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Tão próxima do brasileiro e ainda reservando “segredos” para muitos. A maioria dos brasileiros pode não saber, mas o rugby é uma paixão da Argentina, que vai à Copa do Mundo sedenta por glória na bola oval, após mais decepções de sua bola redonda.
Famosos pela emoção com que cantam o hino nacional, os Pumas estão no “grupo da morte”, o Grupo C, com Inglaterra, França, Tonga e Estados Unidos, e já sentem pressão por conta das últimas instáveis temporadas. No ano que os Jaguares, a equipe argentina do Super Rugby, fez sua melhor campanha na história com um épico vice campeonato, os Pumas voltaram a desapontar nos jogos preparatórios para o Mundial e desembarcarão no Japão envoltos de dúvidas.
Hora de passar a limpo o país que vive entre a defesa ferrenha do amadorismo (e do rugby comunitário) e a ambição da glória no mundo profissional.
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Símbolo
Los Pumas. O apelido oficial da Argentina contem um erro, mas que não incomoda seu torcedor. No escudo da União Argentina de Rugby há a representação de uma onça pintada, ou jaguar (em espanhol), encontrada apenas em regiões florestadas do norte do país. Em 1965, a Argentina visitou a África do Sul e a imprensa local apelidou erroneamente a equipe de Pumas, confundindo a onça pintada com a onça parda, ou puma (em inglês e espanhol). O apelido ficou e, quando em 2015 a Argentina entrou no Super Rugby, o nome Jaguares se tornou óbvio para sua nova equipe.
Histórico
A Argentina foi um dos primeiros países fora do Império Britânico a começar a praticar o rugby e o motivo foi justamente a grande colônia britânica residente no país no fim do século XIX e início do XX (cerca de 40 mil britânicos viviam em Buenos Aires em 1910) por conta das estreitas relações econômicas da Argentina com o Império Britânico. Assim, em 1910, a primeira seleção argentina de rugby foi formada (basicamente por britânicos e descendentes) para receber justamente a seleção britânica, que ainda não era conhecida como British and Irish Lions, mas seria posteriormente.
A segunda visita britânica ocorreria em 1927 e a terceira em 1936, com os britânicos ainda parando no Brasil para amistoso. Em todos esses encontros, os argentinos foram derrotados, mas com um rugby muito mais desenvolvido que os vizinhos, essas foram as primeiras partidas da seleção do país, que sofria com isolamento geográfico.
Foi somente em 1951 que o primeiro Campeonato Sul-Americano foi organizado, sendo disputado em solo argentino. A competição somente se tornou regular a partir de 1958 e a Argentina jamais foi derrotada com sua seleção principal por uma seleção da América do Sul. Somente na era profissional os argentinos passariam a jogar com equipes oficialmente de desenvolvimento.
Nos anos 50 a seleção da Argentina já era basicamente toda criada no próprio país e em 1949 a visita da França inaugurava uma maior internacionalização para os argentinos. Os franceses repetiriam as visitas em 1954 e 1960, sempre vencendo os sul-americanos. Escócia e Gales enviaram selecionados para jogos não oficiais nos anos 60, com os argentinos obtendo uma famosa vitória sobre os galeses em 1968.
A primeira viagem da Argentina como seleção ocorreu em 1965 à África do Sul, com os Pumas vencendo 11 de seus 16 amistosos, mas os argentinos não enfrentaram os Springboks. Por não ser membro do IRB (International Rugby Board, a federação internacional, que só contava com 8 membros plenos), a Argentina não conseguia realizar jogos oficiais com as seleções do primeiro escalão mundial, com exceção da França, que estimulava o rugby fora do IRB. Os Pumas voltaram a ser derrotados pelos franceses em casa em 1974 e visitaram a Europa em 1975, flertando com uma histórica vitória sobre Gales em Cardiff, que não se materializou. O time era liderado pelo lendário abertura Hugo Porta. Em 1977, a geração de Porta foi capaz de empatar com França e Inglaterra e em 1979 perdeu para os All Blacks na Nova Zelândia por apenas 18 x 09. Naquele ano, os feitos levaram finalmente uma grande seleção do mundo (além da França) a visitar a Argentina e conferir caráter oficial a seus jogos. Foi a Austrália, que acabou derrotada em Buenos Aires por 24 x 13.
