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Bicampeã do mundo, maior vencedora da era amadora e terra onde o rugby mudou de cara para sempre. Esta é a África do Sul, que tem uma das mais complexas histórias do mundo do rugby. Mas também algumas das mais famosas.
Os Springboks caíram no Grupo B do Mundial de 2019 ao lado de Nova Zelândia, Itália, Canadá e Namíbia e estão sedentos por recuperarem a glória. A primeira volta por cima já foi dada em 2019 com o título do Rugby Championship. Enquanto isso, o falecimento de Chester Williams, às vésperas do Mundial, certamente será um impulso para que o rugby sul-africano o homenageie com o tricampeonato do mundo. Será?
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Símbolo
Springboks. O símbolo do rugby sul-africano é o springbok (a cabra de leque, em português), uma espécie local de antílope. O springbok é símbolo da seleção sul-africana desde 1906, ano também que as cores verde e amarela foram escolhidas para a equipe.
De 1902 a 1910, época que sucedeu a Guerra dos Bôers (a guerra travada de 1899 a 1902 entre britânicos e as antigas repúblicas bôers, isto é, africânderes, que resultou na submissão dessas à coroa britânica), a África do Sul não contava com uma cor e o verde era uma das cores da velha república do Transvaal. Paul Roos, capitão do time de 1906, foi quem escolheu o verde para a primeira camisa, sendo Roos famoso por suas iniciativas de tentar unir britânicos e africânderes.
A história da África do Sul é complexa. No século XVII, a Holanda iniciou sua invasão da região, estabelecendo na costa a Cidade do Cabo, entreposto comercial que abastecia os navios que iam do Oceano Atlântico ao Oceano Índico. Ao longo dos séculos XVII e XVIII, milhares de imigrantes holandeses (sobretudo), alemães (de regiões hoje parte da Alemanha) e franceses, fugidos de perseguições religiosas na Europa, se fixaram na região, criando fazendas para o comércio. Tal ocupação levou a conflitos com os reinos africanos locais e, em 1803, a Inglaterra conquistou o Cabo, iniciando a sua colonização da região. As populações bôers (isto é, os sul-africanos de origem europeia, fruto da mistura de holandeses, alemães e franceses e que falavam já uma língua muito próxima do holandês, o africânder) migraram para o interior, entrando em novos conflitos com os reinos africanos e fundando repúblicas independentes (as repúblicas bôers, como Transvaal, Orange Free State e Natal). A expansão do domínio britânico levou a guerras contra reinos africanos (as últimas, as chamadas Guerras Zulus, encerradas em 1879 com vitória britânica) e contra as repúblicas bôers (encerrando-se em 1902).
A bandeira usada entre 1910 e 1928 pela África do Sul, que era colônia britânica, era vermelha, mas o emblema do país continha as duas cores. A bandeira posterior, com o país já independente (a partir de 1931) e usada durante o período do apartheid, também não tinha verde e amarelo, mas as cores já estavam consagradas para a seleção.
Com o fim do apartheid, em 1994, a discussão sobre as cores e o símbolo da seleção de rugby se tornou central, pelos Springboks serem associados pelos negros ao regime passado. No entanto, o recém eleito Nelson Mandela manteve os símbolos da seleção, por considerar estratégico para a paz no país, em respeito ao apreço que os brancos tinham pela equipe.
Histórico
A seleção da África do Sul foi formada em 1891 pela primeira vez, quando recebeu a visita da seleção britânica (posteriormente conhecida como British and Irish Lions). Porém, a Guerra dos Bôers levou à interrupção das atividades, que retornaram com a formação de uma seleção para viajar à Europa, criando já impacto, com empate contra a Inglaterra e vitórias sobre Gales e Irlanda. Em 1910, na primeira visita britânica após a guerra, os Springboks venceram os Lions duas vezes e a qualidade do rugby sul-africano já era incontestável, afirmando-se como potência.
