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Com o objetivo de propagar a inclusão e mostrar a importância do respeito e do trabalho em equipe, foi realizada, nesta terça-feira (27), a terceira edição do “Festival Viva Rugby”, no Centro Esportivo Dr. Pitico, na Vila Tortelli. O evento, que estimula os valores que o esporte traz, reuniu crianças de dez escolas municipais.
O projeto acontece desde o ano passado e engloba dez escolas da rede municipal de ensino. Este ano, a novidade é que mais 16 instituições foram contempladas com a atividade. Segundo o gestor de Desenvolvimento Educacional da Sedu, Luiz Gustavo Maganhato, as escolas que iniciaram o projeto em 2017 continuarão participando este ano, aumentando inclusive a quantidade de turmas. “O escopo do projeto para 2018 inclui mais 16 escolas que atendem crianças em período integral, totalizando 22 escolas”, destaca o gestor.
Para o presidente da Hurra, Eduardo Pacheco e Chaves, o ponto alto do projeto são os Festivais Infanto-Juvenis, realizados duas vezes ao ano, e que permitem às crianças colocarem em prática tudo o que aprenderam. “O ‘Viva Rugby’ teve uma excelente aceitação dos professores, dos alunos e dos pais, principalmente pelo fato de que esta modalidade esportiva que não faz distinção de sexo ou biótipo, e integrar também crianças com deficiência, permitindo que elas façam tudo o que os outros alunos fazem”. Concluiu ele.
A aluna da Escola Municipal Dr. Milton Leite de Oliveira, Giovanna Benedette Santos, 10 anos, revela que o Rugby, motivou os alunos por ser um esporte diferente, além de criarem novas amizades com outras escolas que participaram do festival esportivo. “Para mim a importância do projeto que vocês estão fazendo aqui para nós, vai além da diversão de todos, está tudo bem legal e divertido, estou adorando”, afirma a aluna.
De acordo com a coordenadora do projeto, Karina Lira, além dos jogos de “rugby tag”, o esporte evita o contato físico entre as crianças. “No Rugby, diferentemente de outros esportes, existe uma ‘terceira parte’, que consiste na reunião das equipes e suas famílias para comemorar o jogo e comentar lances e expectativas dos times. No terceiro tempo é esquecida a possível rivalidade existente entre as equipes e as torcidas, resultando numa troca de experiências”, conta a coordenadora.
Foram promovidas também atividades lúdicas como piquenique e caça ao tesouro da história do rugby. O projeto teve abertura com desfile das escolas, e finalizou com um musical do evento com o tradicional grito de guerra “Isso é o Rugby, o Rugby é isso”.