A vitória sobre os Wallabies abria caminho para a maioridade, com a Inglaterra visitando a Argentina em caráter oficial para dois test matches em 1981. O mesmo foi feito pela Nova Zelândia, com a famosa visita dos All Blacks em 1985 – marcada pelo histórico empate por 21 x 21, com 7 chutes de Porta para os Pumas. E em 1986 finalmente a Argentina alcançava sua primeira vitória sobre a França, 15 x 13 em Buenos Aires. Também nos anos 80, os argentinos realizaram 8 jogos contra o Springboks (entre 1980, 1982 e 1984), jogando como “Jaguares” ou “Sudamérica XV”, a seleção sul-americana (formada quase toda por Pumas), uma vez que jogos oficiais da seleção argentina contra a seleção sul-africana foram barrados pelo boicote internacional ao regime do apartheid. No entanto, a famosa vitória dos Jaguares de 1982 sobre os Boks na África do Sul entra para a conta dos grandes feitos do rugby argentino. Além de Porta, o time contava com os brilhantes centros Rafael Madero e Marcelo Loffreda, o asa Jorge Allen e o segunda linha Eliseo Branca.
Porém, a entrada da Argentina na Copa do Mundo não foi das melhores. Os Pumas foram eliminados na primeira fase em 1987 (mesmo com Porta no elenco, derrotados por Fiji), 1991 (caindo contra Samoa) e 1995 (com derrotas para Samoa e Itália). Fora dos Mundiais, os Pumas tiveram vitórias sobre Austrália em 1987, França em 1988, Inglaterra (pela primeira vez) em 1990, França em 1992 (pela primeira vez na França) e Escócia em 1994. Em 1997, já no início do êxodo de atletas argentina para jogarem profissionalmente na Europa, os Pumas viveram um ano dourado, derrotando Inglaterra e Austrália, o que apontava para um futuro maior.
Na Copa do Mundo de 1999, finalmente a Argentina avançava às quartas de final, liderada pelo icônico scrum-half Agustín Pichot. O feito se deu após vitórias sobre Samoa e Irlanda, em jogo épico encerrado em 28 x 24 para os Pumas, com try de Diego Albanese e 7 penais de Gonzalo Quesada. Nas quartas, no entanto, a Argentina caiu diante da França.
Com rugby amador no país, mas com uma seleção quase inteiramente atuando na Europa profissionalmente, a Argentina se tornou finalmente uma potência nos anos 2000. Os Pumas quebraram mais um tabu vencendo Gales em 2001 e as visitas a Buenos Aires de Springboks em 2000, Nova Zelândia em 2001 e Austrália em 2002 bateram recordes de público no estádio do River Plate, ainda que os Pumas não tenham vencido.
Em 2003, a Argentina venceu a França antes do Mundial, mas acabou sem sorte, com derrota para a Irlanda e eliminação na primeira fase. No caminho para 2007, os Pumas voltaram a enfrentar All Blacks e Springboks, venceram a França em 2004 na França e empataram com os British and Irish Lions em 2005 em jogo comemorativo em Gales. Em 2006, duas vitórias sobre Gales e uma derrota por apenas 25 x 19 contra a Nova Zelândia em Buenos Aires sugeriam que o time do agora técnico Marcelo Loffredo, que tinha craques como Agustin Pichot, Felipe Contepomi, Juan Martín Hernández, Rodrigo Roncero, Mario Ledesma, Martín Schusterman (que chegou a treinar o Brasil), Juan Martín Fernández Lobbe, Patricio Albacete, Marcos Ayerza, entre outros tantos, faria sucesso em breve. E fez.
O Mundial de 2007 foi aberto em Paris com a França encarando a Argentina e com um try famoso do fullback Ignacio Corleto os Pumas venceram os Bleus. Depois, a Argentina ainda eliminou a Irlanda (engasgada de 2003) e foi às quartas de final, derrotando a Escócia (19 x 13, com try de Gonzalo Longo e drop goal épico de Hernández) para chegar pela primeira vez às semis. A derrota contra a África do Sul privou a Argentina de um feito maior, mas os Pumas encerraram a disputa de 3º lugar com nova vitória sobre a França, fechando um Mundial que fez o país parar (e chegou a obrigar o clássico River Plate e Boca Juniors a mudar de horário).