Em 1921, a África do Sul visitou a Nova Zelândia, na primeira série épica de confrontos entre Springboks e All Blacks, terminando com uma vitória para cada lado e um empate. Era o início da rivalidade. A série seria repetida em solo sul-africano em 1928 e acabara com 2 vitórias para cada lado. Já os Lions não tiveram sorte melhor, com os britânicos sendo atropelados pelos Boks em 1924. E em 1931 os Springboks visitavam a Europa e venciam todos os seus oponentes. A primeira série perdida contra os All Blacks seria a de 1937, mas sucedida por outra série vencida sobre os Lions em 1938.
A África do Sul pós Segunda Guerra era uma nova África do Sul – e conflituosa. O regime do apartheid foi instituído, criando separações legais entre brancos, mestiços, asiáticos e negros. O regime racista fez dos Springboks oficialmente a seleção apenas dos brancos. Os coloureds (mestiços) e asiáticos também tinham sua seleção (os Proteas), ao passo que os negros tinham a sua (os Leopards). Porém, somente os Springboks eram autorizados a representarem o país oficialmente. Além dessas seleções, em 1960 foram criados os South African Barbarians, formada por uma nova federação rebelde, multiracial, anti-apartheid, com o intuito de colocar em campo juntos brancos, negros, coloureds e asiáticos.
Em 1949, os Springboks voltaram a enfrentar os All Blacks e venceram todos os 4 jogos entre os dois times na África do Sul. Os Boks eram comandados pelo implacável oitavo Hennie Muller. A vitória seria marcando como uma afirmação da África do Sul como a seleção mais forte da época amadora – tendo até o início da era profissional mais vitórias do que derrotas contra todos os seus oponentes, inclusive os All Blacks.
O troco neozelandês só viria em 1956, na visita sul-africana ao país. E nos anos 60 começaram os protestos internacionais contra o apartheid, que mexeriam diretamente com os Springboks. Após o massacre de Sharpeville, célebre caso de violência do regime contra os negros, os protestos viriam de todos os lados – assim como o recrudescimento do apartheid. Em 1960, os All Blacks visitaram a África do Sul, mesmo sob protestos na Nova Zelândia por conta dos sul-africanos negarem vistos aos atletas maoris. A vitória na série foi dos Boks. Depois, em 1962, foi a vez dos Lions serem criticados por visitarem a África do Sul e em 1967 os All Blacks cancelaram nova visita, por conta da obrigação de exclusão de seus maoris. Em 1970, os All Blacks visitaram os Boks sob a condição de que poderiam contar com seus maoris (que ganharam visto como “brancos honorários”).
A visita sul-africana em 1969-70 à Europa foi marcada por mais protestos contra os Boks, mas isso não impediu os Lions de voltarem a visitar a África do Sul em 1974, naquela que foi a primeira série perdida pelos Boks contra os Lions – e famosa pela violência dentro de campo.
O momento decisivo da luta contra o apartheid acabou sendo a visita dos All Blacks em 1976 à África do Sul (com vitória dos Boks na série, liderado pelo temível terceira linha Morné Du Plessis), mesmo com o mundo todo já engajado no boicote esportivo às seleções sul-africanas. O ato levou a uma condenação internacional contra os neozelandeses, que passariam a não enfrentar mais oficialmente os Springboks na África do Sul. Mas em 1981 os Boks visitaram a Nova Zelândia, com triunfo neozelandês e uma onda de protestos contra os visitantes.
Os ingleses ainda quebrariam o boicote visitando os Boks em 1984, mas a África do Sul ficou isolada nos anos seguintes pela pressão internacional, se valendo de jogos contra seleções não oficiais – como a seleção sul-americana ou os polêmicos New Zealand Cavaliers. Com isso, os sul-africanos foram excluídos dos dois primeiros mundiais. Nos anos 80, os Boks tinham o abertura chutador Naas Botha, um dos maiores da história, e uma dupla de centros implacável, de Danie Gerber e de Errol Tobias, que em 1981 fez história sendo o primeiro coloured a ser autorizado a jogar pelos Springboks.
