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Está chegando a hora! O grande torneio do ano para a seleção brasileira de XV vai começar nesse sábado. É o Campeonato Sul-Americano A de 2013 que faz parte das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2015! Argentina, Uruguai, Chile e Brasil entrarão em campo para definir a ordem de forças no continente sul-americano, e você não perderá nada, pois o Portal do Rugby estará no Chile e no Uruguai cobrindo os Tupis nesse grande desafio! Fique atento às nossas atualizações.
Formato e disputas
O Sul-Americano A de 2013 (ou CONSUR A) terá apenas três rodadas, com as quatro seleções se enfrentando apenas uma vez. O Estadio Charrúa (com capacidade para 14,000 torcedores), em Montevidéu, no Uruguai, será a sede de todas as partidas, com a exceção do duelo entre Chile e Brasil, que será realizado na cidade chilena de Temuco, no Estádio Municipal Germán Becker, que comporta 18,000 espectadores. A pontuação do torneio será a mesma dos outros anos: a vitória valerá 3 pontos e o empate 1 ponto, não havendo o sistema de pontos-bônus.
Os duelos entre Uruguai, Chile e Brasil terão valor triplicado. Quem levar a melhor nesses confrontos garantirá vaga na próxima fase das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2015 (que será realizada na Inglaterra), para enfrentar o perdedor do duelo entre Canadá e Estados Unidos, no segunda semestre de 2013, valendo uma vaga direta na Copa do Mundo. Quem perder o confronto entre a equipe sul-americana e a equipe norte-americana ganhará uma segunda chance na Repescagem Mundial, em 2014. Vale lembrar que a Argentina já está classificada à Copa do Mundo por ter terminado o Mundial de 2011 entre os 12 melhores.
Além das eliminatórias para o Mundial, o vencedor dos duelos entre Uruguai, Chile e Brasil garantirá vaga no Americas Rugby Championship, o Campeonato de Rugby das Américas, que será disputado em outubro no Canadá. Já o último colocado do Sul-Americano A de 2013 deverá enfrentar no fim do ano o campeão do Sul-Americano B, valendo a permanência na primeira divisão.
Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2015 – Américas
Zona Norte: Canadá x Estados Unidos, em agosto – vencedor se classifica à Copa do Mundo; perdedor vai ao playoff das Américas
Zona Sul: Uruguai, Chile e Brasil – vencedor se classifica ao playoff das Américas
Playoff das Américas: Perdedor do Norte x Vencedor do Sul – jogos de ida e volta, no fim de 2013 – vencedor se classifica à Copa do Mundo; perdedor vai à Repescagem Mundial
Repescagem Mundial: Américas 3 x Ásia 2 / África 2 x Europa 3 – vencedores fazem a final, valendo uma vaga na Copa do Mundo
História de hegemonia
Criado em 1951, o Campeonato Sul-Americano de Rugby chega à sua 35ª edição, sendo disputado ininterruptamente desde 2000. Ao longo de suas 34 edições, o torneio máxima do rugby sul-americano foi conquistado 33 vezes pela Argentina e 1 vez pelo Uruguai (em 1981, no único ano que os argentinos não disputaram o torneio). Os formatos variaram muito ao longo dos anos, mas o domínio argentino se manteve inalterado, mesmo quando os Pumas não convocaram seus melhores atletas.
Já a segunda colocação do torneio vem sendo disputada com afinco por uruguaios e chilenos, com os uruguaios levando a melhor ao longo da série histórica. Apenas uma única vez o domínio de uruguaios e chilenos pela segunda posição foi quebrado: foi em 1964, quando o Brasil recebeu em São Paulo (no SPAC) o torneio, bateu o Uruguai por 15 x 8 e empatou em 16 x 16 com o Chile para garantir o segundo lugar do continente pela única vez. Essa foi a última de 3 vitórias do Brasil sobre o Uruguai, sendo as duas outras em 1953, 3 x 0, e em 1962, 13 x 5, ambas em partidas que não eram válidas pelo Sul-Americano.