O feito mudou o status do rugby argentino no mundo e levou a União Argentina de Rugby a planejar a profissionalização de seu rugby. Se os clubes argentinos não aceitavam o profissionalismo, ele viria a partir da federação, que passou a pressionar por um calendário internacional maior. A Argentina voltou a vencer a Inglaterra em 2009 e a França em 2010 e conseguiu sua admissão no Tri Nations, planejado para ser expandido com a entrada argentina em 2012. Com isso, os argentinos ainda criaram sua primeira equipe profissional em 2010, o Pampas XV, formado por atletas do rugby de clubes argentino que passaram a receber bolsas da federação. Era o começo do sistema profissional de alto rendimento. O Pampas XV foi enviado em 2010 à África do Sul para disputar a Vodacom Cup, na época a terceira competição sul-africana – e o sucesso foi rápido, com a equipe sendo campeã em 2011.
Na Copa do Mundo de 2011, os argentinos voltaram a brilhar, derrotando a Escócia na primeira fase e sendo superados por apenas 13 x 09 pela Inglaterra. Nas quartas, no entanto, os Pumas caíram contra os All Blacks, mas fizeram um excelente papel.
A entrada dos Pumas no Rugby Championship ocorreu em 2012, mas o processo não foi nada fácil no início. O torneio mudava a cara e a popularidade do rugby no país, mas a primeira vitória só saiu em 2014, em um famoso 21 x 17 sobre os Wallabies, depois dos Pumas terem flertado com vitória sobre os Springboks. E em 2015 a Argentina finalmente bateu a África do Sul, 37 x 25, em solo sul-africano, finalmente deixando a lanterna do torneio (pela primeira e até hoje única vez).
Aquele ano ainda marcava outra conquista, a criação dos Jaguares, franquia argentina que jogaria a partir de 2016 o Super Rugby. Na Copa do Mundo de 2015, os argentinos voltariam a brilhar, eliminando a Irlanda nas quartas de final para voltarem às semis, em um time que já contava com o brilhante abertura Nicolás Sánchez, o ponta matador Juan José Imhoff e a liderança do capitão Juan Martín Fernández Lobbe. Mas, a Austrália se provou forte demais na semi.
A entrada dos Jaguares no Super Rugby foi tortuosa e demorou a render frutos em um período até 2019 que foi conturbado. Em 2016, os argentinos celebraram a primeira vitória em casa sobre os Springboks, feito repetido em 2018, quando ainda derrotaram os Wallabies na Austrália. Mas a lanterna no Championship persistiu e as vitórias sobre os europeus rarearam – com somente 3 vitórias sobre times do Six Nations desde o Mundial de 2015 (contra França em 2016 e Itália em 2016 e 2017).
O Rugby por lá
Difundido pelos britânicos no fim do século XIX e início do XX, com a fundação de clubes e pela introdução do rugby em escolas e universidades, o rugby se consolidou na Argentina como um dos esportes mais difundidos. Tal difusão, no entanto, foi paulatina, com a maioria dos clubes sendo estruturado do início do século passado até os anos 60. Esse período levou o rugby de esporte da comunidade britânica a modalidade verdadeiramente nacionalizada, com argentinos de todas as origens praticando. No entanto, pelo amadorismo prevalente e por estar presente apenas em escolas de elite, o rugby se tornou um esporte afastado das classes populares, sempre mais elitizado, em especial em Buenos Aires, que controlou por anos a União Argentina de Rugby.
O rugby demorou um pouco mais para se difundir pelo interior do país, mas a partir anos 40 o crescimento da modalidade para fora da capital tornou possível a criação de federações (uniões de rugby) pelo interior. Em 1945, foi lançado o Campeonato Argentino, competição entre selecionados regionais, que começou já com 8 times – e com participação uruguaia. O torneio foi dominado pelas seleções da Capital (Buenos Aires) e da Província (La Plata e arredores de Buenos Aires, fundida em 1961 à Capital para formar a seleção de Buenos Aires) e foi demorou até justamente 1961 para que o título saísse da região portenha e ficasse com Mar del Plata. Somente em 1965 o título ficou com Rosario, mas a Buenos Aires conquistaria 19 títulos consecutivos até ser derrotada em 1985 por Tucumán. Já Córdoba conquistou seu primeiro título somente em 1995, mas tanto Tucumán como Córdoba se tornaram novas potências, equilibrando os títulos com Buenos Aires nos últimos 30 anos. E foi somente em 1995 que a URBA (União de Rugby de Buenos Aires) foi formada. Até então, os campeonatos de clubes de Buenos Aires eram diretamente organizados pela União Argentina de Rugby (UAR), mas tal situação não era bem vista pelas províncias do interior, que entendiam que a UAR não deveria ter maior proximidade com a capital, necessitando ser realmente nacional.
