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É notório que o Six Nations tem fechado suas portas para a entrada de novos países europeus na competição. A liga formada por França, Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda e Itália vem rejeitando a entrada da Geórgia e de qualquer outra nação oriunda do chamado Rugby Europe Championship (Espanha, Rússia, Romênia, entre outros).
Entretanto, os franceses Bernard Laporte, candidato a vice presidência do World Rugby, e Claude Atcher, diretor da organização da Copa do Mundo da França de 2023, revelaram que há discussões para a possível admissão no Six Nations de Japão e África do Sul, que tornariam a competição não mais europeia, e sim global.
A matéria do L’Équipe deixou mais dúvidas do que certezas sobre o realismo de tais negociações, que são embaladas pelo interesse de fundos de investimento na competição, notadamente o CVC Private Equity.
A procura por Japão (que não disputa nenhuma competição anual de peso, mas se revelou grande mercado para o rugby) e África do Sul (que vive situação insatisfatória nas competições do Hemisfério Sul, por conta das diferenças de fuso horário com relação à Oceania) poderia responder à necessidade de aumentar os lucros da competição, caso a negociação de venda de 14% (1/7) da Six Nations Ltd para o CVC (por 320 milhões de euros) se concretize.
A possível negociação com o CVC é tida como uma das razões para a rejeição da Liga Mundial do World Rugby por parte dos membros do Six Nations.