Histórico de confrontos:
Argentina x Uruguai: 32 jogos, 32 vitórias da Argentina. Último jogo: Argentina 40 x 5 Uruguai (2012)
Argentina x Chile: 29 jogos, 29 vitórias da Argentina. Último jogo: Argentina 59 x 6 Chile (2012)
Argentina x Brasil: 12 jogos, 12 vitórias da Argentina. Último jogo: Argentina 111 x 0 Brasil (2012)
Uruguai x Chile: 39 jogos, 25 vitórias do Uruguai, 13 vitórias do Chile e 1 empate. Último jogo: Chile 26 x 27 Uruguai (2012)
Uruguai x Brasil: 19 jogos, 16 vitórias do Uruguai e 3 vitórias do Brasil (1953, 1962 e 1964). Último jogo: Uruguai 27 x 15 Brasil (2012)
Chile x Brasil: 18 jogos, 17 vitórias do Chile e 1 empate (1964). Último jogo: Chile 19 x 6 Brasil (2012)
Favorito indiscutível
Não há dúvidas: a equipe favorita é a Argentina. Se no sevens o tabu de invencibilidade dos Pumas já foi quebrado, no XV ele permanece sólido. Jamais uma seleção sul-americana foi capaz de derrotar a Argentina, independente da qualidade da seleção escolhida pelos argentinos, que raramente jogam com força máxima contra seus vizinhos. O mais perto que uma seleção sul-americana chegou de uma vitória sobre a Argentina foi a derrota de 32 x 27 sofrida pelo Uruguai em 2001.
Para 2013, os argentinos selecionar uma equipe menos badalada que a do ano passado. O time argentino tem status de seleção principal, pode ser chamada de Pumas, mas nada mais é do que uma equipe de jovens atletas que atuam na própria Argentina e que não foram convocados para o Pampas XV, que disputa no momento da Vodacom Cup sul-africana. Assim, sem seus melhores pladares (jogadores profissionais que atuam na Argentina) e sem seus atletas que atuam no exterior, a Argentina aproveitará o Sul-Americano para colocar em campo jovens promessas, sobretudo muitos atletas que foram convocados para os Pumitas, a seleção M20, que disputará o Campeonato Mundial Junior em junho. E como credencial, os Pumitas em campo têm as duas vitórias seguidas na última semana sobre os Baby Boks, a seleção sul-africana M20 (42 x 27 e 27 x 22). Se o time não é badalado, ele é mais do que promissor, e grande atletas poderão surgir do time argentino do Sul-Americano.
Se manter no alto é sempre difícil
O Uruguai chega para o Sul-Americano em alta e sonhando em fazer o que é tido como o impossível: se sagrar campeão sul-americano. Até 2011, a Argentina era tida como invencível em qualquer categoria masculina, e foi derrotada pelo Brasil no sevens. Em 2012, quando ninguém esperava que o raio quase impossível voltasse a acontecer, o Uruguai derrotou os Pumas no sevens e alcançou seu maior título na história. Até então, os uruguaios tinham em seu currículo apenas o título do Sul-Americano de XV de 1981, que só foi possível porque a Argentina não participou do torneio. E é inspirado pelo feito de 2012 que o Uruguai chega para o torneio, tendo a vantagem de jogar todas as partidas em casa e de enfrentar uma argentina sem seus Pampas e seus principais Pumas.
Sonhos à parte, o foco do Uruguai está nas eliminatórias para a Copa do Mundo e nos duelos com Chile e Brasil. Em 2011, os Teros caíram em Puerto Iguazú diante dos Cóndores, 21 x 18, mas deram o troco em Santiago, vencendo os rivais fora de casa por 27 x 26, reafirmando sua superioridade continental. A última vez que os chilenos foram a Montevidéu, a memória foi dolorosa: 46 x 9 para os Teros, em 2009. Já contra o Brasil, a diferença cai a cada dia, mas os 27 x 15 de 2012 ainda mantém os uruguaios confiantes quando o adversário é o Brasil. E cada vez mais atentos ao crescimento dos Tupis, para não serem surpreendidos. Tanto que as vitórias no sevens em 2013 foram incontestáveis.
