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O time em destaque de hoje da nossa prévia do Super 10 é o Farrapos, de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, dono dos maiores públicos do campeonato passado. Quem nos conta mais sobre as ambições do ascendente representante do rugby gaúcho no certame nacional é Luis Flores, o Tito. Confira!
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– O Farrapos está fazendo campanha tranquila e sólida no Gaúcho 2013. Como a campanha realizada no estadual influencia na preparação da equipe para o nacional?
As campanhas nos estaduais são importantes, não tanto pelo desempenho em si, mas por colocar os jogadores em ritmo de jogo. Quanto mais forte o estadual, melhor a preparação para o Super10. Temos sorte de ter no RS algumas excelentes equipes que nos proporcionam boas partidas.
– Quais vem sendo os pontos fortes e os pontos deficientes da equipe até aqui em 2013? O que vem sendo trabalhado especificamente para o Super 10?
Nosso ponto forte é jogo de base e nossa maior deficiência é o jogo de linha. É nisso que estamos trabalhando para melhorar em 2013.
– O crescimento do Farrapos vem sendo muito rápido e contínuo. Qual a filosofia que norteia o trabalho do Farapos para se manter tanto tempo no topo?
A filosofia é muito trabalho. Trabalho dos jogadores nos treinos e trabalho dos dirigente fora de campo. Tudo isso com um foco em sustentabilidade de nossos resultados e na estrutura financeira do clube.
– Quais as diferenças do Farrapos de 2013 para o de 2012? O time não deverá mais contar com Jardel Vetoratto, da seleção. Quais as dificuldades que o time espera para o Super 10?
Uma das diferenças é realmente a presença do Jardel no grupo, mas isso não será uma dificuldade, pois contamos com alguns excelentes pilares no Farrapos. Acredito que a principal dificuldade que encontraremos é o volume de jogos em sequência causado pela sobreposição do Campeonato Gaúcho e o Super 10, o que fará com que joguemos 6 partidas em 6 sábados seguidos no início do torneio. Isso apresentará um desafio significativo para nosso jovem elenco.
– Como vem sendo a relação do clube com o poder público e com a cidade? E como o clube vem trabalhando para atrair torcedores nos dias de jogos e atrair a atenção da mídia local?
Temos uma excelente relação com o poder público local e com a comunidade. Para os jogos, fazemos um trabalho de divulgação nas mídias locais (jornal e rádio) e nas mídias virtuais do clube.
– A grande maioria dos atletas do Farrapos tem menos anos de rugby do que muitos dos jogadores dos demais times. Isso é um problema? E como o clube vem trabalhando a base? Teremos novidades no elenco?
Não vemos nisso um problema. Há um pouco de inexperiência, mas ao mesmo tempo esses jogadores estão sendo formados dentro de um ambiente de alta competitividade, o que deve nos trazer bons frutos no futuro. A média de idade de nosso grupo é de 24 anos.
Temos um intenso trabalho de base, com categorias desde os 8 anos de idade. Esse ano, 3 jogadores de nossa base irão debutar no Super10.
– O Farrapos vem estreitando suas relações com o rugby uruguaio. Como vem sendo essas relações e quais os efeitos na equipe?
Temos estreitado nossa cooperação técnica com indivíduos e clubes tanto do Uruguai quanto da Argentina, e isso tem sido excelente para o clube e tem apresentado um efeito muito positivo na evolução técnica e humana de nossos jogadores.
– Por fim, em resumo, qual a meta do Farrapos para 2013?
Ser campeão do Super 10.
Foto: FGR