vésperas do Mundial, certamente será um impulso para que o rugby sul-africano o homenageie com o tricampeonato do mundo. Será?

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Símbolo

Springboks. O símbolo do rugby sul-africano é o springbok (a cabra de leque, em português), uma espécie local de antílope. O springbok é símbolo da seleção sul-africana desde 1906, ano também que as cores verde e amarela foram escolhidas para a equipe.

De 1902 a 1910, época que sucedeu a Guerra dos Bôers (a guerra travada de 1899 a 1902 entre britânicos e as antigas repúblicas bôers, isto é, africânderes, que resultou na submissão dessas à coroa britânica), a África do Sul não contava com uma cor e o verde era uma das cores da velha república do Transvaal. Paul Roos, capitão do time de 1906, foi quem escolheu o verde para a primeira camisa, sendo Roos famoso por suas iniciativas de tentar unir britânicos e africânderes.

A história da África do Sul é complexa. No século XVII, a Holanda iniciou sua invasão da região, estabelecendo na costa a Cidade do Cabo, entreposto comercial que abastecia os navios que iam do Oceano Atlântico ao Oceano Índico. Ao longo dos séculos XVII e XVIII, milhares de imigrantes holandeses (sobretudo), alemães (de regiões hoje parte da Alemanha) e franceses, fugidos de perseguições religiosas na Europa, se fixaram na região, criando fazendas para o comércio. Tal ocupação levou a conflitos com os reinos africanos locais e, em 1803, a Inglaterra conquistou o Cabo, iniciando a sua colonização da região. As populações bôers (isto é, os sul-africanos de origem europeia, fruto da mistura de holandeses, alemães e franceses e que falavam já uma língua muito próxima do holandês, o africânder) migraram para o interior, entrando em novos conflitos com os reinos africanos e fundando repúblicas independentes (as repúblicas bôers, como Transvaal, Orange Free State e Natal). A expansão do domínio britânico levou a guerras contra reinos africanos (as últimas, as chamadas Guerras Zulus, encerradas em 1879 com vitória britânica) e contra as repúblicas bôers (encerrando-se em 1902).

A bandeira usada entre 1910 e 1928 pela África do Sul, que era colônia britânica, era vermelha, mas o emblema do país continha as duas cores. A bandeira posterior, com o país já independente (a partir de 1931) e usada durante o período do apartheid, também não tinha verde e amarelo, mas as cores já estavam consagradas para a seleção.

Bandeira de 1910 a 1928

Com o fim do apartheid, em 1994, a discussão sobre as cores e o símbolo da seleção de rugby se tornou central, pelos Springboks serem associados pelos negros ao regime passado. No entanto, o recém eleito Nelson Mandela manteve os símbolos da seleção, por considerar estratégico para a paz no país, em respeito ao apreço que os brancos tinham pela equipe.

 

Histórico

A seleção da África do Sul foi formada em 1891 pela primeira vez, quando recebeu a visita da seleção britânica (posteriormente conhecida como British and Irish Lions). Porém, a Guerra dos Bôers levou à interrupção das atividades, que retornaram com a formação de uma seleção para viajar à Europa, criando já impacto, com empate contra a Inglaterra e vitórias sobre Gales e Irlanda. Em 1910, na primeira visita britânica após a guerra, os Springboks venceram os Lions duas vezes e a qualidade do rugby sul-africano já era incontestável, afirmando-se como potência.

Em 1921, a África do Sul visitou a Nova Zelândia, na primeira série épica de confrontos entre Springboks e All Blacks, terminando com uma vitória para cada lado e um empate. Era o início da rivalidade. A série seria repetida em solo sul-africano em 1928 e acabara com 2 vitórias para cada lado. Já os Lions não tiveram sorte melhor, com os britânicos sendo atropelados pelos Boks em 1924. E em 1931 os Springboks visitavam a Europa e venciam todos os seus oponentes. A primeira série perdida contra os All Blacks seria a de 1937, mas sucedida por outra série vencida sobre os Lions em 1938.

A África do Sul pós Segunda Guerra era uma nova África do Sul – e conflituosa. O regime do apartheid foi instituído, criando separações legais entre brancos, mestiços, asiáticos e negros. O regime racista fez dos Springboks oficialmente a seleção apenas dos brancos. Os coloureds (mestiços) e asiáticos também tinham sua seleção (os Proteas), ao passo que os negros tinham a sua (os Leopards). Porém, somente os Springboks eram autorizados a representarem o país oficialmente. Além dessas seleções, em 1960 foram criados os South African Barbarians, formada por uma nova federação rebelde, multiracial, anti-apartheid, com o intuito de colocar em campo juntos brancos, negros, coloureds e asiáticos.

