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Olá amigos leitores do Portal do Rugby,
A hora chegou e já estou no Brasil, mas estou escrevendo esse post de agradecimento a todas as pessoas que ajudaram e participaram dessa aventura de alguma forma.
Gostaria de agradecer aos nossos amigos neozelandeses que foram sempre tão receptivos e pacientes comigo, tanto no campo quanto nas gravações e fotos. Pessoas que abriram as portas, falaram de suas vidas dentro e fora do esporte, com o propósito de me ajudar como pudessem, revelando como o rugby está crescendo e crescendo apesar da realidade que vivem. Especialmente ao Kaiapoi R.F.C, as pessoas de Kaiapoi, Rangiora e Christchurch, e dizer que foi fantástico conhecer e aprender com vocês, poder ouvir e viver um pouco de sua cultura, com o intuito de entender métodos, para assim tentar ajudar no crescimento e amadurecimento do esporte aqui no Brasil, e logo ver o meu país cada vez melhor!
Meus amigos patrocinadores e apoiadores que acreditaram e se dispuseram a ajudar de alguma forma. O pessoal da Fundação Municipal de Esportes de Campos, que através do seu secretário tem feito um trabalho muito inteligente, ao Plano de Saúde Ases, ao Sandro Moura que disponibilizou seu espaço para meus treinamentos, que é um dos melhores do estado do Rio, a Multipeças e Robson Filho, a Snug Sports e Márcio Barreto, ao Felipe Claro o “Alemão” da seleção brasileira e proprietário da Shield Rugby e uma das pessoas mais humildes e bacanas que conheci nos últimos tempos com esse projeto, a Federação Fluminense de Rugby que me deu todo suporte e apoio que necessitei.
As entrevistas ainda não terminaram, infelizmente não foi possível terminar as gravações por lá e voltarei em breve para finalizar esse trabalho. Aqui no Brasil ainda falta muita coisa a ser feita também como filmagens, entrevistas e edições para trazer algo com qualidade suficiente para ser apresentado em qualquer veículo de comunicação. Dentro desse material, irá conter informações sobre toda a estrutura e funcionamento do rugby amador local, relatos de treinadores, profissionais de educação física que trabalham com jovens dentro do rugby,atletas, presidentes e voluntários dos clubes além de um pouco de rugby feminino e entrevista a Black Ferns.
Provavelmente irá ser um material de interesse geral, e trará novas ideias e soluções para adaptarmos a nossa realidade. Espero que possamos extrair mais do que curiosidades, afinal observo que nosso rugby está crescendo de forma bem significativa, mas em poucos lugares tem pessoas capazes de ensinar o rugby em sua essência, e não somente um esporte legal como se vê em vídeos na internet. É importante a preocupação com essa formação dos “rugbiers” como falamos, eu e meu amigo Manolo Schiaffino em entrevista, apesar do tema não ser novo, é preciso olhar com cuidado para a questão.
Com toda essa informação e experiência vivida lá, consegui entender que o esporte é tão forte no país porque é modalidade praticada em escolas, porque as pessoas querem participar de alguma forma dentro do seu clube ou do clube onde jogam seus filhos, que o sucesso do rugby se faz pela dedicação de quem está por trás, é parte da cultura, é prioridade na vida da maioria dos neozelandeses e é parte da cultura do país. Não há nenhum segredo ou mágica, o rugby se desenvolve pela seriedade e dedicação com que eles o veem, e talvez possamos ter um grande desenvolvimento se houver grandes pessoas nos bastidores, pensando no crescimento e futuro do esporte.
Para terminar essa última publicação farei meus agradecimentos finais, a minha namorada Jasmine que me incentivou o tempo todo, passou horas congelando para fazer filmagens nos meus treinos, treinava as jogadas comigo e tratou minhas lesões. A minha família, e amigos que compraram minhas canequinhas, aos amigos de clube e pessoas que davam palavras de força.
Não menos importante o pessoal do Portal do Rugby que abriu seu site para ajudar a divulgar minha experiência e criou o Rugby Kiwi, espero ter retribuído a altura, e voltando ao país do rugby serão os primeiros a estar cientes.
Muito obrigado ao Kleverson Alencastre pela ideia do documentário e ao Amaro Júnior por dar o empurrão que mais precisei! Obrigado a todos e até outra oportunidade!
Grande abraço,
Guto