Mas, em 1992, com o regime em processo de transição para a democracia, a África do Sul voltou (enfraquecida) à cena internacional, disputando amistosos em preparação para receber a Copa do Mundo de 1995, que marcaria o início de uma nova e democrática África do Sul. Desacreditados antes do Mundial começar, os Springboks se superaram, vencendo a Austrália (campeã de 1991) na primeira fase, Samoa nas quartas, a França debaixo de chuva na semifinal e, finalmente, a Nova Zelândia na grande final, no épico duelo que os Springboks pararam Jonah Lomu e Joel Stransky venceu a batalha de chutes contra Andrew Mehrtens, arrematando o drop goal do título no fim da prorrogação. A seleção que contava com apenas um atleta não-branco, Chester Williams, e era liderada pelo carismático François Pienaar, em comunhão com Nelson Mandela, fazia um dos maiores espetáculos esportivos da história, no qual esporte e política se fundiram em prol da construção de sociedade democrática.
Os Springboks seguiram fortes nos anos seguintes, venceram o novo Tri Nations (contra All Blacks e Wallabies) em 1998 e no Mundial de 1999 avançaram até as semifinais, caindo contra os Wallabies somente no tempo extra.
Nos anos seguintes, os Boks declinaram e chegaram fracos ao Mundial de 2003, perdendo nas quartas de final para os All Blacks. O renascimento veio com o ciclo seguinte. Comandados pelo técnico Jake White, os Boks venceram o Tri Nations de 2004 e sua nova geração, dos poderosos forwards John Smit, Bakkies Botha e Victor Matfield, da máquina de tries Bryan Habana e dos chutadores implacáveis François Steyn e Percy Montgomery, brilhou. Fisicamente impositivos, os sul-africanos bateram Inglaterra, Fiji, Argentina e, na grande final, a Inglaterra, em final sem tries. 15 x 06, bicampeonato mundial em 2007, com novas caras e novas perspectivas.
A geração sul-africana de ouro ainda viveu a glória do Tri Nations em 2009, mas desde então sua seleção só viveu a seca de 10 anos sem títulos, quebrada somente agora, em 2019, com o título do Rugby Championship.
O Rugby por lá
O rugby na África do Sul é, acima de tudo, expressão identitária. No fim do século XIX e início do XX, o rugby se difundiu rápido entre os afriicânderes e os coloureds. Em meio aos conflitos com relação ao domínio britânico, o rugby se tornou uma forma de vitória simbólica, um modo de se derrotar os colonizadores. O rugby era muito forte entre os britânicos do exército e da burocracia, ao passo que os colégios e universidades africânderes passaram a se inspirar no modelo educacional britânico, colocando o rugby como central na vida estudantil.
Os jogos entre escolas e universidades na África do Sul têm espaço especial no rugby sul-africano, movimentando milhares de torcedores a cada encontro. Já a ponta de cima do rugby no país é ocupado pelas seleções provinciais, que disputam desde 1892 a Currie Cup, um dos torneios mais tradicionais do rugby mundial. Transvaal (Lions), Northern Transvaal (Bulls) e Western Province (Stormers) dominaram o rugby na era amadora e travaram sempre grandes embates com seleções visitantes, encarando Lions, All Blacks, entre outros. Na época do apartheid, tais seleções eram restritas aos brancos, ao passo que coloureds e negros tinham suas próprias seleções regionais, que não enfrentavam os times dos brancos. Somente a partir dos anos 80 jogos entre brancos, negros e coloureds passaram a ser permitidos, com o processo de incorporação se concluindo com o fim do regime do apartheid.