O rugby tucumano e o rugby cordobês se tornaram populares, quebrando barreiras sociais. Ao todo, o rugby argentino conta com 25 uniões de rugby, abarcando todo o país. E para fortalecer os campeonatos de clubes, foram formados 8 campeonato regionais: o campeonato da URBA (Buenos Aires) e outras 7 competições no interior, sendo criado ainda em 1993 o Nacional de Clubes, competição opondo os melhores times de Buenos Aires e do interior. Antes disso, não havia propriamente um campeão nacional de clubes no país.
O fenômeno de massificação do rugby a nível nacional se iniciou justamente com o sucesso dos Pumas na Copa do Mundo e segue em andamento.
Pontos fortes
Ao longo de 2019, os Jaguares mostraram uma linha extremamente competente ofensivamente e habilidosa, ao passo que seu lateral funcionou muito bem na liga, bem como sua combatividade no breakdown. Tais virtudes deverão ser transferidas aos Pumas, que ainda contam com um abertura fora de série, Nico Sánchez (o qual, no entanto, ainda precisa se encaixar no plano de jogo da seleção). Caso entre em sintonia com sua linha, Sánchez promete garantir que os Pumas tenham um dos ataques mais incisivos e agressivos da Copa do Mundo.
Pontos fracos
Os Jaguares perderam força no scrum e no tackle, algo visível também com a camisa dos Pumas – e que desagrada o torcedor argentino, acostumado a times fortes nesses aspectos do jogo. A defesa argentina se tornou particularmente vulnerável recentemente. Além disso, o banco de reservas argentino não vem se mostrando uma solução em jogos que os Pumas precisam de mudanças em seu jogo. Tal problema é particularmente preocupante para as camisas 9 e 10.
Olho neles!
Nicolás Sánchez é genial na camisa 10: criador brilhante e chutador exímio. Mas ele ainda precisa se encaixar na equipe. Emiliano Boffelli, com a camisa 15, foi um dos grandes nomes dos Jaguares no Super Rugby, ao passo que o jovem Lucas Mensa vem chamando a atenção no centro ou na ponta. No pack, o capitão Pablo Matera é o dono do breakdown, ao passo que o segunda linha Tomás Lavanini é um dos nomes mais confiáveis do grupo, fazendo uma excelente segunda linha com Guido Petti.
Os 31 do Mundial
Avançados: Nahuel Tetaz Chaparro (Jaguares), Mayco Vivas (Jaguares), Agustín Creevy (Jaguares), Julián Montoya (Jaguares), Santiago Socino (Jaguares), Juan Figallo (Saracens, Inglaterra), Santiago Medrano (Jaguares), Enrique Pieretto (Jaguares), Matías Alemanno (Jaguares), Tomás Lavanini (Leicester Tigers, Inglaterra), Guido Petti (Jaguares), Rodrigo Bruni (Jaguares), Marcos Kremer (Jaguares), Tomás Lezana (Jaguares), Juan Manuel Leguizamón (Jaguares), Pablo Matera (Stade Français, França), Javier Ortega Desio (Jaguares);
Linha: Tomás Cubelli (Jaguares), Felipe Ezcurra (Jaguares), Nicolás Sánchez (Stade Français, França), Benjamín Urdapilleta (Castres, França), Jerónimo de la Fuente (Jaguares), Juan Cruz Mallía (Jaguares), Lucas Mensa (Pucará), Matías Moroni (Jaguares), Matías Orlando (Jaguares), Bautista Delguy (Jaguares), Ramiro Moyano (Jaguares), Emiliano Boffelli (Jaguares), Santiago Carreras (Jaguares), Joaquín Tuculet (Jaguares);
País | Apelido/Símbolo | Jogos | Pontos | |
---|---|---|---|---|
Grupo A | ||||
Japão | Brave Blossoms | 4 | 19 | |
Irlanda | Shamrock (Trevo) | 4 | 16 | |
Escócia | Thistle (Cardo) | 4 | 11 | |
Samoa | Manu Samoa | 4 | 5 | |
Rússia | Medvedi (Ursos) | 4 | 0 | |
Grupo B | ||||
Nova Zelândia | All Blacks | 4 | 16 | |