Em 1949, os Springboks voltaram a enfrentar os All Blacks e venceram todos os 4 jogos entre os dois times na África do Sul. Os Boks eram comandados pelo implacável oitavo Hennie Muller. A vitória seria marcando como uma afirmação da África do Sul como a seleção mais forte da época amadora – tendo até o início da era profissional mais vitórias do que derrotas contra todos os seus oponentes, inclusive os All Blacks.

O troco neozelandês só viria em 1956, na visita sul-africana ao país. E nos anos 60 começaram os protestos internacionais contra o apartheid, que mexeriam diretamente com os Springboks. Após o massacre de Sharpeville, célebre caso de violência do regime contra os negros, os protestos viriam de todos os lados – assim como o recrudescimento do apartheid. Em 1960, os All Blacks visitaram a África do Sul, mesmo sob protestos na Nova Zelândia por conta dos sul-africanos negarem vistos aos atletas maoris. A vitória na série foi dos Boks. Depois, em 1962, foi a vez dos Lions serem criticados por visitarem a África do Sul e em 1967 os All Blacks cancelaram nova visita, por conta da obrigação de exclusão de seus maoris. Em 1970, os All Blacks visitaram os Boks sob a condição de que poderiam contar com seus maoris (que ganharam visto como “brancos honorários”).

A visita sul-africana em 1969-70 à Europa foi marcada por mais protestos contra os Boks, mas isso não impediu os Lions de voltarem a visitar a África do Sul em 1974, naquela que foi a primeira série perdida pelos Boks contra os Lions – e famosa pela violência dentro de campo.

O momento decisivo da luta contra o apartheid acabou sendo a visita dos All Blacks em 1976 à África do Sul (com vitória dos Boks na série, liderado pelo temível terceira linha Morné Du Plessis), mesmo com o mundo todo já engajado no boicote esportivo às seleções sul-africanas. O ato levou a uma condenação internacional contra os neozelandeses, que passariam a não enfrentar mais oficialmente os Springboks na África do Sul. Mas em 1981 os Boks visitaram a Nova Zelândia, com triunfo neozelandês e uma onda de protestos contra os visitantes.

Os ingleses ainda quebrariam o boicote visitando os Boks em 1984, mas a África do Sul ficou isolada nos anos seguintes pela pressão internacional, se valendo de jogos contra seleções não oficiais – como a seleção sul-americana ou os polêmicos New Zealand Cavaliers. Com isso, os sul-africanos foram excluídos dos dois primeiros mundiais. Nos anos 80, os Boks tinham o abertura chutador Naas Botha, um dos maiores da história, e uma dupla de centros implacável, de Danie Gerber e de Errol Tobias, que em 1981 fez história sendo o primeiro coloured a ser autorizado a jogar pelos Springboks.

Mas, em 1992, com o regime em processo de transição para a democracia, a África do Sul voltou (enfraquecida) à cena internacional, disputando amistosos em preparação para receber a Copa do Mundo de 1995, que marcaria o início de uma nova e democrática África do Sul. Desacreditados antes do Mundial começar, os Springboks se superaram, vencendo a Austrália (campeã de 1991) na primeira fase, Samoa nas quartas, a França debaixo de chuva na semifinal e, finalmente, a Nova Zelândia na grande final, no épico duelo que os Springboks pararam Jonah Lomu e Joel Stransky venceu a batalha de chutes contra Andrew Mehrtens, arrematando o drop goal do título no fim da prorrogação. A seleção que contava com apenas um atleta não-branco, Chester Williams, e era liderada pelo carismático François Pienaar, em comunhão com Nelson Mandela, fazia um dos maiores espetáculos esportivos da história, no qual esporte e política se fundiram em prol da construção de sociedade democrática.

Os Springboks seguiram fortes nos anos seguintes, venceram o novo Tri Nations (contra All Blacks e Wallabies) em 1998 e no Mundial de 1999 avançaram até as semifinais, caindo contra os Wallabies somente no tempo extra.