Em 1996, os times provinciais formaram as franquias do Super Rugby, com Bulls, Stormers, Lions e Sharks sendo os times do país. O sucesso veio apenas para os Bulls, que chegaram ao tricampeonato (2007, 2009 e 2010). Em 2018, os sul-africanos abriram uma nova frente, com Cheetahs e Kings deixando o Super Rugby e migrando para o PRO14. Trata-se hoje do único país com dois torneio no topo de sua pirâmide de alto rendimento.
Pontos fortes
Os Springboks vão ao Mundial renascidos sob o comando do técnico Rassie Erasmus, que pegou uma equipe desmontada em 2018 para ser campeão do Championship em 2019. A África do Sul tem um plantel forte e profundo em todas as posições, com um jogo de contato físico e formações fixas sólidas. A linha evoluiu, com Faf de Klerk e Handré Pollard conduzindo um time consistente com a bola em mãos. A perda de Dyantyi não será sentida, pela fartura na ponta.
Pontos fracos
Enquanto a camisa 9 tem opções, a camisa 10 talvez não tenha a profundidade. Os sul-africanos não são a equipe mais versátil quando seu jogo não está encaixando. Mudar situações adversas poderá ser um problema para os Boks, bem como o pouco tempo que seu grupo está rendendo no topo. Campeões mundiais costumam ter um histórico recente mais forte antes do Mundial. É apenas recente a volta do sucesso dos Boks.
Olho neles!
Faf de Klerk é um dos melhores scrum-halves do mundo, talvez o melhor. A terceira linha com Piet-Steph Du Toit, Siya Kolisi e Duane Vermeulen, a segunda linha com Franco Mostert e Eben Etzebeth e o hooker Malcolm Marx estão entre os melhores do mundo em suas posições e causam o terror nos adversários. Já o ponta Cheslin Kolbe é um dos grandes nomes do momento na Europa. Elenco recheado.
Os 31 do Mundial
Avançados: Schalk Brits (Bulls), Malcolm Marx (Lions / NTT Shining Arcs, Japão), Bongi Mbonambi (Stormers), Steven Kitshoff (Stormers), Vincent Koch (Saracens, Inglaterra), Frans Malherbe (Stormers), Tendai Mtawarira (Sharks), Thomas du Toit (Sharks), Lood de Jager (Sale Sharks, Inglaterra), Eben Etzebeth (Toulon, França), Franco Mostert (Gloucester, Inglaterra), RG Snyman (Bulls), Pieter-Steph du Toit (Stormers), Siya Kolisi (Stormers), François Louw (Bath, Inglaterra), Kwagga Smith (Lions / Yamaha Jubilo, Japão), Duane Vermeulen (Bulls / Kubota Spears, Japão);
Linha: Faf de Klerk (Sale Sharks, Inglaterra), Herschel Jantjies (Stormers), Cobus Reinach (Northampton Saints), Elton Jantjies (Lions) Handré Pollard (Montpellier, França), Lukhanyo Am (Sharks), Damian de Allende (Stormers / Panasonic Wild Knights, Japão), Damian Willemse (Stormers), François Steyn (Montpellier, França), Cheslin Kolbe (Toulouse, França), Makazole Mapimpi (Sharks), S’busiso Nkosi (Sharks), Warrick Gelant (Bulls), Willie Le Roux (Toyota Verblitz, Japão);
País | Apelido/Símbolo | Jogos | Pontos | |
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Grupo A | ||||
Japão | Brave Blossoms | 4 | 19 | |
Irlanda | Shamrock (Trevo) | 4 | 16 | |
Escócia | Thistle (Cardo) | 4 | 11 | |
Samoa | Manu Samoa | 4 | 5 | |
Rússia | Medvedi (Ursos) | 4 | 0 | |
Grupo B | ||||
Nova Zelândia | All Blacks | 4 | 16 | |
África do Sul | Springboks | 4 | 15 | |
Itália | Gli Azzurri | 4 | 12 | |
Namíbia | Welwitschias | 4 | 2 | |
Canadá | Canucks | 4 | 2 | |
Grupo C | ||||
Inglaterra | Red Rose (Rosa) | 4 | 17 | |
França | Les Bleus | 4 | 15 | |
Argentina | Los Pumas | 4 | 11 | |