África do Sul | Springboks | 4 | 15 | |
Itália | Gli Azzurri | 4 | 12 | |
Namíbia | Welwitschias | 4 | 2 | |
Canadá | Canucks | 4 | 2 | |
Grupo C | ||||
Inglaterra | Red Rose (Rosa) | 4 | 17 | |
França | Les Bleus | 4 | 15 | |
Argentina | Los Pumas | 4 | 11 | |
Tonga | 'Ikale Tahi | 4 | 6 | |
Estados Unidos | Eagles | 4 | 0 | |
Grupo D | ||||
Gales | Dragons (Dragões) | 4 | 19 | |
Austrália | Wallabies | 4 | 16 | |
Fiji | Flying Fijians | 4 | 7 | |
Geórgia | Lelos | 4 | 5 | |
Uruguai | Los Teros | 4 | 4 |
Dia | Hora | Cidade | Seleção | X | Seleção | Grupo/Fase | Árbitro Central | Assistente 1 | Assistente 2 | TMO | ||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
20/09 | 07:45 | Tóquio | JAPÃO | 30 | X | 10 | RÚSSIA | Grupo A | Nigel Owens (Gales) | Nic Berry (Austrália) | Matthew Carley (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
21/09 | 01:45 | Sapporo | AUSTRÁLIA | 39 | X | 21 | FIJI | Grupo D | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Luke Pearce (Inglaterra) | Andrew Brace (Irlanda) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
21/09 | 04:15 | Tóquio | FRANÇA | 23 | X | 21 | ARGENTINA | Grupo C | Angus Gardner (Austrália) | Jaco Peyper (África do Sul) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
21/09 | 06:45 | Yokohama | NOVA ZELÂNDIA | 23 | X | 13 | ÁFRICA DO SUL | Grupo B | Jérôme Garcès (França) | Romain Poite (França) | Karl Dickson (Inglaterra) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
22/09 | 02:15 | Osaka | ITÁLIA | 47 | X | 22 | NAMÍBIA | Grupo B | Nic Berry (Austrália) | Nigel Owens (Gales) | Federico Anselmi (Argentina) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
22/09 | 04:45 | Yokohama | IRLANDA | 27 | X | 03 | ESCÓCIA | Grupo A | Wayne Barnes (Inglaterra) | Pascal Gaüzère (França) | Alexandre Ruiz (França) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
22/09 | 07:15 | Sapporo | INGLATERRA | 35 | X | 03 | TONGA | Grupo C | Paul Williams (Nova Zelândia) | Mathieu Raynal (França) | Shuhei Kubo (Japão) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
23/09 | 07:15 | Toyota (Nagoya) | GALES | 43 | X | 14 | GEÓRGIA | Grupo D | Luke Pearce (Inglaterra) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Matthew Carley (Inglaterra) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
24/09 | 07:15 | Kumagaya (Saitama) | RÚSSIA | 09 | X | 34 | SAMOA | Grupo A | Romain Poite (França) | Jérôme Garcès (França) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
25/09 | 02:15 | Kamaishi | FIJI | 27 | X | 30 | URUGUAI | Grupo D | Pascal Gaüzère (França) | Angus Gardner (Austrália) | Andrew Brace (Irlanda) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
26/09 | 04:45 | Fukuoka | ITÁLIA | 48 | X | 07 | CANADÁ | Grupo B | Nigel Owens (Gales) | Wayne Barnes (Inglaterra) | Karl Dickson (Inglaterra) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
26/09 | 07:45 | Kobe | INGLATERRA | 45 | X | 07 | ESTADOS UNIDOS | Grupo C | Nic Berry (Austrália) | Paul Williams (Nova Zelândia) | Federico Anselmi (Argentina) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
28/09 | 01:45 | Osaka | ARGENTINA | 28 | X | 12 | TONGA | Grupo C | Jaco Peyper (África do Sul) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
28/09 | 04:15 | Shizuoka | JAPÃO | 19 | X | 12 | IRLANDA | Grupo A | Angus Gardner (Austrália) | Jérôme Garcès (França) | Matthew Carley (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
