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The Rugby Championship está prestes a começar! Nesse sábado, às 07h00 (com ESPN+ ao vivo), Wallabies e All Blacks irão a campo em Sydney para a largada da competição e para o “jogo 1” da Bledisloe Cup, troféu anual entre Austrália e Nova Zelândia, que os australianos não vencem desde 2002. Para o embate da primeira rodada, os All Black já têm seus times titulares confirmados, restando apenas a confirmação dos Wallabies, que poderão ter de novo Will Genia e Quade Cooper. Faltam também as confirmações dos XVs de Springboks e Pumas. A notícia já confirmada do jogo das 12h00 em Nelspruit é que Duane Vermeulen não estará disponível para a África do Sul, por lesão.
Barrett terá a 10 preta
A grande novidade no time dos All Blacks para o duelo será a camisa 10, que foi ganha com muito mérito por Beauden Barrett, após campanha vitoriosa com os Hurricanes no Super Rugby. Israel Dagg recuperou a camisa 15 do time, enquanto no banco a novidade é o pilar Kane Hames, que debutará com a camisa preta.
Com relação ao XV titular neozelandês que começou a vitória sobre a Austrália na final de 2015 da Copa do Mundo, cinco atletas não estarão em campo nesse sábado: o aposentado Richie McCaw, os três astros que foram para a Europa, Dan Carter, Ma’a Nonu e Conrad Smith, e o hooker Dane Coles, com lesão na costela. Já Julian Savea deixou o time titular e ocupará a reserva. Sonny Bill Williams, que começou aquela final na reserva, mas ganhou os holofotes ao dar sua medalha de campeão a um garotinho que entrou no campo, não estará no elenco, lesionado. Kieran Read será o capitão.
Nova Zelândia: 15 Israel Dagg, 14 Ben Smith, 13 Malakai Fekitoa, 12 Ryan Crotty, 11 Waisake Naholo, 10 Beauden Barrett, 9 Aaron Smith, 8 Kieran Read (c), 7 Sam Cane, 6 Jerome Kaino, 5 Sam Whitelock, 4 Brodie Retallick, 3 Owen Franks, 2 Nathan Harris, 1 Wyatt Crockett.
Suplentes: 16 Codie Taylor, 17 Kane Hames, 18 Charlie Faumuina, 19 Liam Squire, 20 Ardie Savea, 21 TJ Perenara, 22 Aaron Cruden, 23 Julian Savea;
Brad Thorn voltará aos gramados aos 41 anos de idade
Enquanto a expectativa cresce para a largada do Rugby Championship, o rugby neozelandês e australiano ganharam uma grata novidade. O ídolo dos All Blacks Brad Thorn, de 41 anos, campeão do mundo em 2011, que havia pendurados as chuteiras em 2015 ao encerrar sua carreira com o Leicester Tigers, da Inglaterra, não aguentou o tempo longe da bola oval. Thorn, que afirmou que “apenas parei porque parecia que era a hora, e não porque meu corpo não aguentava mais”, voltará a fazer o que mais gosta: assinou contrato com o Queensland Country, da Austrália, que disputará a partir do dia 27 de agosto o National Rugby Championship, o Campeonato Australiano, que se desenrola por apenas dois meses, tendo seu encerramento no fim de outubro. Um recomeço para um gigante do rugby mundial.
Em sua carreira, o segunda linha tem 59 partidas pela Nova Zelândia (conquistando 3 vezes o Tri Nations, atual Rugby Championship, além do Mundial) e defendeu o Crusaders e o Highlanders, da Nova Zelândia e do Super Rugby (sendo campeão em 2008 com o Crusaders), o Leinster, da Irlanda (vencendo a Copa Europeia em 2012), e o Leicester Tigers, da Inglaterra. Thorn ainda fez sucesso no rugby league, onde começou sua carreira, tendo defendido o Brisbane Broncos na NRL australiana (sendo campeão 4 vezes da liga), a seleção de Queensland (faturando o grandioso State o Origin 2 vezes) e a seleção da Austrália, os Kangaroos (por 8 vezes).
Nome importante do League é novidade no Western Force
Na Austrália, a notícia da semana de interesse para o Super Rugby foi a contratação de Curtis Rona, grande nome do rugby league, pelo Western Force para 2017. O jogador deixará o Canterbury Bulldogs da NRL e irá tentar ajudar o time de Perth a se reerguer. Rona é neozelandês e defendeu os Kiwis (seleção neozelandesa de rugby league) na última gira da equipe contra a Grã-Bretanha.
E aquele menino o Nehe Milner-Skudder? Gostei muito dele no mundial.