Como nos últimos anos, os Teros não poderão contar com seu grande jogador, o segunda linha Rodrigo Capo Ortega, do Castres, do Top 14 francês, que está nas finais do campeonato com seu clube. Mesmo assim, a força uruguaia segue em seu scrum, que conta com Sagario, Corral e Diego Ormaechea, entre outros, que devem impor muita pressão sobre seus adversário e arrancar muitos penais, para Etcheverry arrematar sempre com precisão. O time escolhido por Pablo Lemoine tem como base a equipe que disputou a última Copa das Nações na Romênia, em junho do ano passado, quando os Teros venceram Portugal por nada menos que 35 x 7, além de terem perdido por pouco da Rússia, 19 x 13, e da Romênia, 29 x 9.
Condores voam, e como!
Os chilenos chegam a 2013 otimistas, ainda mais por terem garantido nos bastidores a partida em casa diante do Brasil na estreia, prometendo colocar mais de 10 mil torcedores no estádio de Temuco. Se os chilenos reverterem o desgaste e a ansiedade brasileiras e o frio de Temuco a seu favor, a viagem para o Uruguai se apoiará no ânimo da equipe. Porém, o último duelo diante dos Tupis (vitória de apenas 19 x 6) e a evolução brasileira, comprovada já no sevens, deixam os chilenos com muita cautela para a partida contra o Brasil.
Já contra o Uruguai, os chilenos terão que se superar, carregando consigo os fantasmas da derrota por 27 x 26 em 2012 em Santiago. A inspiração está na vitória de 2011, em campo neutro, quando os chilenos obtiveram vantagem sobre os uruguaios no pack e arrancaram muitos penais. Para 2013, os Condores vem com força máxima, munidos de seus atletas que atuam no exterior, inclusive o poderoso segunda linha do Pau, da 2ª divisão profissional da França, Pablo Huete. Com um scrum forte, os chilenos prometem um jogo parelho com os uruguaios e muita dificuldade para os brasileiros.
Tupis: novos gigantes?
Mais forte do que nunca. Esse é o Brasil, que vai ao Chile e ao Uruguai em busca de fazer história e ter a sua melhor campanha no Sul-Americano em 49 anos. A cada ano que passa, a distância dos Tupis para Teros e Cóndores só diminui. Em 2009, ano que o Brasil retornou à elite da América do Sul sob o comando do francês Pierre Paparemborde, depois de 16 anos ausente, as derrotas foram contudentes: 79 x 3 diante do Chile, em Santiago, e 71 x 3 para o Uruguai, em Montevidéu. Em 2010, sob o comando do argentino Rodrigo “Toto” Camardón, o Brasil teve melhores resultados, perdendo para o Uruguai por 26 x 10 e para o Chile por 31 x 8, em Santiago. Já em 2011, em Purto Iguazú (Argentina), ainda com “Toto” no comando, o Brasil perdeu por 25 x 6 para os chilenos e 39 x 18 para os uruguaios. Em 2012, em Santiago, já com a parceria com os Crusaders e Brent Frew e Scott Robertson no comando, o Brasil reduziu ainda mais as distâncias, perdendo por 19 x 6 para o Chile e 27 x 15 para o Uruguai, após 20 minutos na frente no placar.
Para 2013, o Brasil apostou numa preparação mais consistente, aproveitando as facilidades do CT de São José e o aumento das receitas para realizar uma gira pela Argentina como preparação. A estratégia adotada pela CBRu foi colocar à prova os Tupis em solo argentino, com uma equipe desfalcada pelos atletas da seleção de sevens, e buscar entrosamento em partidas mais fáceis diante do México, que permitiram à seleção colocar em prática seu sistema de jogo e tudo o que praticou nos treinamentos. Como a própria comissão técnica pontuou ao longo das últmas semanas, o Brasil busca agora sair da lógica antiga de só se defender e jogar para perder de pouco para jogar ofensivamente e para vencer, aproveitando o jogo diante do México para por em prática a nova filosofia.