28/09 | 06:45 | Toyota (Nagoya) | ÁFRICA DO SUL | 57 | X | 03 | NAMÍBIA | Grupo B | Mathieu Raynal (França) | Nic Berry (Austrália) | Andrew Brace (Irlanda) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
29/09 | 02:15 | Kumagaya (Saitama) | GEÓRGIA | 33 | X | 07 | URUGUAI | Grupo D | Wayne Barnes (Inglaterra) | Paul Williams (Nova Zelândia) | Alexandre Ruiz (França) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
29/09 | 04:45 | Tóquio | AUSTRÁLIA | 25 | X | 29 | GALES | Grupo D | Romain Poite (França) | Luke Pearce (Inglaterra) | Karl Dickson (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
30/09 | 07:15 | Kobe | ESCÓCIA | 34 | X | 00 | SAMOA | Grupo A | Pascal Gaüzère (França) | Nigel Owens (Gales) | Federico Anselmi (Argentina) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
02/10 | 04:45 | Fukuoka | FRANÇA | 33 | X | 09 | ESTADOS UNIDOS | Grupo C | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Wayne Barnes (Inglaterra) | Shuhei Kubo (Japão) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
02/10 | 07:15 | Oita | NOVA ZELÂNDIA | 63 | X | 00 | CANADÁ | Grupo B | Romain Poite (França) | Pascal Gaüzère (França) | Alexandre Ruiz (França) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
03/10 | 02:15 | Osaka | GEÓRGIA | 10 | X | 45 | FIJI | Grupo D | Paul Williams (Nova Zelândia) | Jaco Peyper (África do Sul) | Matthew Carley (Inglaterra) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
03/10 | 07:15 | Kobe | IRLANDA | 35 | X | 00 | RÚSSIA | Grupo A | Jérôme Garcès (França) | Mathieu Raynal (França) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
04/10 | 06:45 | Shizuoka | ÁFRICA DO SUL | 49 | X | 03 | ITÁLIA | Grupo B | Wayne Barnes (Inglaterra) | Romain Poite (França) | Alexandre Ruiz (França) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
05/10 | 02:15 | Oita | AUSTRÁLIA | 45 | X | 10 | URUGUAI | Grupo D | Mathieu Raynal (França) | Jérôme Garcès (França) | Karl Dickson (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
05/10 | 05:00 | Tóquio | INGLATERRA | 39 | X | 10 | ARGENTINA | Grupo C | Nigel Owens (Gales) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Andrew Brace (Irlanda) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
05/10 | 07:30 | Toyota (Nagoya) | JAPÃO | 38 | X | 19 | SAMOA | Grupo A | Jaco Peyper (África do Sul) | Angus Gardner (Austrália) | Federico Anselmi (Argentina) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
06/10 | 01:45 | Tóquio | NOVA ZELÂNDIA | 71 | X | 09 | NAMÍBIA | Grupo B | Pascal Gaüzère (França) | Luke Pearce (Inglaterra) | Shuhei Kubo (Japão) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
06/10 | 04:45 | Kumamoto | FRANÇA | 23 | X | 21 | TONGA | Grupo C | Nic Berry (Austrália) | Paul Williams (Nova Zelândia) | Matthew Carley (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
08/10 | 07:15 | Kobe | ÁFRICA DO SUL | 66 | X | 07 | CANADÁ | Grupo B | Luke Pearce (Inglaterra) | Angus Gardner (Austrália) | Andrew Brace (Irlanda) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
09/10 | 01:45 | Kumagaya (Saitama) | ARGENTINA | 42 | X | 17 | ESTADOS UNIDOS | Grupo C | Paul Williams (Nova Zelândia) | Jaco Peyper (África do Sul) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
09/10 | 04:15 | Shizuoka | ESCÓCIA | 61 | X | 00 | RÚSSIA | Grupo A | Mathieu Raynal (França) | Wayne Barnes (Inglaterra) | Federico Anselmi (Argentina) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
