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 Continuarei contandoa minha história aqui e voltar um pouco no tempo para falar da etapa de sevens de Las Vegas. Eu estive lá e, sem duvidas, foi sensacional. Perdi o primeiro dia de jogos, pois a viagem de Thousand Oaks para Las Vegas, que geralmente leva quatro horas, levou nove dessa vez.

Já em Las Vegas, fiquei no saguão do hotel em que a seleção estava aguardando-os. Conversei com o pessoal e eles conseguiram me colocar junto com o grupo para jantar no salão do hotel. Lá eu vi todas as seleções de pertinho. Foi uma experiência muito legal, para quem não está acostumado, ver que todo mundo é de carne e osso.

No dia seguinte, cheguei ao estádio quando o Brasil entrava em campo. Ver diversos amigos e conhecidos naquele estádio lotado, principalmente o Rambo, que começou no rugby ao meu lado, foi fantástico. Todo mundo torcia pelo Brasil, mas o dia não foi de muita sorte: perdemos para França e Samoa. Voltei para o hotel e segui, no dia seguinte, a mesma dinâmica do dia anterior, mas dessa vez conversamos um pouco mais no hall. Até ousei a tentar ser o waterboy, mas não consegui convencer o Facundo.

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Em meu terceiro dia, o segundo do torneio, o Brasil fez o primeiro jogo contra Portugal e a vitória escapou no último minuto. Foi frustrante, pois quase que eu via ali um pedaço inédito na história do rugby brasileiro. Notei que os comentários de como o rugby do Brasil havia evoluído eram ditos por todos os cantos das arquibancadas.

Depois da derrota o Brasil fez a volta olímpica e subiu para a arquibancada. Juntei-me a eles até o massacre de Fiji sobre os All Blacks. Foi uma experiência incrível e só tenho a agradecer ao pessoal da seleção por terem sido tão receptivos, principalmente ao Rambo que fez de tudo para me recepcionar muito bem.

De volta ao rugby americano, estamos em quarto lugar empatados em pontos com o quinto, mas com a vantagem de ter ganhado deles. Agora só precisamos de uma vitória com ponto extra contra Las Vegas para garantir a vaga pros playoffs e ai o bicho pega. E para quem pensa em vir pra cá, não sei se era pelo fato de estarem em falta de aberturas por aqui, mas o tratamento não tinha como ser melhor, o pessoal faz o possível e o impossível para você se sentir em casa, não tenho uma reclamação sequer.

Eles ainda caminham para sair do rugby social para o rugby performance, a experiência é ótima.

 

Por: Raphael “Bagé”