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Apenas três dias para o início do Super 10! Hoje entrevistamos Plínio Nascimento, presidente do Pasteur, um dos clubes que vem em boa ascendente e deve lutar pelo título desse ano.
Portal do Rugby: O Pasteur chegou perto, mas perdeu a chance do bicampeonato para o São José. Como a campanha realizada no estadual influencia na preparação da equipe para o nacional?
Plínio Nascimento: Infelizmente perdemos o Campeonato Paulista, mas num jogo disputado e jogado com bom nível de com Rugby. Para nós já resultado de um trabalho feito após a derrota no primeiro jogo.
Isso nos ajuda muito a manter os atletas motivados e treinando forte pois ainda temos muito que melhorar para brigar pelo título do Super 10.
PdR: Quais vem sendo os pontos fortes e os pontos deficiente da equipe até aqui em 2013? O que vem sendo trabalhado especificamente para o Super 10?
Plínio: Entendo que nosso ponto mais forte do Pasteur neste ano é o elenco numeroso, este foi nosso maior trunfo no jogos em que tínhamos atletas na seleção. Conseguimos, esmo com ausência dos atletas na seleção, manter mesmo esquema de jogo.
Nosso ponto fraco tem sido os chutes aos paus, principalmente n conversões.
PdR: O Pasteur vem realizando um trabalho de longo prazo que vem dando frutos, como a conquista do Paulista. Qual foi estruturado o projeto de crescimento do Pasteur? Quais as metas?
Plínio: Este ano tivemos a eleição de uma nova diretoria, com pessoas que trabalharam muito bem no Petit (categoria de 4 a 14 anos), com primeiro objetivo de estruturar a time. Hoje estamos bem mais organizados, separamos a estrutura administrativa da esportiva, convidamos voluntários com qualidades específicas para nos ajudar es suas especialidades, como administração financeira, marketing, comunicação e outras. Com isso temos aproximadamente 25 pessoas trabalhando voluntariamente e arduamente pelo PAC. Montamos juntos metas desafiadoras para nossos próximos 5 anos.
PdR: Quais as diferenças do Pasteur de 2013 para o de 2012? Quais as dificuldades que o time espera para o Super 10?
Plínio: São varias diferenças, mas a principal dela é fora de campo como todo trabalho que fizemos de estruturação. Em campo contratamos um coordenador técnico, Beukes Cremer (sul africano) para ajudar e alinhar o trabalho que é feito pelos treinadores em todas as categorias. No adulto, onde ele é jogador (nosso half-scrum), ajuda a prepara os treinos com o Teco e estruturar melhor nosso jogo, foi o trabalho dele eu fez o PAC ganhar a objetividade em campo.
PdR: Como o Pasteur pensa as suas categorias de base? Como vem sendo o trabalho de revelar novos atletas?
Plínio: Sabemos que a categoria de base é trabalho mais importante que temos e lutamos para poder trazer mais atletas para esta categoria. Temos um exemplo forte dentro de casa que são os quase 15 atletas do time principal que conheceram o Rugby em nossa escolinha no Liceu Pasteur a 10 anos atrás.
Hoje temos cerca de 70 crianças de 4 a 10 anos brincando de Rugby aos sábado no Liceu Pasteur da Vila Mariana. Além em deles tb treinam lá os M12, M14 e as meninas. Tudo coordenado pelo Manu que vem realizando um ótimo trabalho desde que assumiu este desafio há 6 anos..
PdR: Como vem sendo a relação do clube com o Rugby para Todos?
Plínio: Seguimos com parceria muito boa com Rugby para Todos, temos mais de 10 atletas do RPT jogando nas categorias de base do Pasteur e trabalhamos juntos o desafio de não perder jogadores conforma a idade vai avançando, a manutenção destas meninos no time pós 18 anos é bem difícil.
Além do RPT também abrimos parceria com outro projeto social, a “Arca do Saber”, mas que ainda esta se desenvolvendo.
PdR: Conte-nos mais sobre a estrutura física da qual dispõe o clube. Onde são feitos os treinos? O que o clube consegue prover aos atletas e à comissão técnica?
