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Muita gente se pergunta como tornar o Rugby, no Brasil, uma modalidade mais popular. Será que algum dia vamos conseguir ter jogadores nas capas dos grandes portais esportivos ou, quem sabe, na capa dos maiores jornais brasileiros? Olhando com realismo, sabe-se que é muito difícil que isso venha a acontecer.
Não custa nada sonhar com o nascimento de um Guga em nosso esporte. Um ponto fora da curva, um “natural”. Alguém que chegue para se tornar um grande ídolo mundial, estando situado no Brasil – pelo menos a princípio – e acabe se tornando um grande ídolo de times ingleses ou neozelandeses, quem sabe?
Um Jonathan Sexton tupiniquim, por que não? Um Beauden Barrett ou um Broadie Retallick nascidos na terra do Pau Brasil. Seria um grande marco para a modalidade e talvez, com o tempo, novos atletas sejam formados e consigam chegar perto desta utopia.
Enquanto isso não acontece, cabe aos adeptos do Rugby celebrar os nossos jogadores por ajudarem, e muito, a levar o nome do esporte ainda mais além. Estes craques lutam contra tudo e contra todos para continuar a competir, sobretudo na região sudeste e em poucas iniciativas momentâneas, como no caso do Esporte Clube Vitoria, da Bahia.
Há de se exaltar, a cada dia, os melhores jogadores da atualidade. Utilizar palavras que motivam cada um deles e que não servem apenas para massagear o ego dos atletas, faz bem para toda a modalidade. Alguns dos principais jogadores do país, atualmente, são os seguintes atletas:
Masculino
Lucas Tranquez
Daniel Maranhão
Matheus Daniel
Lucas Drudi
Stefano Giantorno
Feminino
Bianca Silva
Rachel Kochhann
Rafaela Zanellato
Isadora Cerullo
Andressa Alves
A atleta Rafaela Zanellato, que conquistou o prêmio Brasil Olímpico em 2019, revelou ter conseguido chegar à seleção graças ao apoio da mãe. Também afirmou que é possível conseguir chegar longe no esporte, independente de classe social, idade, altura e etc.
Suas palavras ajudam a demonstrar que, ao contrário do que muitos leigos pensam, é possível conquistar um lugar de destaque na modalidade, basta muita perseverança e trabalho. Considerado elitista por muitos, o Rugby no Brasil tem atletas de diversas localidades, origens econômicas e escolaridade. Basta gostar do esporte e tentar se aproximar dos centros onde ele é praticado.
As seleções do Brasil
A seleção feminina teve algumas mudanças na comissão técnica, visando a preparação para as olimpíadas de Tóquio. O neozelandês Reuben Samuel deu lugar a William Broderick devido a restrições orçamentárias. Após 4 anos treinando as Yaras, ele retorna ao seu país deixando um ótimo trabalho por aqui.
Já a seleção masculina não se classificou para os jogos olímpicos e sofreu bastante com as restrições nas competições durante o ano passado, a maioria devido a pandemia de Covid, mas também pelo encolhimento no número de patrocinadores, neste momento de incertezas pelo qual o mundo atravessa.
Na edição passada da Liga Americana de Rugby, a SLAR, a equipe participante foi uma franqueia que por acordo inicial usou o nome do Sport Club Corinthians Paulista e pegou emprestada a camisa da centenária equipe paulistana para poder participar da competição entre clubes e poder agregar novos adeptos e fãs, já torcedores do timão, ajudando a popularizar o esporte. Mas devido à suspensão da liga terminou o seu contrato no fim do ano passado.
Uma luz no fim do túnel surgiu com a nova equipe Cobras Brasil XV que representa a Brasil na edição atual da SLAR apesar dos resultados com apenas 1 vitória e 5 partidos perdidos, o último foi a semana passada contra o Jaguares XV, o líder da Liga.