Nos anos seguintes, os Boks declinaram e chegaram fracos ao Mundial de 2003, perdendo nas quartas de final para os All Blacks. O renascimento veio com o ciclo seguinte. Comandados pelo técnico Jake White, os Boks venceram o Tri Nations de 2004 e sua nova geração, dos poderosos forwards John Smit, Bakkies Botha e Victor Matfield, da máquina de tries Bryan Habana e dos chutadores implacáveis François Steyn e Percy Montgomery, brilhou. Fisicamente impositivos, os sul-africanos bateram Inglaterra, Fiji, Argentina e, na grande final, a Inglaterra, em final sem tries. 15 x 06, bicampeonato mundial em 2007, com novas caras e novas perspectivas.

A geração sul-africana de ouro ainda viveu a glória do Tri Nations em 2009, mas desde então sua seleção só viveu a seca de 10 anos sem títulos, quebrada somente agora, em 2019, com o título do Rugby Championship.

 

O Rugby por lá

O rugby na África do Sul é, acima de tudo, expressão identitária. No fim do século XIX e início do XX, o rugby se difundiu rápido entre os afriicânderes e os coloureds. Em meio aos conflitos com relação ao domínio britânico, o rugby se tornou uma forma de vitória simbólica, um modo de se derrotar os colonizadores. O rugby era muito forte entre os britânicos do exército e da burocracia, ao passo que os colégios e universidades africânderes passaram a se inspirar no modelo educacional britânico, colocando o rugby como central na vida estudantil.

Os jogos entre escolas e universidades na África do Sul têm espaço especial no rugby sul-africano, movimentando milhares de torcedores a cada encontro. Já a ponta de cima do rugby no país é ocupado pelas seleções provinciais, que disputam desde 1892 a Currie Cup, um dos torneios mais tradicionais do rugby mundial. Transvaal (Lions), Northern Transvaal (Bulls) e Western Province (Stormers) dominaram o rugby na era amadora e travaram sempre grandes embates com seleções visitantes, encarando Lions, All Blacks, entre outros. Na época do apartheid, tais seleções eram restritas aos brancos, ao passo que coloureds e negros tinham suas próprias seleções regionais, que não enfrentavam os times dos brancos. Somente a partir dos anos 80 jogos entre brancos, negros e coloureds passaram a ser permitidos, com o processo de incorporação se concluindo com o fim do regime do apartheid.

Em 1996, os times provinciais formaram as franquias do Super Rugby, com Bulls, Stormers, Lions e Sharks sendo os times do país. O sucesso veio apenas para os Bulls, que chegaram ao tricampeonato (2007, 2009 e 2010). Em 2018, os sul-africanos abriram uma nova frente, com Cheetahs e Kings deixando o Super Rugby e migrando para o PRO14. Trata-se hoje do único país com dois torneio no topo de sua pirâmide de alto rendimento.

 

Pontos fortes

Os Springboks vão ao Mundial renascidos sob o comando do técnico Rassie Erasmus, que pegou uma equipe desmontada em 2018 para ser campeão do Championship em 2019. A África do Sul tem um plantel forte e profundo em todas as posições, com um jogo de contato físico e formações fixas sólidas. A linha evoluiu, com Faf de Klerk e Handré Pollard conduzindo um time consistente com a bola em mãos. A perda de Dyantyi não será sentida, pela fartura na ponta.

 

Pontos fracos

Enquanto a camisa 9 tem opções, a camisa 10 talvez não tenha a profundidade. Os sul-africanos não são a equipe mais versátil quando seu jogo não está encaixando. Mudar situações adversas poderá ser um problema para os Boks, bem como o pouco tempo que seu grupo está rendendo no topo. Campeões mundiais costumam ter um histórico recente mais forte antes do Mundial. É apenas recente a volta do sucesso dos Boks.

 

Olho neles!

Faf de Klerk é um dos melhores scrum-halves do mundo, talvez o melhor. A terceira linha com Piet-Steph Du Toit, Siya Kolisi e Duane Vermeulen, a segunda linha com Franco Mostert e Eben Etzebeth e o hooker Malcolm Marx estão entre os melhores do mundo em suas posições e causam o terror nos adversários. Já o ponta Cheslin Kolbe é um dos grandes nomes do momento na Europa. Elenco recheado.

