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O Rugby League segue dando seus primeiros passos no Brasil. A cidade de Baixo Guandu, no Espírito Santo, pioneira na modalidade no Brasil, deu um passo importante na consolidação do rugby de 13 jogadores. No último dia 12, o Baixo Guandu Rugby League desenvolveu em parceria com a Secretaria de Esportes do município realizou uma clínica na Igreja Luterana envolvendo duas turmas de crianças, a primeira com 20 crianças de 5 a 8 anos e a segunda com 12 crianças de 10 a 11 anos, todas das Escola Léa Holz.
Ministraram o curso Wanderlan Ferrz, Felipe Schneider e Wilson Los, atletas do clube. “Estamos montando com calma nosso projeto. Recuperamos o trabalho com os mais velhos, do time adulto, e estamos focados em mostrar o League para as crianças e a ideia é conseguir fazer um campeonato entre escolas”, comentou Wanderlan.
O que é o rugby league?
Separado do rugby union em 1895, por conta das divergências sobre a remuneração a atletas – o rugby union proibia remunerações até 1995, enquanto os clubes que se separaram cem anos antes e formaram o rugby league as defendiam -, o rugby league tomou seu próprio caminho, alterando as regras até se constituir como um esporte à parte, apesar das muitas semelhanças com o rugby union. A ruptura de 1895 se deu no norte da Inglaterra, região onde o rugby league goza de maior popularidade que o rugby union.
Em 1908, a Austrália aderiu ao rugby league, se tornando o único país, além da Papua Nova Guiné (influenciada pela Austrália), onde o rugby league é mais popular que o rugby union. Na Nova Zelândia, o rugby league se difundiu sobretudo na cidade de Auckland, maior cidade do país, que possui um clube profissional que joga a NRL – a liga australiana. A França, por sua vez, aderiu ao rugby league nos anos 30, com o rugby league chegando a contabilizar quase metade dos clubes do país. Porém, o league declinou com a Segunda Guerra Mundial, sobrevivendo apenas em algumas pequenas cidades do país. Hoje, um clube profissional francês joga a Super League inglesa. À exceção de alguma difusão em Gales e nas Ilhas do Pacífico – além de algumas tentativas mais recentes na Rússia, Líbano e Estados Unidos -, o rugby league segue restrito às regiões citadas. No Brasil, em 2013, ganhou adeptos no Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo.
O rugby league é jogado por 2 times de 13 jogadores cada, em 2 tempos de 40 minutos. O try vale 4 pontos, a conversão 2, o penal 2 e o drop goal 1. No rugby league, não existe a formação de lateral, sendo cobrado sempre um scrum que, no entanto, não tem, na prática, disputa, pois a bola é introduzida diretamente na segunda linha do time que tem introduz a bola. Não há também disputadas nos rucks: sempre que o atleta que recebe o tackle vai ao solo e retém a bola, a disputa se encerra, os tacleadores soltam o jogador e ele rola com os pés a bola para trás, no chamado play the ball, completando a fase. Cada time de 6 fases para pontuar, com a bola passando para o outro time.
Tinha ouvido falar desta iniciativa há alguns anos, mas depois não vi notícias. Fico feliz em saber que ela perdura e evolui. Parabéns Baixo Guandu.
A cultura do Rugby League deve ser implantada na mente e no coração das crianças desde cedo, torço para que esse projeto avance mais e mais…
Funfando aos poucos e talvez a médio prazo possamos ter uma federação capixaba de rugby league.
espero que o rugby league cresça no Brasil!