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O futuro do rugby da África do Sul pode ser decidido no tribunal. Nessa próxima terça-feira, a South Africa Rugby (a federação sul-africana) terá reunião que deliberará sobre o futuro da participação do país no PRO14, a liga de Irlanda, Gales, Escócia, Itália e, dede 2017, África do Sul.
Desde sua entrada na liga, a África do Sul é representada por 2 franquias, Kings e Cheetahs. No entanto, com o fim do Super Rugby no modelo tradicional, a South Africa Rugby busca definir o futuro de suas quatro principais franquias sul-africanas (Bulls, Lions, Sharks e Stormers), priorizadas pela entidade. A reunião desta semana decidirá sobre a inclusão das quatro equipes no PRO14, que seria expandido para PRO16.
Com isso, Kings e Cheetahs perderiam os lugares que ocupam desde 2017, ficando sem uma grande competição para jogarem. Como anunciado recentemente, os Kings não seguirão no PRO14, após cessarem suas atividades, mas os Cheetahs, muito mais tradicionais, querem manter seu lugar de direito na competição, tendo, inclusive, contrato de participação até 2023.
A Netwerk24, site sul-africano, já reportou que os Cheetahs estão preparados para irem à justiça para manterem seu lugar no PRO16, o que poderá resultar em complicações para a South Africa Rugby. Os Cheetahs faziam parte do Super Rugby em 2017 e, ao serem excluídos da liga, encontraram no PRO14 sua solução.
Na Currie Cup (o Campeonato Sul-Africano), os Cheetahs (que representam a cidade de Bloemfontein, capital judicial da África do Sul) são historicamente a 5ª força, com 6 títulos conquistados – apenas 2 a menos que os Sharks. A equipe, aliás, é a atual campeão da Currie Cup, tendo erguido a taça em 2019.