 

Os 31 do Mundial

Avançados: Schalk Brits (Bulls), Malcolm Marx (Lions / NTT Shining Arcs, Japão), Bongi Mbonambi (Stormers), Steven Kitshoff (Stormers), Vincent Koch (Saracens, Inglaterra), Frans Malherbe (Stormers), Tendai Mtawarira (Sharks), Thomas du Toit (Sharks), Lood de Jager (Sale Sharks, Inglaterra), Eben Etzebeth (Toulon, França), Franco Mostert (Gloucester, Inglaterra), RG Snyman (Bulls), Pieter-Steph du Toit (Stormers), Siya Kolisi (Stormers), François Louw (Bath, Inglaterra), Kwagga Smith (Lions / Yamaha Jubilo, Japão), Duane Vermeulen (Bulls / Kubota Spears, Japão);

Linha: Faf de Klerk (Sale Sharks, Inglaterra), Herschel Jantjies (Stormers), Cobus Reinach (Northampton Saints), Elton Jantjies (Lions) Handré Pollard (Montpellier, França), Lukhanyo Am (Sharks), Damian de Allende (Stormers / Panasonic Wild Knights, Japão), Damian Willemse (Stormers), François Steyn (Montpellier, França), Cheslin Kolbe (Toulouse, França), Makazole Mapimpi (Sharks), S’busiso Nkosi (Sharks), Warrick Gelant (Bulls), Willie Le Roux (Toyota Verblitz, Japão);

Foto: Bruno Ruas

 

