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As notícias não são nada boas para o próximo Super Rugby. Garantida na edição 2016 do torneio, a nova franquia japonesa, ainda sem nome oficial, acumula atrasos em seu cronograma e, até o momento, não anunciou a contratação de nenhum atleta, o que estava previsto para o meio do ano. A saída do técnico Eddie Jones da seleção japonesa após a Copa do Mundo, confirmada recentemente, alimentou um pouco mais o pessimismo sobre os planos para a nova equipe e a SANZAR, entidade organizadora do Super Rugby, já faz planos alternativos para um torneio em 2016 com 17 times, sem a presença japonesa. A entidade já negocia e analisa um modelo alternativo junto de seus parceiros de TV.
Os problemas da franquia japonesa passam tanto pela pressão dos times da milionária Top League, que não pretendem se ver sem seus principais atletas, pagando já salários altos, e a falta de verbas da União Japonesa de Rugby que, ao contrário da União Argentina de Rugby (que recebeu ajuda financeira do World Rugby para levar seu projeto junto da SANZAR adiante), não recebeu subsídios externos para formar sua equipe. A SANZAR vive uma crise financeira com as federações de África do Sul, Austrália e Nova Zelândia relutantes em prejudicar ainda mais suas sofridas finanças auxiliando os japoneses. Os custos envolvidos na nova franquia asiática são ainda maiores pelo calendário proposto, que jogou o time japonês para a longínqua conferência sul-africana.
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