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Em ritmo de Sul-Americano, o Blog do Rugby entrevistou Thays Cruz, a Xuxu, um dos grandes destaques da seleção e do SPAC, que falou um pouco sobre o grupo e as expectativas para mais um campeonato, onde as Amazonas lutarão pelo octacampeonato, frente adversárias que estão evoluindo cada vez mais e já incomodam a potência do Rugby feminino sul-americano.

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A equipe do Blog do Rugby vai cobrir o Sul-Americano direto do Rio de Janeiro, fiquem ligados para saber de tudo que rola na cidade maravilhosa!

Como vem sendo a preparação da Seleção Brasileira Feminina para o Sul-Americano de Sevens?

Nossa preparação está sendo intensa, estamos treinando muito! E a participação em campeonatos internacionais torna o grupo cada dia mais forte e experiente.

Como você avalia as campanhas da seleção em Dubai e em Las Vegas e qual a importância desses torneios para a preparação da equipe na busca pelo octacampeonato?

Em Dubai e Las Vegas enfrentamos as melhores seleções do mundo. Acredito que fizemos bons jogos. Conseguimos junto com a comissão técnica analisar nossos pontos positivos e negativos. Quando jogamos competições desse nível acredito que o saldo é sempre positivo, pois nos dá oportunidade de evoluir ainda mais.

 

Como você vê a evolução das seleções concorrentes? O que o grupo da seleção espera para o torneio de 2012?

Assim como o Brasil está crescendo, vejo que os times concorrentes também estão. Temos que sempre buscar coisas novas e treinar muito! Nós da seleção esperamos executar tudo que estamos treinando! Nosso foco para o torneio de 2012 é execução.

A seleção brasileira jamais perdeu um jogo de sevens na América do Sul com sua seleção principal em jogos oficiais. Chegar ao topo como chegou o Brasil no rugby continental não é tão difícil quanto se manter por tanto tempo no topo. Como vocês se preparam para se manterem no topo, e como lidam com a expectativa criada sobre o time?

Chegar ao topo pode ser fácil, o difícil é se manter lá, só nós sabemos como é difícil, isso é um processo longo e de muito treino. Além do treino, o importante é o respeito que cada uma tem pela outra. Um time pode ter as melhores jogadoras do mundo, mas se não houver respeito, compreensão, amizade e alegria nunca vai se manter no topo! E isso é o forte da nossa seleção, jogamos por amor e por todas que estão caminhando do nosso lado.

Sendo uma atleta experiente, como é a relação com as mais jovens? Como formar constantemente grupos vitoriosos?

Não sou tão experiente assim (risos), tenho muito a aprender com as mais velhas! Em relação as mais jovens, somos um grupo receptivo e sempre estamos abertas a ajudar. Apesar de tudo, cobramos bastante, pois com muita cobrança e treino conseguimos formar grupos vitoriosos.
 

Com relação aos Sul-Americanos passados, quais foram seus momentos mais memoráveis?

2011: primeira participação no Sula, ser campeã com o Brasil não tem preço! 
 

O que você espera do torneio fora do gramado? Como você vê a maior exposição que a seleção terá na mídia? E o apoio do público ao rugby feminino?

A exposição na mídia é sempre bem-vinda, pois traz mais visibilidade, leva cada vez mais o esporte aos que conhecem pouco sobre ele. Espero que este torneio colabore para o crescimento do Rugby no Brasil e que o público compareça para apoiar a seleção.