 PaísApelido/SímboloJogosPontos
Grupo A
JapãoBrave Blossoms419
IrlandaShamrock (Trevo)416
EscóciaThistle (Cardo)411
SamoaManu Samoa45
RússiaMedvedi (Ursos)40
Grupo B
Nova ZelândiaAll Blacks416
África do SulSpringboks415
ItáliaGli Azzurri412
NamíbiaWelwitschias42
CanadáCanucks42
Grupo C
InglaterraRed Rose (Rosa)417
FrançaLes Bleus415
ArgentinaLos Pumas411
Tonga'Ikale Tahi46
Estados UnidosEagles40
Grupo D
GalesDragons (Dragões)419
AustráliaWallabies416
FijiFlying Fijians47
GeórgiaLelos45
UruguaiLos Teros44
DiaHoraCidadeSeleção  X  SeleçãoGrupo/FaseÁrbitro CentralAssistente 1Assistente 2TMO
20/0907:45TóquioJAPÃO30X10RÚSSIAGrupo ANigel Owens (Gales)Nic Berry (Austrália)Matthew Carley (Inglaterra)Ben Skeen (Nova Zelândia)
21/0901:45SapporoAUSTRÁLIA39X21FIJIGrupo DBen O'Keefe (Nova Zelândia)Luke Pearce (Inglaterra)Andrew Brace (Irlanda)Rowan Kitt (Inglaterra)
21/0904:15TóquioFRANÇA23X21ARGENTINAGrupo CAngus Gardner (Austrália)Jaco Peyper (África do Sul)Brendon Pickerill (Nova Zelândia)Marius Jonker (África do Sul)
21/0906:45YokohamaNOVA ZELÂNDIA23X13ÁFRICA DO SULGrupo BJérôme Garcès (França)Romain Poite (França)Karl Dickson (Inglaterra)Graham Hughes (Inglaterra)
22/0902:15OsakaITÁLIA47X22NAMÍBIAGrupo BNic Berry (Austrália)Nigel Owens (Gales)Federico Anselmi (Argentina)Marius Jonker (África do Sul)
22/0904:45YokohamaIRLANDA27X03ESCÓCIAGrupo AWayne Barnes (Inglaterra)Pascal Gaüzère (França)Alexandre Ruiz (França)Graham Hughes (Inglaterra)
22/0907:15SapporoINGLATERRA35X03TONGAGrupo CPaul Williams (Nova Zelândia)Mathieu Raynal (França)Shuhei Kubo (Japão)Ben Skeen (Nova Zelândia)
23/0907:15Toyota (Nagoya)GALES43X14GEÓRGIAGrupo DLuke Pearce (Inglaterra)Ben O'Keefe (Nova Zelândia)Matthew Carley (Inglaterra)Rowan Kitt (Inglaterra)
24/0907:15Kumagaya (Saitama)RÚSSIA09X34SAMOAGrupo ARomain Poite (França)Jérôme Garcès (França)Brendon Pickerill (Nova Zelândia)Graham Hughes (Inglaterra)
25/0902:15KamaishiFIJI27X30URUGUAIGrupo DPascal Gaüzère (França)Angus Gardner (Austrália)Andrew Brace (Irlanda)Marius Jonker (África do Sul)
26/0904:45FukuokaITÁLIA48X07CANADÁGrupo BNigel Owens (Gales)Wayne Barnes (Inglaterra)Karl Dickson (Inglaterra)Rowan Kitt (Inglaterra)
26/0907:45KobeINGLATERRA45X07ESTADOS UNIDOSGrupo CNic Berry (Austrália)Paul Williams (Nova Zelândia)Federico Anselmi (Argentina)Ben Skeen (Nova Zelândia)
28/0901:45OsakaARGENTINA28X12TONGAGrupo CJaco Peyper (África do Sul)Ben O'Keefe (Nova Zelândia)Brendon Pickerill (Nova Zelândia)Rowan Kitt (Inglaterra)
28/0904:15ShizuokaJAPÃO19X12IRLANDAGrupo AAngus Gardner (Austrália)Jérôme Garcès (França)Matthew Carley (Inglaterra)Ben Skeen (Nova Zelândia)
28/0906:45Toyota (Nagoya)ÁFRICA DO SUL57X03NAMÍBIAGrupo BMathieu Raynal (França)Nic Berry (Austrália)Andrew Brace (Irlanda)Graham Hughes (Inglaterra)
29/0902:15Kumagaya (Saitama)GEÓRGIA33X07URUGUAIGrupo DWayne Barnes (Inglaterra)Paul Williams (Nova Zelândia)Alexandre Ruiz (França)Marius Jonker (África do Sul)
29/0904:45TóquioAUSTRÁLIA25X29GALESGrupo DRomain Poite (França)Luke Pearce (Inglaterra)Karl Dickson (Inglaterra)Ben Skeen (Nova Zelândia)
30/0907:15KobeESCÓCIA34X00SAMOAGrupo APascal Gaüzère (França)Nigel Owens (Gales)Federico Anselmi (Argentina)Graham Hughes (Inglaterra)
02/1004:45FukuokaFRANÇA33X09ESTADOS UNIDOSGrupo CBen O'Keefe (Nova Zelândia)Wayne Barnes (Inglaterra)Shuhei Kubo (Japão)Rowan Kitt (Inglaterra)
02/1007:15OitaNOVA ZELÂNDIA63X00CANADÁGrupo BRomain Poite (França)Pascal Gaüzère (França)Alexandre Ruiz (França)Marius Jonker (África do Sul)
03/1002:15OsakaGEÓRGIA10X45FIJIGrupo DPaul Williams (Nova Zelândia)Jaco Peyper (África do Sul)Matthew Carley (Inglaterra)Graham Hughes (Inglaterra)
03/1007:15KobeIRLANDA35X00RÚSSIAGrupo AJérôme Garcès (França)Mathieu Raynal (França)Brendon Pickerill (Nova Zelândia)Ben Skeen (Nova Zelândia)