Plínio: A estrutura física é nosso maior desafio em São Paulo, a falta de espaços adequados e o transito atrapalha muito nosso trabalho e nossos objetivos. Temos deficiência em todas as categorias, mas nossa maior problema é que NÃO CONSEGUIMOS TREINAR TODOS JUNTOS.. Lembro do inicio dos anos 90 quando o Pasteur treinava todas as categorias no Marítimo, ali na Ponte Cidade Jardim. A interatividade das diversas categorias era muito boa pra todo o clube.
Hoje nossas categorias treinam em:
– Núcleo Petit – Coordenado pelo Manu e montado para receber meninos e meninas de 4 à 14 anos. Treinam aos sábados à tarde no campo Liceu Pasteur da Vila Marina. Nossa melhor e mais completa estrutura, só nos falta poder usar mais o espaço.
– Núcleo Juvenil – Coordenador pelo Douglas para receber meninos de 15 à 18 anos. Treinam às segunda e quartas das 17 às 19hs num campo society (com grama sintética) na Aclimação. Hoje treinam lá nossas equipes M16 e M18 num ótimo espaço e muito boa iluminação. Mais uma vez só falta ter mais tempo disponível lá para podermos juntar com treino do adulto e feminino.
Núcleo Feminino – Coordenado pelo Fernando (gringo). Onde nós temos nossa maior deficiência.. Pelo questão de espaço e horário não podem treinar com Juvenil nem com adulto, os treino são realizados no Ibirapuera ou junto com algum outro time feminino para aproveitar a estrutura e numero de atletas. Com isso os dias e horários dos treinos são combinados entre a equipe.
Núcleo Adulto – Coordenado pelo Patrício (Pato). Treinam no Morumbi às segundas e quartas dás 20 às 22hs num campo society (com terra). Hoje temos por volta de 50 atletas treinando para as equipes Principal e B do Pasteur. Neste espaço o transito e horário permitido para utilização são nosso maior problema, por ser próximo a uma região com muitos prédios, o treino tem de acabarás 22hs e isso impossibilita muitos de participar, principalmente aqueles que fazem faculdade à noite.
Com o crescimento do Rugby, não temos mais dificuldade de comprar bolas, tackle bags e outras mateiras para os treinos, hoje todas as categorias que tem seus treinos em algum local fixo tem estes materiais a disposição dos treinadores.
PdR: Quantos e quais profissionais estão por trás do clube?
Plínio: Como profissionais temos:
Coordenador Técnico: Beukes Cremer
Treinador do adulto: Paulo Meireles (Teco)
Treinadores do juvenil: Gaston Serrano e Fred Rio
Treinadores do Petit: Emmanuel Armagnat, André Hulle e Gabriel Cacuro
PdR: Com quantos atletas regulares o Pasteur conta hoje?
Plínio: Como esta na apresentação anexa temos 225 atletas registrados no PAC
PdR: O Pasteur conta hoje com muitos atletas nas seleções nacionais. Como vem sendo a relação e o diálogo com a CBRU e com a comissão técnica da seleção?
Plínio: Melhorando.. Entendemos as dificuldades que passamos com a ausência dos atletas no Campeonato Paulista e sentimos as lesões que ocorreram, mas esperamos que nos próximos campeonatos tenhamos tudo mas planejado.
NA CBRU foi montado um Comitê Técnico para estruturar melhor o calendário de competições e os regulamentos dos torneios. CBRU conseguiu algumas mudanças importantes no calendário da Consur, estabelecendo janela fixa para realização dos jogos do adulto. Com isso teremos em 2014 tudo muito melhor planejado.
Infelizmente isso não significa que não teremos dificuldades com dispensa de atletas para seleção, vamos ter datas conflitantes sim e os times tem que se estruturar para ter mais atletas treinando e não sofrer tanto com estas perdas de jogadores importantes.
No Pasteur ter um time B jogando um campeonato foi decisivo ara manter um plantel maior, só com isso conseguimos ter treinos com mais de 50 atletas e ainda manter a família unida. Conseguimos ter os veteranos ajudando os recém chegados a manter um jogo de bom nível, ou também om outra visão, os mais jovens e com melhor preparo físico ajudando os veteranos a manter um jogo de bom nível.
Nossos recém chegados pode ser de nosso do juvenil quando estouram a idade, vindos de times universitários onde normalmente os atletas não treinam Rugby a muito tempo ou iniciantes.. para todos eles o Bezão é a melhor maneira de iniciar um contato com Rugby adulto.
Foto: Dani Mayer