Tonga | 'Ikale Tahi | 4 | 6 | |
Estados Unidos | Eagles | 4 | 0 | |
Grupo D | ||||
Gales | Dragons (Dragões) | 4 | 19 | |
Austrália | Wallabies | 4 | 16 | |
Fiji | Flying Fijians | 4 | 7 | |
Geórgia | Lelos | 4 | 5 | |
Uruguai | Los Teros | 4 | 4 |
Dia | Hora | Cidade | Seleção | X | Seleção | Grupo/Fase | Árbitro Central | Assistente 1 | Assistente 2 | TMO | ||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
20/09 | 07:45 | Tóquio | JAPÃO | 30 | X | 10 | RÚSSIA | Grupo A | Nigel Owens (Gales) | Nic Berry (Austrália) | Matthew Carley (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
21/09 | 01:45 | Sapporo | AUSTRÁLIA | 39 | X | 21 | FIJI | Grupo D | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Luke Pearce (Inglaterra) | Andrew Brace (Irlanda) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
21/09 | 04:15 | Tóquio | FRANÇA | 23 | X | 21 | ARGENTINA | Grupo C | Angus Gardner (Austrália) | Jaco Peyper (África do Sul) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
21/09 | 06:45 | Yokohama | NOVA ZELÂNDIA | 23 | X | 13 | ÁFRICA DO SUL | Grupo B | Jérôme Garcès (França) | Romain Poite (França) | Karl Dickson (Inglaterra) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
22/09 | 02:15 | Osaka | ITÁLIA | 47 | X | 22 | NAMÍBIA | Grupo B | Nic Berry (Austrália) | Nigel Owens (Gales) | Federico Anselmi (Argentina) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
22/09 | 04:45 | Yokohama | IRLANDA | 27 | X | 03 | ESCÓCIA | Grupo A | Wayne Barnes (Inglaterra) | Pascal Gaüzère (França) | Alexandre Ruiz (França) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
22/09 | 07:15 | Sapporo | INGLATERRA | 35 | X | 03 | TONGA | Grupo C | Paul Williams (Nova Zelândia) | Mathieu Raynal (França) | Shuhei Kubo (Japão) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
23/09 | 07:15 | Toyota (Nagoya) | GALES | 43 | X | 14 | GEÓRGIA | Grupo D | Luke Pearce (Inglaterra) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Matthew Carley (Inglaterra) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
24/09 | 07:15 | Kumagaya (Saitama) | RÚSSIA | 09 | X | 34 | SAMOA | Grupo A | Romain Poite (França) | Jérôme Garcès (França) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
25/09 | 02:15 | Kamaishi | FIJI | 27 | X | 30 | URUGUAI | Grupo D | Pascal Gaüzère (França) | Angus Gardner (Austrália) | Andrew Brace (Irlanda) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
26/09 | 04:45 | Fukuoka | ITÁLIA | 48 | X | 07 | CANADÁ | Grupo B | Nigel Owens (Gales) | Wayne Barnes (Inglaterra) | Karl Dickson (Inglaterra) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
26/09 | 07:45 | Kobe | INGLATERRA | 45 | X | 07 | ESTADOS UNIDOS | Grupo C | Nic Berry (Austrália) | Paul Williams (Nova Zelândia) | Federico Anselmi (Argentina) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
28/09 | 01:45 | Osaka | ARGENTINA | 28 | X | 12 | TONGA | Grupo C | Jaco Peyper (África do Sul) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
28/09 | 04:15 | Shizuoka | JAPÃO | 19 | X | 12 | IRLANDA | Grupo A | Angus Gardner (Austrália) | Jérôme Garcès (França) | Matthew Carley (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
28/09 | 06:45 | Toyota (Nagoya) | ÁFRICA DO SUL | 57 | X | 03 | NAMÍBIA | Grupo B | Mathieu Raynal (França) | Nic Berry (Austrália) | Andrew Brace (Irlanda) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
