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Um grande sucesso na seleção feminina, desde 2002 pratica Rugby pelo São José, seu primeiro clube e desde 2008 representando o Brasil em Sul-Americanos, Mundiais de 7s e no Rio 2016. Na última etapa da Série Mundial, em junho, a decisiva para o Brasil, a surpresa: depois de ser escalada para todas as anteriores, Edninha não estava na lista. Numa entrevista concedida ao Portal do Rugby, a atleta explicou as novidades que a afastaram da seleção mas reaproximaram do seu clube e de grandes sonhos.
Em um post do Instagram depois da recém acontecida etapa do Super Sevens em Niterói, na qual jogou e brigou pelo Ouro com seu time campeão, Edninha falou em despedida e na saudade que sentiria daqui. E a despedida promete ser longa, de exatos 7 meses e meio, porque Edna passará uma temporada na Espanha jogando XV pelo CRAT A Coruña – um clube nascido em 1967 da maioria de atletas da Escuela de Arquitectura Técnica de A Coruña – agora, a partir de outubro.
Se o universo abre portas e fecha janelas, o processo da saída dela da seleção não aconteceu somente pela ida ao CRAT A Coruña. Em maio, havia sido convidada para jogar no Japão, entre junho e novembro, uma temporada de 7s. Edna aceitou o convite e pediu a dispensa e os japoneses acabaram cancelando o contrato. A atleta pôde se dedicar totalmente ao São José, inclusive participando de uma das etapas do Circuito Paulista Feminino e das duas até aqui no Super Sevens.
Em junho, recebeu uma mensagem por Whatsapp com o convite sobre o XV e informações do CRAT. “Comecei a conversar e decidir minha ida. Tive receio porque não tenho experiência em jogar XV, mas eles foram totalmente receptivos, dizendo que não haveria problemas e que minha ida seria boa para mim e pra eles”.
A temporada no CRAT A Coruña ainda proporcionará o aprendizado de um novo idioma e, quem sabe, o incentivo que falta para o avanço do XV no Brasil.
Desejamos todo sucesso do mundo para a Edna nessa nova fase!
Foto retirada de: Instagram – Edna Santini
Parabéns! Espero que isso abra oportunidades e mentes para que o XV feminino possa crescer aqui no Brasil…