A intensificação dos treinos físicos sob o comando dos neozelandeses vem levando a uma melhor nítida no ritmo de jogo brasileiro e na capacidade física dos atletas brasileiros que, tradicionalmente, jogavam em condições físicas inferiores a uruguaios e chilenos. Com a chegada do novo treinador de scrum Jason Ryan, os Tupis apostam na evolução de seu pack para jogar de igual para igual com seus concorrentes.
No elenco, o Brasil conta hoje com uma mescla de jovens atletas, que foram testados em solo argentino, com atletas experientes, buscando o equilíbrio. Entre os avançados, jogadores com menor experiência com a seleção, mas muita capacidade, como Abud, Chabal e Leozão, jogarão ao lado de veteranos rodadas como Nativo, Ige e Diegão. Na linha, mesmo sem os lesionados Fernando Portugal e Putim, o veterano Daniel Gregg e a dupla de irmãos Lucas e Moisés Duque prometem dar um toque de qualidade ao jogo de mãos brasileiros, cada vez mais reconhecido internacionalmente, e armar o jogo para os jovens talentos da seleção, como Ogum e Zé. Com os retornos ao Brasil de Moisés e Pedrinho, o Tupis não contarão com nenhum atleta que atue no exterior, diferente de Teros e Cóndores.
Argentina (Pumas)
Avançados: Mauricio Guidone (La Plata), Santiago Iglesias (Universitario Tucumán), Gonzalo Manso (Tucumán RC), Matias Diaz (Teqüe), Santiago Garcia Botta (Belgrano Athletic), Tomás Gilardon (SIC), Ignacio Saenz Lancuba (San Cirano), Tomás Borghi (SIC), César Fruttero (Jockey Club de Villa María), Tomás Lavanini (Hindú), Martin Chiappesoni (Atlético del Rosario), Fidel Lamy (Banco), Pablo Matera (Alumni), Francisco Panessi (Jockey Club de Córdoba), Santiago Rocchia (Huirapuca).
Linha: Pedro Imhoff (Duendes), Santiago Méndez (SIC), Patricio Fernández (Jockey Club de Rosario), Sebastian Poet (Atlético del Rosario), Joaquin Paz (Córdoba Athletic), Santiago Álvarez (CASI), Juan Cappiello (Pucará), Tomás Carrió (Duendes), Dan Isaack (Jockey Club de Rosario), Germán Schultz (Tala), Macario Villaluenga (Huirapuca), Joaquin Paz (Pucará).
Técnicos: Mauricio Reggiardo e Martín Gaitán
Uruguai (Teros)
Avançados: Mario Sagario (Santboiana, Espanha), Oscar Duran (Trébol), Alejo Corral (SIC, Argentina), Rodolfo De Mula (PSG), Nicolás Klappenbach (Champagnat), Arturo Avalo (Carrasco Polo), Cristofer Soares de Lima (Montevideo Cricket), Matías Palomeque (Trébol), Alejandro Nieto (Champagnat), Franco Lamana (Carrasco Polo), Diego Magno (Montevideo Cricket), Santiago Vilaseca (Old Boys), Juan Gaminara (Old Boys), Juan Diego Ormaechea (Carrasco Polo)
Linha: Agustín Ormaechea (Carrasco Polo), Alejo Duran (Trébol), Felipe Berchesi (Carrasco Polo), Rodrigo Martinez (Carrasco Polo), Alberto Roman (PSG), Santiago Gibernau (Ciencias Sevilla, Espanha), Andrés Vilaseca (Old Boys), Juan De Freitas (Champagnat), Matías Arocena (Old Christians), Leandro Leivas (Old Christians), Francisco Bulanti (Trébol), Gastón Mieres (Lobos) e Jerónimo Etcheverry (Valpolicella, 2ª divisão da Itália).