09/10 | 06:45 | Oita | GALES | 29 | X | 17 | FIJI | Grupo D | Jérôme Garcès (França) | Romain Poite (França) | Karl Dickson (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
11/10 | 07:15 | Shizuoka | AUSTRÁLIA | 27 | X | 08 | GEÓRGIA | Grupo D | Pascal Gaüzère (França) | Jérôme Garcès (França) | Shuhei Kubo (Japão) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
12/10 | CANCELADO POR TUFÃO | Toyota (Nagoya) | NOVA ZELÂNDIA | 00 | X | 00 | ITÁLIA | Grupo B | Luke Pearce (Inglaterra) | Wayne Barnes (Inglaterra) | Alexandre Ruiz (França) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
12/10 | CANCELADO POR TUFÃO | Yokohama | INGLATERRA | 00 | X | 00 | FRANÇA | Grupo C | Jaco Peyper (África do Sul) | Nigel Owens (Gales) | Andrew Brace (Irlanda) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
12/10 | 07:45 | Fukuoka | IRLANDA | 47 | X | 05 | SAMOA | Grupo A | Nic Berry (Austrália) | Romain Poite (França) | Brendon Pickerill (Nova Zelândia) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
13/10 | CANCELADO POR TUFÃO | Kamaishi | NAMÍBIA | 00 | X | 00 | CANADÁ | Grupo B | Paul Williams (Nova Zelândia) | Pascal Gaüzère (França) | Federico Anselmi (Argentina) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
13/10 | 02:45 | Osaka | ESTADOS UNIDOS | 19 | X | 31 | TONGA | Grupo C | Nigel Owens (Gales) | Jérôme Garcès (França) | Shuhei Kubo (Japão) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
13/10 | 05:15 | Kumamoto | GALES | 35 | X | 13 | URUGUAI | Grupo D | Angus Gardner (Austrália) | Luke Pearce (Inglaterra) | Karl Dickson (Inglaterra) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
13/10 | 07:45 | Yokohama | JAPÃO | 28 | X | 21 | ESCÓCIA | Grupo A | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Mathieu Raynal (França) | Matthew Carley (Inglaterra) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
19/10 | 04:15 | Oita | INGLATERRA | 40 | X | 16 | AUSTRÁLIA | Quartas de final | Jérôme Garcès (França) | Romain Poite (França) | Mathieu Raynal (França) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
19/10 | 07:15 | Tóquio | NOVA ZELÂNDIA | 46 | X | 14 | IRLANDA | Quartas de final | Nigel Owens (Gales) | Pascal Gaüzère (França) | Angus Gardner (Austrália) | Graham Hughes (Inglaterra) | ||
20/10 | 04:15 | Oita | GALES | 20 | X | 19 | FRANÇA | Quartas de final | Jaco Peyper (África do Sul) | Nic Berry (Austrália) | Paul Williams (Nova Zelândia) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
20/10 | 07:15 | Tóquio | JAPÃO | 03 | X | 26 | ÁFRICA DO SUL | Quartas de final | Wayne Barnes (Inglaterra) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Luke Pearce (Inglaterra) | Rowan Kitt (Inglaterra) | ||
26/10 | 05:00 | Yokohama | INGLATERRA | 19 | X | 07 | NOVA ZELÂNDIA | Semifinal | Nigel Owens (Gales) | Romain Poite (França) | Pascal Gaüzère (França) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
27/10 | 06:00 | Yokohama | GALES | 16 | X | 19 | ÁFRICA DO SUL | Semifinal | Jérôme Garcès (França) | Wayne Barnes (Inglaterra) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Ben Skeen (Nova Zelândia) | ||
01/11 | 06:00 | Tóquio | NOVA ZELÂNDIA | 40 | X | 17 | GALES | 3º lugar | Wayne Barnes (Inglaterra) | Jaco Peyper (África do Sul) | Pascal Gaüzère (França) | Marius Jonker (África do Sul) | ||
02/11 | 06:00 | Yokohama | INGLATERRA | 12 | X | 32 | ÁFRICA DO SUL | FINAL | Jérôme Garcès (França) | Romain Poite (França) | Ben O'Keefe (Nova Zelândia) | Ben Skeen (Nova Zelândia) |