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A Band Arena recebeu nesse domingo, a segunda edição do Festival Paulista Infantil, com organização do band Saracens, atual líder do Paulista A.

Com a participação de mais de 300 crianças com idades variando entre 7 e 13 anos, foram disputadas 34 partidas em quatro categorias diferentes. Além dos jogos, foi realizada uma gincana e havia uma boa estrutura para atender todos os participantes, com música, alimentação, ambulância e área de recreação.

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O encontro teve a coordenação técnica de Valter Sugarava, o Japinha, ex-seleção brasileira e jogador do Band Sarries há cinco anos. Hoje, também acumula a função de preparador físico da equipe. Japinha viveu um domingo ‘de pai’, ao acompanhar os jogos de Dirceu, na categoria M-7. “Ele começou a brincar com quatro anos e faz questão de vir ao campo em todos os sábados para jogar e brincar com os primos e amigos”. 

Japinha constatou que o esporte trouxe ainda, outras vantagens para o pequeno Dirceu. “A qualidade da alimentação dele melhorou bastante, sempre chega em casa cansado e com fome”. A teoria do pai é plenamente justificável, Além de rugby, Dirceu joga futebol e faz natação. “Eu gosto de futebol, mas quando jogo rugby corro muito mais”, contou rapidamente o serelepe Dirceu, segundos antes de sair correndo com a bola nas mãos, ao lado dos primos Laís e Murilo.

O Festival Infantil contou com a presença dos jogadores do Band Sarries e da seleção brasileira Jonathan Chabal, que bateu bola com a garotada, e Pedro Rosa, que atuou como árbitro. Ambos estavam sempre cercados pelas crianças, ansiosas em adquirir algum aprendizado. “Nós ainda estamos na fase do desbravamento. Uma ação como esta é fundamental porque são esses meninos e meninas que vão elevar o nível do rugby daqui a 20 anos. Quanto maior a base, melhor”, opinou Chabal. 

Pedro, que divertiu-se apitando os jogos dos atletas do futuro, pensa de forma semelhante ao amigo Chabal, “Esse é o caminho para o rugby crescer. Tem que começar a jogar com cinco anos de idade como é nos países onde a modalidade é forte. Eu só tive a oportunidade de começar aos 20. Tem que haver também, integração entre família, escola, universidade e trabalho. Na Argentina, por exemplo, muitos times são formados por funcionários de empresas”, relatou Pedro. 

A presença de jogadores e ex-jogadores, além dos pais, é sem dúvida um grande incentivo apra que as categorias de base se estabeleçam no Braasil.Bruno Rossi, do São José e ex-jogador da seleção também permaneceu à beira do gramado acompanhando os passos do filho João Gabriel, da categoria M-9 do São José.”A paixão está no sangue. Apesar de ser um jogo duro, foi ótimo para minha formação os princípios de companheirismo, lealdade e respeito que vieram do rugby. Se foi bom para mim também será para o meu filho”, desejou Bruno.