Técnico: Pablo Lemoine
Chile (Cóndores)
Avançados: Manuel Gurruchaga (Old Johns), Felipe Diaz (Viña), Francisco Deformes (Old Blues New York, Estados Unidos), Cristóbal Niedmann (Prince of Wales), Roberto Ayarzun (Viña), Sergio de la Fuente (Dijon, 3ª divisão da França), Renzo Bacigaluppo (Sporting), Matias Cabrera (Old Boys), Rolando Pellerano (Viña), Pablo Huete (Pau, 2ª divisão da França), Alan Guillof (Old Boys), Simon Pardakhty (Prince of Wales), Rodrigo Tobar (Old Johns), Benjamin Soto (Stade Français Santiago), Paul Rasmussen (Old Reds),
Linha: Atilio Manichetti (COBS), Juan Perrota (Universidad Católica), Felipe Braguier (Prince of Wales), Jose Larenas (Universidad Católica), Felipe Porter (Stade Français Santiago), Alvaro Tapia (Los Troncos), Mauricio Urrutia (Sporting), Francisco Neira (Old Johns), Pedro Verschae (Viña), Javier Valderrama (Old Macks), Patrick Muller (Old Boys) e Francisco Cruz (COBS).
Técnico: Omar Tucumán
Brasil (Tupis)
Avançados: Daniel Danielewics “Nativo” (Desterro), Jardel Mendonça “Cocão” (SPAC), Jardel Vettorato (Novo Hamburgo), Jonatas Paulo “Chabal” (Bandeirantes), Leonardo Frota “Leozão” (São José), Lucas Abud (SPAC), Carlos Henrique de Oliveira “Carlão” (São José), Lucas Croffi (Pasteur), Lucas Piero “Bruxinho” (Desterro), Danilo Taino “Camisa” (Ilhabela), Matheus Daniel “Matias” (Jacareí), Saulo Oliveira (São José), João Luiz da Ros “Ige” (Desterro) e Diego Lopes “Diegão” (Pasteur).
Linha: João Pires Neto “Torosso” (SPAC), Leandro Castiglione “Leco” (SPAC), Lucas Duque “Tanque” (São José), Daniel Gregg (Niterói), Moisés Duque (São José), Nelson Oliveira Santos “Nelsinho” (São José), Paulo Santos “Gordo” (Ilhabela), Pedro Henrique Lopes “Pedrinho” (São José), Allan Josefh “Careca” (SPAC), Gustavo Baldino Krahembuhl “Ogum” (Pasteur), Lucas Tranquez “Zé” (SPAC), Marcos Cervi “Grampola” (Desterro) e Matheus Silva “Tcheus” (Ilhabela).
Técnico: Scott Robertson e Brent Frew
Primeira Rodada | Sábado 27 de Abril
Argentina x Uruguai
Kick off: 15:30 hs
Estádio: Estadio Charrúa, Montevidéu, Uruguai
Chile x Brasil (*)
Kick Off: 18:00 hs
Estádio: Estadio Germán Becker, Temuco, Chile
Segunda Rodada | Quarta-feira, 01 de Maio
Argentina x Chile
Kick Off: 15h45 hs
Estádio: Estadio Charrúa, Montevidéu, Uruguai
Uruguai x Brasil (*)
Kick Off: 13h00 hs
Estádio: Estadio Charrúa, Montevidéu, Uruguai
Terceira Rodada | Sábado, 04 de Maio
Argentina x Brasil
Kick Off: 13:00 hs
Estádio: Estadio Charrúa, Montevidéu, Uruguai
Uruguai x Chile (*)
Kick Off: 15:45 hs
Estádio: Estadio Charrúa, Montevidéu, Uruguai
*Jogos válidos pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2015
Obs: Horários de Brasília
Vídeos do Sul-Americano de 2012
Uruguai x Brasil
Chile x Brasil
Uruguai x Chile