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A Athlete Ally, grupo de defesa de atletas LGBTQI+ dentro do esporte, nasceu em 2017 nos Estados Unidos e vem atuando em diversas ligas do país na luta contra a homofobia, buscando promover ambientes esportivos de igualdade.
Entre suas ações estão a composição de índices de igualdade, avaliando o desempenho de ligas na causa, a criação de campanhas e a nomeação de embaixadores(as) e o Brasil ganhou sua primeira embaixadora: é Isadora “Izzy” Cerullo, da Seleção Brasileira Feminina e do Niterói (além de treinadora da USP).
Os embaixadores “se posicionam diante de possíveis políticas e legislação que descriminam pessoas LGBTQ, além de apoiar esforços de inclusão LGBTQ em nosso esporte e sociedade”, de acordo com o site.
Em seu texto para a Athlete Ally, Izzy ressaltou que “o lema da Rio 2016 era ‘um novo mundo’ e eu acredito no poder de ações pequenas para ajudar a construir aquele mundo. Existe um poder e significado em iniciar conversas, em pequenas coisas que podem melhorar o pensamento de alguém, alterar o tom e a linguagem sobre um assunto, e eventualmente, mudar a cultura”.
Para a atleta, o movimento é importante, mas “sou cuidadosa para apontar e celebrar as pequenas vitórias e mudanças que aconteceram nos últimos anos. Há muito mais a ser conversado sobre os direitos LGBTQ+ e inclusão no esporte. Mais marcas e patrocinadores mudaram suas políticas e adotaram prática que promover diversidade e inclusão. Mas discriminação e violência contra pessoas LGBTQ+ .Não é segura nem legal ser você mesma na maioria dos países. Há um longo caminho”.