04/1006:45ShizuokaÁFRICA DO SUL49X03ITÁLIAGrupo BWayne Barnes (Inglaterra)Romain Poite (França)Alexandre Ruiz (França)Rowan Kitt (Inglaterra)
05/1002:15OitaAUSTRÁLIA45X10URUGUAIGrupo DMathieu Raynal (França)Jérôme Garcès (França)Karl Dickson (Inglaterra)Ben Skeen (Nova Zelândia)
05/1005:00TóquioINGLATERRA39X10ARGENTINAGrupo CNigel Owens (Gales)Ben O'Keefe (Nova Zelândia)Andrew Brace (Irlanda)Marius Jonker (África do Sul)
05/1007:30Toyota (Nagoya)JAPÃO38X19SAMOAGrupo AJaco Peyper (África do Sul)Angus Gardner (Austrália)Federico Anselmi (Argentina)Graham Hughes (Inglaterra)
06/1001:45TóquioNOVA ZELÂNDIA71X09NAMÍBIAGrupo BPascal Gaüzère (França)Luke Pearce (Inglaterra)Shuhei Kubo (Japão)Rowan Kitt (Inglaterra)
06/1004:45KumamotoFRANÇA23X21TONGAGrupo CNic Berry (Austrália)Paul Williams (Nova Zelândia)Matthew Carley (Inglaterra)Ben Skeen (Nova Zelândia)
08/1007:15KobeÁFRICA DO SUL66X07CANADÁGrupo BLuke Pearce (Inglaterra)Angus Gardner (Austrália)Andrew Brace (Irlanda)Rowan Kitt (Inglaterra)
09/1001:45Kumagaya (Saitama)ARGENTINA42X17ESTADOS UNIDOSGrupo CPaul Williams (Nova Zelândia)Jaco Peyper (África do Sul)Brendon Pickerill (Nova Zelândia)Graham Hughes (Inglaterra)
09/1004:15ShizuokaESCÓCIA61X00RÚSSIAGrupo AMathieu Raynal (França)Wayne Barnes (Inglaterra)Federico Anselmi (Argentina)Marius Jonker (África do Sul)
09/1006:45OitaGALES29X17FIJIGrupo DJérôme Garcès (França)Romain Poite (França)Karl Dickson (Inglaterra)Ben Skeen (Nova Zelândia)
11/1007:15ShizuokaAUSTRÁLIA27X08GEÓRGIAGrupo DPascal Gaüzère (França)Jérôme Garcès (França)Shuhei Kubo (Japão)Marius Jonker (África do Sul)
12/10CANCELADO POR TUFÃOToyota (Nagoya)NOVA ZELÂNDIA00X00ITÁLIAGrupo BLuke Pearce (Inglaterra)Wayne Barnes (Inglaterra)Alexandre Ruiz (França)Graham Hughes (Inglaterra)
12/10CANCELADO POR TUFÃOYokohamaINGLATERRA00X00FRANÇAGrupo CJaco Peyper (África do Sul)Nigel Owens (Gales)Andrew Brace (Irlanda)Ben Skeen (Nova Zelândia)
12/1007:45FukuokaIRLANDA47X05SAMOAGrupo ANic Berry (Austrália)Romain Poite (França)Brendon Pickerill (Nova Zelândia)Rowan Kitt (Inglaterra)
13/10CANCELADO POR TUFÃOKamaishiNAMÍBIA00X00CANADÁGrupo BPaul Williams (Nova Zelândia)Pascal Gaüzère (França)Federico Anselmi (Argentina)Marius Jonker (África do Sul)
13/1002:45OsakaESTADOS UNIDOS19X31TONGAGrupo CNigel Owens (Gales)Jérôme Garcès (França)Shuhei Kubo (Japão)Graham Hughes (Inglaterra)
13/1005:15KumamotoGALES35X13URUGUAIGrupo DAngus Gardner (Austrália)Luke Pearce (Inglaterra)Karl Dickson (Inglaterra)Rowan Kitt (Inglaterra)
13/1007:45YokohamaJAPÃO28X21ESCÓCIAGrupo ABen O'Keefe (Nova Zelândia)Mathieu Raynal (França)Matthew Carley (Inglaterra)Ben Skeen (Nova Zelândia)
19/1004:15OitaINGLATERRA40X16AUSTRÁLIAQuartas de finalJérôme Garcès (França)Romain Poite (França)Mathieu Raynal (França)Ben Skeen (Nova Zelândia)
19/1007:15TóquioNOVA ZELÂNDIA46X14IRLANDAQuartas de finalNigel Owens (Gales)Pascal Gaüzère (França)Angus Gardner (Austrália)Graham Hughes (Inglaterra)
20/1004:15OitaGALES20X19FRANÇAQuartas de finalJaco Peyper (África do Sul)Nic Berry (Austrália)Paul Williams (Nova Zelândia)Marius Jonker (África do Sul)
20/1007:15TóquioJAPÃO03X26ÁFRICA DO SULQuartas de finalWayne Barnes (Inglaterra)Ben O'Keefe (Nova Zelândia)Luke Pearce (Inglaterra)Rowan Kitt (Inglaterra)
26/1005:00YokohamaINGLATERRA19X07NOVA ZELÂNDIASemifinalNigel Owens (Gales)Romain Poite (França)Pascal Gaüzère (França)Marius Jonker (África do Sul)
27/1006:00YokohamaGALES16X19ÁFRICA DO SULSemifinalJérôme Garcès (França)Wayne Barnes (Inglaterra)Ben O'Keefe (Nova Zelândia)Ben Skeen (Nova Zelândia)
01/1106:00TóquioNOVA ZELÂNDIA40X17GALES3º lugarWayne Barnes (Inglaterra)Jaco Peyper (África do Sul)Pascal Gaüzère (França)Marius Jonker (África do Sul)
02/1106:00YokohamaINGLATERRA12X32ÁFRICA DO SULFINALJérôme Garcès (França)Romain Poite (França)Ben O'Keefe (Nova Zelândia)Ben Skeen (Nova Zelândia)
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