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Depois de estrearem com derrotas no Paulista A de XV, Bandeirantes e Rio Branco se enfrentaram na Arena Paulista de Rugby na tarde deste sábado (16) debaixo de muita chuva e fizeram um jogo, obviamente, molhado. O time bandeirantino, que demonstrou melhora em relação ao jogo contra o SPAC na semana passada e saiu de campo com uma boa vitória por 24 x 12. A partida contou com a arbitragem segura do Sr. Vitor Magalhães, mais um jovem árbitro vindo do Rio de Janeiro, seguindo os passos de Henrique Platais, encarando um clássico considerado um dos mais tensos do Brasil.
Veja as fotos da partida, por Bruno Sobieski
“No primeiro jogo do campeonato sofremos com muitos erros individuais”, analisa Luiz “Louco”, novo capitão do Band. “Hoje entramos muito mais concentrados. Estamos com uma equipe bem nova, mas nossos atletas mais experientes continuam presentes. O Band é uma família, não temos estrelas. Por isso vencemos hoje”.
A partida começou mais equilibrada, com o Rio Branco se mantendo em seu campo de ataque e forçando a passagem pela defesa adversária com os forwards, sem sucesso, sempre com Danilo “Vermelho”, Antônio Górios e André Vinicius nas principais investidas. No entanto, a equipe encontrava dificuldades para avançar de forma contínua, tendo seus avanços interrompidos por knockons e penais cometidos sobretudo na zona intermediária do campo, onde se concentraram boa parte das ações.
O primeiro try foi anotado pelo Bandeirantes, em ação coordenada de forwards, que postado dentro dos 22m adversário, conseguiu levar o jogo para os 5m finais na base do pick and go colocou Diogo “Pirica em condição de marcar. A partir desse try, o Band seguiu melhor até o fim da etapa inicial, anotando mais um try pelo lado direito, com o portugês Tomáz, enquanto os Pelicanos diminuiram com Daniel Aiex, em boa infiltração pelo lado esquerdo, perto da base dos forwards e convertido pelo mesmo, dando números finais ao primeiro tempo. No final do primeiro tempo, o Rio Branco ficou com um homem a menos, devido um cartão amarelo dado a Antônio Górios.
A segunda etapa começou com pressão do Bandeirantes, que logo aos três minutos marcou mais um try com JP, garoto promovido do juvenil e que se mostrou bem à vontade no gramado. O abertura Japinha ficou encarregado pela conversão e não desperdiçou o chute.
Superior, o Band chegou mais uma vez ao ingoal adversário logo aos nove minutos com o português Tomás, mas desta vez o chute de conversão, feito quase em cima da linha lateral direita, não atravessou o H. Os bandeirantinos também ficaram com um homem a menos na etapa final, com cartão amarelo dado a Guilherme Cavalcanti, mas os Pelicanos não souberam aproveitar a vantagem numérica e converter em pontos.
E mesmo com o placar mostrando difrença, o nível de rugby apresentado pelas duas equipes não foi tão distinto. As condições do gramado, castigado pela grande quantidade de água, dificultava o desenvolver de possíveis jogadas mais elaboradas dos dois lados. Sabendo administrar a vantagem, porém, o Bandeirantes manteve-se melhor na etapa complementar e só teve sua defesa vazada novamente aos trinta e cinco minutos da etapa final, pelo pilar Profeta, try não convertido que conferiu números definitivos ao placar: Bandeirantes 24 x 12 Rio Branco.
“Para a sequência do campeonato precisamos de mais concentração e mais bico calado”, pondera Louco.
O Portal do Rugby elegeu Tomáz como melhor jogador da partida.
Placar final: Bandeirantes 24 X 12 Rio Branco