29/09 | 02:15 | Kumagaya (Saitama) | GEÓRGIA | 33 | X | 07 | URUGUAI | Grupo D | Wayne Barnes (Inglaterra) | Paul Williams (Nova Zelândia) | Alexandre Ruiz (França) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
29/09 | 04:45 | Tóquio | AUSTRÁLIA | 25 | X | 29 | GALES | Grupo D | Romain Poite (França) | Luke Pearce (Inglaterra) | Karl Dickson (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
30/09 | 07:15 | Kobe | ESCÓCIA | 34 | X | 00 | SAMOA | Grupo A | Pascal Gaüzère (França) | Nigel Owens (Gales) | Federico Anselmi (Argentina) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
02/10 | 04:45 | Fukuoka | FRANÇA | 33 | X | 09 | ESTADOS UNIDOS | Grupo C | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Wayne Barnes (Inglaterra) | Shuhei Kubo (Japão) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
02/10 | 07:15 | Oita | NOVA ZELÂNDIA | 63 | X | 00 | CANADÁ | Grupo B | Romain Poite (França) | Pascal Gaüzère (França) | Alexandre Ruiz (França) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
03/10 | 02:15 | Osaka | GEÓRGIA | 10 | X | 45 | FIJI | Grupo D | Paul Williams (Nova Zelândia) | Jaco Peyper (África do Sul) | Matthew Carley (Inglaterra) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
03/10 | 07:15 | Kobe | IRLANDA | 35 | X | 00 | RÚSSIA | Grupo A | Jérôme Garcès (França) | Mathieu Raynal (França) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
04/10 | 06:45 | Shizuoka | ÁFRICA DO SUL | 49 | X | 03 | ITÁLIA | Grupo B | Wayne Barnes (Inglaterra) | Romain Poite (França) | Alexandre Ruiz (França) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
05/10 | 02:15 | Oita | AUSTRÁLIA | 45 | X | 10 | URUGUAI | Grupo D | Mathieu Raynal (França) | Jérôme Garcès (França) | Karl Dickson (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
05/10 | 05:00 | Tóquio | INGLATERRA | 39 | X | 10 | ARGENTINA | Grupo C | Nigel Owens (Gales) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Andrew Brace (Irlanda) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
05/10 | 07:30 | Toyota (Nagoya) | JAPÃO | 38 | X | 19 | SAMOA | Grupo A | Jaco Peyper (África do Sul) | Angus Gardner (Austrália) | Federico Anselmi (Argentina) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
06/10 | 01:45 | Tóquio | NOVA ZELÂNDIA | 71 | X | 09 | NAMÍBIA | Grupo B | Pascal Gaüzère (França) | Luke Pearce (Inglaterra) | Shuhei Kubo (Japão) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
06/10 | 04:45 | Kumamoto | FRANÇA | 23 | X | 21 | TONGA | Grupo C | Nic Berry (Austrália) | Paul Williams (Nova Zelândia) | Matthew Carley (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
08/10 | 07:15 | Kobe | ÁFRICA DO SUL | 66 | X | 07 | CANADÁ | Grupo B | Luke Pearce (Inglaterra) | Angus Gardner (Austrália) | Andrew Brace (Irlanda) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
09/10 | 01:45 | Kumagaya (Saitama) | ARGENTINA | 42 | X | 17 | ESTADOS UNIDOS | Grupo C | Paul Williams (Nova Zelândia) | Jaco Peyper (África do Sul) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
09/10 | 04:15 | Shizuoka | ESCÓCIA | 61 | X | 00 | RÚSSIA | Grupo A | Mathieu Raynal (França) | Wayne Barnes (Inglaterra) | Federico Anselmi (Argentina) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
09/10 | 06:45 | Oita | GALES | 29 | X | 17 | FIJI | Grupo D | Jérôme Garcès (França) | Romain Poite (França) | Karl Dickson (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
