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O crescimento de uma modalidade esportiva está relacionado também ao desenvolvimento das suas categorias de base. É com esse pensamento que a FGR, por meio de seu gerente Lucas Toniazzo, desenvolveu o projeto Captar.  Levado a São Paulo pelo presidente da FGR, Fabiano Ferrari, o Captar foi aprovado pela Confederação Brasileira de Rugby (CBRu).  A iniciativa deve captar e reter mais de 500 novos atletas de base nos sete clubes da Primeira Divisão Gaúcha.

“O objetivo do Captar é dar um salto no número de atletas juvenis praticantes. Para daqui a alguns anos termos mais praticantes juvenis do que adultos. Ou seja, inverter a pirâmide que existe hoje. Dando certo esse primeiro ano, a intenção é continuar e tentar ampliar a abrangência com os clubes da segunda divisão”, explica o presidente da FGR, Fabiano Ferrari.

 

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Trabalho nas escolas

Nesse primeiro ano de desenvolvimento, o Projeto Captar está sendo executado pelos sete clubes da primeira divisão (Brummers, Charrua, Farrapos, Planalto, Serra Gaúcha, San Diego e Universitário).  Iniciado nesse mês de março, junto ao início do ano letivo, a ação deve ocorrer até novembro de 2018.

Cada equipe é responsável por captar 75 alunos nas escolas e desenvolver atividades tanto no ambiente escolar como no próprio clube. Para tanto, indicou um treinador que trabalha dedicado a esse projeto.

As tarefas são desenvolvidas tanto com meninos quanto com meninas, em cinco escolas da cidade do time. Dessa forma, a retenção final deve ser de 525 novos atletas em diferentes regiões do estado.

Entre a atividades desenvolvidas nas escolas estão clínicas, formação de professores, e festivais escolares.  Nos clubes, além de treinos, os novos integrantes participam de clínicas de arbitragem, jogos internos, partidas entre clubes e do Circuito Gaúcho de Rugby no segundo semestre.

Além do incentivo financeiro, a CBRu contribui com o material esportivo para a realização das práticas. Juntamente com a Federação Gaúcha de Rugby, a Confederação avaliará o desempenho dos clubes para verificar se o projeto está sendo desenvolvido e as metas alcançadas.

 

Texto: Nathália Ely/FGR