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O Super Rugby se expandiu, a Premiership e o Top 14 têm os cofres cada vez mais cheios para gastarem. E o PRO12? Os fãs irlandeses, galeses, escoceses e italianos há muito tempo estão preocupados com sua liga, que vem ficando para trás em prestígio no rugby mundial, além de ter perdido já importantes nomes de suas seleções para as ligas mais ricas.

 

Segundo estimativas de Philip Browne, CEO da União Irlandesa de Rugby, o PRO12 necessita dobrar ou até mesmo triplicar suas receitas urgentemente se quiser se manter competitivo no endinheirado rugby europeu. E qual a solução?

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Certamente a receita mais óbvia para se expandir as receitas é ter melhores contratos de televisão, o que países pequenos como Escócia, Irlanda e Gales têm dificuldades para conseguirem. A receita parece já ter sido dada pelo Super Rugby: buscar novos mercados. E qual o mercado mais óbvio e próximo para o PRO12 que possa valer a aposta? A Costa Leste dos Estados Unidos. Em março deste ano, a Premiership inglesa já havia dado a dica e conseguira – para um jogo de clubes pouco conhecidos pelos americanos em geral – colocar quase 15 mil torcedores na Red Bull Arena, em Nova York, para o duelo entre London Irish e o Saracens no St. Patrick’s Day.

 

O kick-off da temporada inaugural da nova liga profissional dos Estados Unidos, o PRO Rugby, parece não assustar os dirigentes do PRO12. A liga já deixou claro que consegue estabelecer um time competitivo nos Estados Unidos em pouco tempo e que isso está em seus planos. O PRO12 terá uma reunião de seus executivos nesta semana e além do mercado americano eles estão de olho em estabelecer franquias em outros países europeus. Um gigante acordou? Talvez sim.

 
Foto: Red Bull Arena – Nova York

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