11/10 | 07:15 | Shizuoka | AUSTRÁLIA | 27 | X | 08 | GEÓRGIA | Grupo D | Pascal Gaüzère (França) | Jérôme Garcès (França) | Shuhei Kubo (Japão) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
12/10 | CANCELADO POR TUFÃO | Toyota (Nagoya) | NOVA ZELÂNDIA | 00 | X | 00 | ITÁLIA | Grupo B | Luke Pearce (Inglaterra) | Wayne Barnes (Inglaterra) | Alexandre Ruiz (França) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
12/10 | CANCELADO POR TUFÃO | Yokohama | INGLATERRA | 00 | X | 00 | FRANÇA | Grupo C | Jaco Peyper (África do Sul) | Nigel Owens (Gales) | Andrew Brace (Irlanda) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
12/10 | 07:45 | Fukuoka | IRLANDA | 47 | X | 05 | SAMOA | Grupo A | Nic Berry (Austrália) | Romain Poite (França) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
13/10 | CANCELADO POR TUFÃO | Kamaishi | NAMÍBIA | 00 | X | 00 | CANADÁ | Grupo B | Paul Williams (Nova Zelândia) | Pascal Gaüzère (França) | Federico Anselmi (Argentina) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
13/10 | 02:45 | Osaka | ESTADOS UNIDOS | 19 | X | 31 | TONGA | Grupo C | Nigel Owens (Gales) | Jérôme Garcès (França) | Shuhei Kubo (Japão) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
13/10 | 05:15 | Kumamoto | GALES | 35 | X | 13 | URUGUAI | Grupo D | Angus Gardner (Austrália) | Luke Pearce (Inglaterra) | Karl Dickson (Inglaterra) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
13/10 | 07:45 | Yokohama | JAPÃO | 28 | X | 21 | ESCÓCIA | Grupo A | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Mathieu Raynal (França) | Matthew Carley (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
19/10 | 04:15 | Oita | INGLATERRA | 40 | X | 16 | AUSTRÁLIA | Quartas de final | Jérôme Garcès (França) | Romain Poite (França) | Mathieu Raynal (França) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
19/10 | 07:15 | Tóquio | NOVA ZELÂNDIA | 46 | X | 14 | IRLANDA | Quartas de final | Nigel Owens (Gales) | Pascal Gaüzère (França) | Angus Gardner (Austrália) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
20/10 | 04:15 | Oita | GALES | 20 | X | 19 | FRANÇA | Quartas de final | Jaco Peyper (África do Sul) | Nic Berry (Austrália) | Paul Williams (Nova Zelândia) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
20/10 | 07:15 | Tóquio | JAPÃO | 03 | X | 26 | ÁFRICA DO SUL | Quartas de final | Wayne Barnes (Inglaterra) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Luke Pearce (Inglaterra) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
26/10 | 05:00 | Yokohama | INGLATERRA | 19 | X | 07 | NOVA ZELÂNDIA | Semifinal | Nigel Owens (Gales) | Romain Poite (França) | Pascal Gaüzère (França) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
27/10 | 06:00 | Yokohama | GALES | 16 | X | 19 | ÁFRICA DO SUL | Semifinal | Jérôme Garcès (França) | Wayne Barnes (Inglaterra) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
01/11 | 06:00 | Tóquio | NOVA ZELÂNDIA | 40 | X | 17 | GALES | 3º lugar | Wayne Barnes (Inglaterra) | Jaco Peyper (África do Sul) | Pascal Gaüzère (França) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
02/11 | 06:00 | Yokohama | INGLATERRA | 12 | X | 32 | ÁFRICA DO SUL | FINAL | Jérôme Garcès (França) | Romain Poite (França) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Ben Skeen (Nova Zelândia) |